quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ouro - mais barato do que você pensa

É muito raro ouvir falar de alguém que investe em ouro, até porque essa modalidade de investimento não é muito comum no Brasil. Por se tratar de um metal precioso, de alto valor financeiro, investimentos em ouro soam como algo distante à maioria das pessoas, o que não é verdade. Veremos aqui que se trata de um investimento bem acessível, mais até do que a maior parte das pessoas acredita e isso pode ser um ótimo negócio.

Em tempos de crise mundial, como vimos em 2008 e estamos sentindo ainda este ano, o ouro costuma aparecer nas manchetes como sendo uma aplicação segura e que pode trazer bons resultados em meio às turbulências do mercado. Isso não ocorre simplesmente pelo fato de ser um metal precioso. Quando as economias mundiais começam a apresentar problemas e os sinais de uma crise começam a ficar mais claros, os grandes investidores costumam migrar seus investimentos das aplicações de maior risco, como ações, para aplicações mais seguras, como commodities, dentre elas o ouro. Por isso é comum a valorização das commodities em tempos de crise.

Além disso, o ouro é a base da referência de valor financeiro no mundo, ou seja, se as moedas dos países se desvalorizassem em uma situação hipotética, e o dinheiro em circulação não valesse mais nada, as únicas coisas que teriam valor seriam as commodities, como petróleo, ouro, prata, etc.; e quando falamos de commodities, o ouro é a que possui maior valor financeiro.

Enfim, investir em ouro, além dessa questão toda da estabilidade e da sensação de segurança, pode se traduzir em bons retornos também, mas o ideal é nunca pensar no curto prazo. No momento atual, onde a Crise Européia e problemas na economia mundial assolam o mercado financeiro, o ouro tem se valorizado de forma consistente e muitos analistas apostam que esse ritmo deve continuar.

A cotação do ouro pode disparar até 600% nos próximos anos se a economia mundial entrar em colapso, afirmou hoje Paul Brodsky, gestor de investimentos da QB Asset Management, em uma conferência em Nova York. Atualmente negociado pouco abaixo de 1.700 dólares a onça (medida equivalente a 28,35 gramas) no mercado internacional, o metal poderia chega a nada menos do que 10.000 dólares.

Claro que essa previsão soa um tanto quanto exagerada, porém segundo Brodsky, os países desenvolvidos têm tomado medidas para desvalorizar suas moedas como forma de reativar as próprias economias. A China já mantém uma política de câmbio praticamente fixo e desvalorizado há vários anos. Com a fraqueza do dólar, o lastro para o valor da moeda de cada país não poderia ser dado pelo dinheiro americano. Restaria aos países, portanto, acumular reservas em ouro para garantir o valor da moeda local.

O ouro já subiu 18% neste ano e chegou a 1.676,60 dólares a onça nos Estados Unidos. Trata-se do 11º ano seguido de valorização do metal. A maioria dos especialistas alerta que já pode ser tarde demais para investir em ouro porque os preços estão 800% acima das cotações de 2000. Quem mesmo assim estiver disposto a comprar o metal pode no Brasil fazer isso de cinco maneiras:

- Contratos negociados na Bolsa (BM&F);
- Comprar barras de ouro no mercado de balcão (entrega física);
- Aplicar em Fundos de capital protegido;
- Comprar jóias;
- Comprar ouro no mercado informal.

A meu ver, a melhor forma de se investir em ouro no Brasil atualmente é através da Bolsa, a BM&FBOVESPA, comprando contratos de ouro disponível, ou seja, certificados com lastro em ouro físico, basicamente ouro fino, sob forma de lingote, fundido por empresa refinadora e custodiado em instituição depositária, ambas credenciadas pela BM&F.

Caso você deseje, pode retirar esse ouro da instituição custodiante, porém a não ser que você realmente faça muita questão, não é algo recomendável. Ao retirar da instituição depositária o ouro perde seu lacre e deixa de ser um ativo financeiro, passando a ser negociado como uma commodity, um metal, no caso ouro físico. Para o ouro novamente retornar a ser ativo financeiro é necessário voltar à ponta do ciclo, ou seja, à fundidora, e o investidor deve arcar com todo o custo de refino, fundição e certificação.

Porém, falando de valores, o que pouca gente sabe, é que o ouro negociado em Bolsa possui o lote padrão de 250 gramas, que equivale atualmente a cerca de R$ 23 mil. O que muita pouca gente sabe ainda é que existem lotes fracionários, onde você pode negociar lotes de 10 gramas e até de 0,225 gramas, que equivalem atualmente a cerca de R$ 930,00 e R$ 21,00 respectivamente. O único ponto a ser observado é que esses lotes fracionários não podem ser retirados em barras de ouro. Caso você deseje isso é necessário possuir ao menos 250 gramas de ouro.

Portanto, o ouro é sim um investimento acessível, e se feito de forma planejada, pode trazer bons retornos além de garantir uma certa tranquilidade, até porque por mais que a cotação do ouro caia, em determinado momento sua tendência caminhará para a alta.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O Mercado de Commodities no Brasil


No último ano um dos assuntos mais abordados pela mídia ampla foi a alta dos preços da commodities, considerada inclusive a vilã da alta da inflação no Brasil nos últimos meses.

Basicamente o mercado de commodities envolve a cadeia produtiva de cada produto, com todos os seus agentes. Porém o mercado de commodities que eu gostaria de tratar aqui é o Mercado Futuro de Commodities no Brasil.

Se a Bolsa de Valores no Brasil já é algo pouco conhecido, quanto mais o Mercado de Commodities Agropecuárias, negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros, a BM&F, braço de Mercados Futuros da bolsa brasileira, a BM&FBovespa.

Esse mercado foi desenvolvido com o intuito de fornecer ferramentas financeiras de proteção de preço para os agentes envolvidos na cadeia produtiva. Por exemplo, um produtor de milho, que está iniciando o plantio da sua lavoura e não sabe o preço que irá receber pela sua produção no momento da colheita, pode se dirigir à Bolsa de Mercadorias e Futuros e efetuar o que chamamos de HEDGE, ou seja, uma proteção de preço, que nesse caso nada mais do que uma venda de um contrato futuro, com data de vencimento próxima ao período em que está programando a colheita da sua lavoura. Dessa forma o produtor tem condições de travar seu preço de venda e garantir que receberá determinado valor pela sua produção de milho.

O que muitos não sabem porém é que esse mercado é aberto para todas as pessoas que tenham interesse em aplicar nos produtos disponibilizados, através da negociação de contratos futuros. No caso da bolsa brasileira, os principais contratos futuros agropecuários negociados são: Café, Milho, Soja, Boi Gordo e Etanol.

Ao contrário do que você pode estar imaginando também não são necessárias elevadas quantidas de dinheiro para fazer o uso desse mercado ou para especular nos preços dos contratos futuros. Para se ter idéia, um contrato futuro de milho exige que você deposite um valor de garantia inicial de aproximadamente R$ 1.000,00 (valor que varia de acordo com a cotação do milho). É claro que temos que ter em mente que esse tipo de operação, quando se está apenas especulando, que não é o caso de um agricultor, um pecuarista ou uma empresa beneficiadora, envolve riscos, justamente por se tratar de um mercado de alta alavancagem. Portanto, para cada contrato de milho o ideal é que se tenha um pouco mais que esses R$ 1.000,00 iniciais, pelo menos o dobro deste valor.

De modo geral, esse tema ainda é totalmente cru para a maioria das pessoas e para fazer-se entender exatamente o funcionamento básico desse mercado necessitaríamos de muito mais tempo para que pudesse explicar todos os detalhes. O intuito aqui é de tomar conhecimento das possibilidades que temos com essa modalidade de investimento que além de tudo é intimamente ligada ao trabalho de muitas pessoas desde a agricultura e a pecuária até a indústria de transformação e o mercado consumidor.

Portanto, quando vemos e ouvimos que a alta das commodities aparentemente é algo nocivo para o nosso bolso, por inflar o preço dos alimentos, vale a pena lembrar que qualquer pessoa pode sim investir nesse mercado e não só se defender dessa alta dos preços, mas também obter bons ganhos com ela.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Brasil, de volta ao colonialismo ou o país do futuro?


Que o Brasil tem vivido um momento economicamente favorável para seu crescimento não é novidade para praticamente ninguém. A Era Lula trouxe muitos benefícios para a população que gozou de programas governamentais de auxílio à pobreza e à educação, dentre outros, além de reajustes salariais e fácil acesso ao crédito, possibilitando assim a ascensão de uma parcela grande da população das classes mais baixas para a classe média.

Mas essa visão elogiada por muitos como a grande solução para os principais problemas econômicos e sociais vividos por países da América Latina pode estar atingindo seu limite no Brasil. Assim como China e Índia, o Brasil cresceu na última década e chegou a um patamar de destaque no cenário internacional. Porém, assim como China e Índia, o Brasil está começando a mostrar sinais de superaquecimento e fraqueza na economia.

No ano passado, problemas econômicos e financeiros ainda não foram tão aparentes no Brasil principalmente pelo fato de o país ter surfado na onda da alta dos preços das commodities. Porém o grande problema no momento é que o Brasil gasta mais do que ganha e investe pouco. Enquanto o preço das commodities seguir em alta o país poderá se aproveitar dessa comodidade, mas aos poucos os sinais de enfraquecimento serão cada vez mais visíveis, já que a moeda brasileira tem se fortalecido de tal maneira que só torna a indústria e o comércio nacional cada vez mais submissa às importações.

É um processo de desindustrialização puro. Ao passo que as exportações para a indústria brasileira se torna desvantajosa, o mercado passa a focar em produtos importados, tornando a cadeia de consumo interno muito dependente do mercado externo.

De acordo com um artigo publicado no Financial Times, o boom global das commodities trouxe uma melhoria de 30% em termos de balança comercial no Brasil - diferença que ganha com as exportações e o que paga pelas importações. Mas em vez de usar essa vantagem para reduzir as dívidas e impulsionar a economia, o país tem repassado para importações adicionais, como é o caso de eletrodomésticos e carros chineses.

E onde entra a população no meio do problema?

Com a queda do dólar frente ao real, a pressão de alta na inflação é grande e a primeira (aparentemente a única) medida que o governo toma para controlar a inflação é subir os juros e, como vimos, a população brasileira nunca teve acesso tão fácil e direto ao crédito como nos últimos anos. O sistema financeiro nacional é seguro, mas o bolso da população é superavitário até quando? Essa é a questão. O Brasil corre risco de criar uma bolha de crédito.

De acordo com a Serasa Experian, uma agência nacional de monitoramento de crédito, o índice de inadimplência do consumidor brasileiro subiu 22% entre janeiro e junho, o maior aumento em nove anos. O consumidor enfrenta uma redução do poder de compra e um aumento do endividamento, e a culpa cai sobre a inflação e o aperto monetário promovido pelo governo.

Vozes mais otimistas do mercado descartam essas previsões, mas concordam que o Brasil terá de fazer mudanças cruciais se quiser continuar se desenvolvendo. "O modelo Lulista é incompleto", cita Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central. "Nós não investimos o suficiente para crescer rápido, por isso estamos passando por estes solavancos."

Portanto, o governo precisará fazer reformas e rever os planos de investimentos para reduzir a dependência econômica dos preços das commodities e poder continuar crescendo nos mesmos níveis e sem sacrificar a economia interna e a população.

Este ano, o "milagre econômico" promovido por Lula ainda permanecerá intacto, já que se projeta uma respeitável taxa de crescimento do PIB de 4%. Com os eventos da Copa do Mundo e das Olimpíadas por vir, o Brasil terá a melhor chance de se livrar do centenário clichê "o país do futuro".

Cabe agora ao governo fazer a parte dele, as commodities não podem continuar sustentando a gastança do setor público e encobrindo o enfraquecimento da indústria. O país precisará de mais investimentos e de reformas públicas, por mais que as projeções para os preços das commodities sejam de alta para os próximos anos.

domingo, 24 de abril de 2011

Investimento Imobiliário: você sabe em que buraco está se metendo?

Nos últimos anos temos visto um crescimento muito grande do setor imobiliário e dos empreendimentos imobiliários, principalmente nas grandes cidades. Esse crescimento trouxe junto uma onda de investidores imobiliários, conhecidos por comprarem imóveis ainda na planta e revendê-los ou alugá-los mais tarde, assim que estiverem sendo concluídos.

O que vamos tratar aqui é justamente o fato de que no meio dessa onda de investidores vieram muitos investidores amadores aplicando seu capital nesses empreendimentos imobiliários e que não possuem o conhecimento adequado para saber onde estão realmente aplicando seu capital. Além disso, por mais que você compre um imóvel apenas para morar é importante tomar alguns cuidados.

Para que seu futuro Lar-doce-lar não se torne uma Casa mal assombrada é necessário tomar alguns cuidados, até porque as pessoas se enganam ao pensar que investimento imobiliário é um investimento sem risco. Vejamos os principais riscos que você corre ao comprar um imóvel na planta:

- Atraso na entrega;
- Qualidade da obra;
- Falência da construtora;
- Diferenças entre o contratado e o entregue;
- Problemas na entrega;
- Problemas na pós-entrega;
- Problemas de documentação com órgãos públicos.

Por mais que pareçam coisas óbvias, esses são os principais problemas registrados com reclamação no Brasil nos últimos anos.

Casos de atrasos na entrega do imóvel são os mais comuns, inclusive entre as grandes empresas do setor e que tem um "nome" a zelar. A qualidade da obra sempre deve ser questionada, de preferência fazer uma vistoria no imóvel acompanhado de um especialista, para evitar futuros problemas como vazamentos, infiltrações e rachaduras.

Outro problema é a possibilidade de falência da construtora. Parece piada mas não é. Muitas vezes nos deixamos seduzir pela forte imagem que a construtora apresenta inicialmente mas por baixo das contas ela pode estar à beira da falência. Um exemplo disso foi nos final dos anos 90, quando a goiana Encol quebrou e deixou nada mais nada menos do que 710 empreendimentos inacabados e 42 mil pessoas sem receber seus imóveis.

Diferenças entre o contratado e o entregue é outro problema sério. Isso acontece quando aquele balcão de mármore na cozinha de grife é substituído por um genérico, entre outros problemas na entrega. A pós-entrega é muito importante, pois por lei o comprador tem direito à garantia de vários itens do imóvel por um determinado período após a entrega, é bom ficar atento a isso também.

Por último, é preciso verificar se a construtora providenciou e regularizou toda a papelada junto aos órgãos públicos e legais, senão você corre o risco de não poder ocupar seu imóvel. Todas as licenças precisam estar autorizadas para que as pessoas possam residir em um imóvel.

Sendo assim, notamos que não é algo tão simples assim investir em imóveis. Você pode até comprar um bom imóvel, que seja entregue no prazo e com os detalhes todos pontuais, sem dores de cabeça, mas quem garante ainda assim que será um bom negócio? Quem garante a sua revenda posteriormente? Quem garante a sua rentabilidade? Por isso que é crucial que se tenha conhecimento do assunto para fazer investimentos.

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Ainda seguindo essa linha, uma alternativa mais simples, menos burocrático e muito rentável são os Fundos Imobiliários, ainda pouco difundidos no Brasil. Para se construir uma obra é necessário capital e uma forma das empresas do setor captarem recursos são esses fundos. Geralmente os fundos são abertos para a construção de Shoppings e Hospitais, são os empreendimentos mais comuns para fundos imobiliários.

Num fundo imobiliário, cada investidor nada mais é do que um sócio do imóvel, onde cada imóvel possui um valor de mercado na planta e esse valor é dividido em cotas, de acordo com o valor investido por cada pessoa.

Dentre as principais vantagens dos fundos imobiliários podemos citar:
- fácil acesso para pequenos investidores (a partir de R$ 1.000,00 já é possível investir em imóveis) a imóveis de alta qualidade;
- possibilidade de valorização da cota (capital investido) através da valorização do imóvel;
- pagamento de aluguéis (dividendos) mensais aos cotistas (valor em média de 0,8% ao mês) livres de Imposto de Renda;
- Burocracia quase ZERO (para se vender um imóvel, por menor que seja, há necessidade de se obter uma série de certidões, anuência do cônjuge, além de custos caros de corretagem, cartório, ITBI, etc., num processo moroso e caro, para negociar uma cota de fundo imobiliário é rápido e prático);
- Segurança maior no investimento, já que além das construtoras, o fundo conta com respaldo de instituições financeiras e agências de classificação de risco;
- Terceirização da Administração (ter cotas de um fundo imobiliário é não ter que administrar diretamente o investimento imobiliário, isso é desempenhada por profissionais do mercado, fiscalizados e sob a responsabilidade de uma instituição financeira administradora);

Atualmente no Brasil, temos em torno de 25 Fundos Imobiliários negociados na Bolsa de Valores com uma média surpreendente de 26,87% de rentabilidade no ano de 2010, sendo que 10 desses 25 fundos apresentaram rentabilidade igual ou superior a 30% no ano.

Outro dado interessante é no quesito dividendos pagos ao cotista. Em 2010 apenas cinco dos 25 fundos remuneraram menos que o CDI. Dos 25 fundos, 10 apresentaram remuneração superior a 9% no ano em dividendos mensais livre de IR.

Conclui-se então que em 2010 por exemplo, não foi muito difícil alcançar um rendimento bruto de 40% em média, somando a valorização do imóvel e o recebimento de dividendos, isso sem falar da inexistência dos trâmites todos e dificuldades de se negociar um imóvel próprio.

Portanto, se você tem interesse de investir em imóveis, fique atento às armadilhas e busque ajuda de especialistas para lhe auxiliar na melhor escolha a ser feita, e muitas vezes um fundo imobiliário vai ser muito mais vantajoso que um famoso imóvel na planta.

Atenciosamente.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Comentário de Mercado 01-04-11

Os mercados asiáticos fecharam com sinais mistos nesta sexta-feira. Tóquio fechou com queda de 0,48% frente à crise nuclear e a recuperação das empresas afetadas. Isso influenciou uma realização nos lucros da semana por parte dos investidores.

Já a maioria dos outros mercados asiáticos estenderam os ganhos da semana, influenciados principalmente pelos bons resultados das empresas chinesas e pela notícia de que os bancos chineses irão aumentar o ritmo dos empréstimos. A Bolsa de Hong Kong fechou em alta de 1,17%, Shanghai com alta de 1,35% e Taiwan com alta de 0,25%. Destaque para o índice Kospi, da Coreia do Sul, que após subir 0,7%, atingiu seu topo histórico, perfazendo nova máxima.

Na Europa os mercados operam em alta agora pela manhã com os investidores avaliando os testes de estresse divulgados ontem sobre os bancos irlandeses e de olho na situação de Portugal. Destaque de alta nas bolsas europeias fica por conta dos bancos.

Na agenda de indicadores europeus do dia, o destaque fica por conta da taxa de desemprego na Zona do Euro no último mês de fevereiro. Segundo os números divulgados pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, no período citado, o percentual de desempregados na região foi de 9,9%, leve queda de 0,1 ponto percentual em relação a janeiro.

Nesse momento Londres opera com alta de 0,97%, Paris com 0,76% de alta, Frankfurt com alta de 1,14%, Milão com leve queda de 0,13% e Madrid com alta de 0,55%.

Por aqui os mercados sugerem um pregão com abertura em alta hoje. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,44%.

Na agenda de indicadores econômicos de hoje temos para as 09h30 a Taxa de Desemprego (expectativa de 8,9%) e o Nonfarm Payrolls (expectativa de 195 mil vagas), às 12h00 o Construction Spending (expectativa de aumento de 0,2%) e o ISM Index (expectativa de queda para 61 pontos).

No mercado interno uma notícia que chama a atenção dos investidores é a dança da cadeira presidencial da Vale, com a confirmação da saída de Roger Agnelli. Fica agora no ar a preocupação com quem irá assumir a maior empresa do Brasil.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Comentário de Mercado 31-03-11

A maioria dos mercados asiáticos voltou a apresentar bons resultados, estendendo os ganhos do dia anterior. A alta em Wall Street foi um dos fatores que animou os investidores da região.

A Bolsa de Tóquio fechou o pregão com alta de 0,5%, estimulados pela desvalorização do iene, fechando o mês com queda de 8,5%. Hong Kong fechou em alta de 0,32%, Seul com alta de 0,7%, Taiwan com alta de 0,43%, puxada pelo setor de tecnologia e Sydney com alta de 0,3%. O destaque de queda ficou por conta da bolsa de Shanghai, com os investidores preocupados com a adoção de medidas de aperto monetário por parte do Governo Chinês, visando controlar a alta da inflação. O principal índice acionário da China fechou com queda de 0,94%.

Na Europa as bolsas operam em sentido oposto, pressionados pela crise fiscal e aguardando o anúncio do teste de estresse dos bancos irlandeses. Portugal também continua na pauta dos investidores. A perspectiva de que o país ibérico seja o próximo a necessitar de auxílios econômicos segue ganhando força no mercado, e as taxas de juro para a dívida soberana portuguesa voltam a atingir patamares recordes, com o título com vencimento de 5 anos com juro superior a 9% ao ano. Ao mesmo tempo, o índice de ações PSI 20, da bolsa de Lisboa, marca baixa de 0,90%.

Na agenda de indicadores econômicos europeus, destaque para a prévia da inflação na Zona do Euro. Segundo os dados divulgados mais cedo pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Europeia, a taxa de inflação anual em março na região foi de 2,6%. Caso essa projeção seja confirmada, o ritmo de aumento dos preços teria aumentado neste mês - em fevereiro, a inflação na Zona do Euro foi de 2,4%.

Nesse momento, Londres opera com queda de 0,2%, Paris com queda de 0,41%, Frankfurt com queda de 0,02%, Milão com queda de 1,05% e Madrid com queda de 0,92%.

Por aqui os mercados futuros mostram certa indefinição quanto aos rumos do mercado. O Dow Jones Futuro opera com 0,03% de alta apenas enquanto que o Ibovespa Futuro abre o dia com leve alta de 0,26%. O dólar opera em queda, perfazendo o menor valor nos últimos 2 anos, cotado a R$ 1,622.

Na agenda de indicadores para o dia de hoje temos às 9h30 o Initial Jobless Claims, com expectativa de queda para 380.000 pedidos, frente os 382.000 da semana anterior. Às 10h45 será divulgado o Chicago PMI, que mede a atividade industrial da região, com previsão de uma queda para 70 pontos frente os 72 do mês anterior e às 11h00 será divulgado o Factory Orders, com expectativa de alta de 0,4%.

No Brasil o que está chamando a atenção hoje é a notícia de que o Banco Central decidiu afrouxar a meta de inflação, dando sinais de que o problema pode estar mais grave do que o inicialmente projetado. A meta será revista.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Comentário de Mercado 30-03-11

As principais bolsas da Ásia fecharam com bons ganhos hoje após os investidores ganharem novo ânimo após a divulgação de alguns balanços corporativos e da notícia da retomada da produção em fábricas importantes no Japão, além do anúncio do desligamento de quatro dos seis reatores da usina nuclear de Fukushima no Japão.

O índice Nikkei, de Tóquio, fechou com forte alta de 2,64%, Hong Kong com alta de 1,70%, Shanghai com leve queda de 0,08%, Sydney com alta de 1,27%, Seul com alta de 0,9% e Taiwan com alta de 0,58%.

Na Europa os mercados seguem operando forte no campo positivo nessa manhã, com o mercado de olho nos rumos da crise, absorvendo as notícias dos vários rebaixamentos de ratings feitos ontem pela S&P e de olho em alguns indicadores. Destaque para dados sobre a confiança do consumidor e na economia na Zona do Euro. Segundo a Comissão Europeia, a confiança na economia de modo geral caiu de 107,9 pontos em fevereiro para 107,3 pontos em março, enquanto que o indicador de confiança do consumidor caiu 0,6 ponto, para -10,6 neste mês. No setor industrial, o indicador de confiança veio 0,6 ponto acima das expectativas, em linha com o mês anterior em 6,6 pontos.

No contexto da crise fiscal que o velho continente enfrenta, Portugal segue como o principal foco das preocupações do mercado. Nesta quarta-feira, os juros cobrados para os títulos do governo português com prazo de vencimento de cinco anos romperam a barreira de 9%.

Nesse momento Londres opera em alta de 0,51%, puxada pelas mineradoras, Paris com alta de 1,02%, Frankfurt com alta de 1,61%, Milão com alta de 1,07%, Madrid com 0,15% e Lisboa com queda de 0,5%.

Nos mercados por aqui indicações de abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,47% enquanto o Ibovespa Futuro opera com alta de 0,42%. O Dólar opera em queda de 0,27% mesmo após a boa queda de ontem e é negociado a R$ 1,642.

Na agenda econômica de hoje temos às 90h15 o ADP Employment, com expectativa de aumento de 205 mil empregos formais em março e às 17h30 serão divulgados os estoques semanais de petróleo nos EUA.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Comentário de Mercado 28-03-11

Os mercados da Ásia começaram a semana com sinais mistos. A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 0,6% com o pessimismo em torno da atual crise nuclear do país e as preocupações com os possíveis impactos disso na economia do país. Hong Kong fechou em baixa de 0,39% com um movimento de realização. Na China, o índice Shanghai fechou com leve alta de 0,2%, com investidores de olho nas blue chips, à medidas que grandes companhias apresentaram sólidos resultados anuais. Em Taiwan a bolsa fechou com baixa de 0,67%, prejudicada pelas empresas de tecnologia. O índice Kospi, de Seul, fechou com leve alta de 0,1% e a Bolsa de Sydney fechou com queda de 0,2%.

Na Europa os mercados operam mistos, com a maioria das principais bolsas no campo positivo. Os principais catalisadores das atenções hoje são a crise nuclear no Japão e os conflitos na Líbia. Há também uma expectativa em torno dos indicadores no mercado norte-americano.

Nesse momento Londres opera com alta de 0,13%, Paris com 0,12% de alta, Frankfurt com queda de 0,12%, Milão com alta de 0,15% e Madrid com alta de 0,32%.

Por aqui os mercados iniciam o dia mistos também. Ao passo que o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,15%, o Ibovespa Futuro iniciou o pregão com queda de 0,2%. O dólar segue com pequena queda, negociado a R$ 1,662.

Na agenda de indicadores previstos para o dia, temos às 10h30 o Relatório referente à renda e aos gastos pessoais dos consumidores americanos, com previsão de aumento de 0,4% e 0,6% respectivamente; às 11h30 temos o Dallas Fed Manufacturing, que mede a atividade manufatureira da região e às 12h00 temos o Pending Home Sales, que mostra a venda de imóveis usados, com previsão de aumento de 0,2% frente à queda de 2,8% em Dezembro.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Comentário de Mercado 24-03-11

As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira em sua maioria. A alta nos preços das commodities e o desempenho das bolsas ontem nortearam os investidores. Tóquio registrou leve queda, 0,15%, em meio à permanência das incertezas sobre a usina nuclear que está no centro da crise japonesa e as preocupações sobre os cortes de produção esperados nas indústrias do país.

Já as bolsas da China fecharam praticamente estáveis com um nítido movimento de realização de lucros nas empresas ligadas aos setores de mineração e bancário. O Índice de Shanghai fechou com queda de 0,06% e o Índice Shenzhen fechou estável. Taiwan teve alta de 0,37%.

A bolsa de Seul fechou em alta de 1,2%, Sydney com alta de 1%, Cingapura a 0,7% e Bombay a 0,79%.

Na Europa as principais bolsas operam em alta aguardando o encontro de líderes europeus quanto à crise fiscal no continente, após o governo de Portugal não conseguir aprovar um pacote de cortes de gastos. Ainda no contexto de crise, a agência de classificação de risco Moody’s anunciou o rebaixamento da classificação de risco da dívida de 30 bancos espanhóis.

No Reino Unido, o NOS (Departamento de Estatísticas do País) divulgou o volume de vendas ao varejo, que teve queda de 0,8% frente ao aumento de 1,5% no mês anterior.

Nesse momento Londres opera com alta de 1,06%, Paris com alta de 1,33%, Frankfurt com alta de 1,82%, Milão com alta de 1,10% e Madrid com alta de 1%.

Por aqui os mercados futuros apontam uma abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,65% e o Ibovespa Futuro com alta de 0,42%. O Dólar opera em queda de 0,3%, cotado a R$ 1,659.

Na agenda econômica de hoje é previsto o Initial Jobless Claims e o Durable Good Orders às 09h30.

Por hora é isso. Bons negócios a todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Comentário de Mercado 21-03-11

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira com investidores buscando barganhas após as fortes perdas da semana passada. Destaque para a alta do petróleo que subia mais de 2% na madrugada de hoje, após forças ocidentais iniciarem ataques aéreos na Líbia para obrigar o líder Muammar Gaddafi a declarar cessar-fogo e encerrar os conflitos com civis.

O Índice MSCI, que mede as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão, fechou com alta de 1,44% hoje. A Bolsa de Tóquio não abriu devido a um feriado nacional.

No Velho Continente, as bolsas seguem no campo positivo, com os investidores buscando renovar a confiança quanto à situação no Japão e acompanhando os conflitos na Líbia.

Entre os destaques positivos do pregão desta segunda-feira, estão as empresas do setor de telecomunicações, impulsionadas por notícias de fusões e aquisições. Em Frankfurt, os papéis da Deutsche Telekom registram forte alta de 12,46% após a norte-americana AT&T ter anunciado a aquisição da T-Mobile nos EUA. Ao mesmo tempo, em Londres, as ações da Vodafone sobem 3,70% e as da BT, 2,03%.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com alta de 1,25%, Paris com alta de 1,87%, Frankfurt com alta de 1,96%, Milão com alta de 0,89% e Madrid com alta de 1,88%.

Por aqui, os índices futuros apontam abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,95% e o Ibovespa Futuro com alta de 1,07%. O dólar opera no terreno negativo, cotado a R$ 1,666.

Na agenda econômica de hoje apenas o Existing Home Sales, que mede a venda de imóveis usados nos EUA, as 12h00, com expectativa de uma queda de 3,7%, após um aumento de 2,7% visto em janeiro, segundo informações da CNBC.

Por aqui, o relatório Focus do Banco Central apontou pela quarta semana consecutiva redução na projeção para o crescimento da economia brasileira em 2011. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, o PIB (Produto Interno Bruto) deverá avançar 4,03% neste ano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Comentário de Mercado 18-03-11

As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira após a reunião do G-7 ontem, onde foi decidido que as economias participantes intervirão no mercado cambial japonês pela primeira vez em mais de uma década. O Japão comprou bilhões de dólares para conter a alta do iene hoje e operadores de mercado notaram também intervenções no mercado por parte de bancos centrais europeus.

"Vai haver um grande efeito ressoando no mercado", disse Kathy Lien, diretor de pesquisa cambial do GFT em Nova York. "Porque o único tipo de intervenção que realmente funciona é a intervenção coordenada, e isso mostra a solidariedade de todos os bancos centrais em termos da gravidade da situação no Japão."

O Índice Nikkei, de Tóquio, encerrou o pregão com significativa alta de 2,7%, acumulando na semana mais de 10% de perdas. Hong Kong apresentou leve alta de 0,07%. Shanghai alta de 0,33%, após o Banco Central da China decidir elevar a taxa de depósito compulsório em 0,5%. Taiwan fechou com alta de 1,35%, Seul com alta de 1,1% e Sydney alta de 1,67%. No campo negativo apenas o Índice Sensex, da Índia, com queda de 1,49%.

Na Europa os principais índices seguem o movimento positivo do mercado, repercutindo a intervenção no câmbio anunciada pelo G-7 para auxiliar o Japão. Na agenda de indicadores, segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, em janeiro deste ano o déficit externo da Zona do Euro foi de € 14,8 bilhões. Por sua vez, o BCE (Banco Central Europeu) divulgou que o saldo negativo de conta corrente para o mesmo grupo de países caiu de € 12,5 bilhões para € 700 milhões entre dezembro e janeiro passados.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com alta de 0,59%, Paris com alta de 0,96%, Frankfurt com alta de 0,61%, Milão com alta de 0,27% e Madrid com queda de 0,16%.

Por aqui os mercados apontam para uma abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,71% ao passo que o Ibovespa opera com alta de 0,85% de alta também. O Dólar opera com queda de 0,5%, cotado a R$ 1,676 enquanto o euro opera com leve alta negociado a R$ 2,367.

A agenda de indicadores hoje é vazia. O destaque para o dia fica por conta da repercussão da reunião do G-7 e os olhares dos investidores começam a retornar sobre os conflitos no norte da África e Oriente Médio, principalmente na Líbia e no Bahrein. Em relação a Gaddafi, na Líbia, o Conselho de Segurança da ONU se omitiu em relação à uma possível intervenção até o momento, há até quem diga já o tosco argumento de que “ruim com Gaddafi, pior sem ele”. De qualquer forma, o imobilismo das nações desenvolvidas preocupa e o preço do barril de petróleo segue sendo foco de especulação.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Comentário de Mercado 17-03-11

As bolsas da Ásia tem mais um pregão de queda nesta quinta-feira após o temor de uma catástrofe nuclear se intensificar no Japão. O desastre japonês gerou uma onda de medo nos mercados financeiros, derrubando ações e outros ativos mais arriscados, como commodities, e impulsionando investimentos mais seguros, como dívidas governamentais. Os investidores tinham dificuldade para medir o tamanho da crise e seus prejuízos.

Ministros das Finanças e membros de bancos centrais do G7 devem discutir o impacto da crise no Japão durante uma teleconferência às 19h (horário de Brasília), mas operadores acreditam que uma intervenção coordenada nos mercados de câmbio é improvável.

O Índice Nikkei fechou com queda de 1,44% puxado pelas empresas exportadoras, que acabam sendo prejudicadas pela forte alta da moeda local, o iene.

Na Europa os principais índices acionários tentam se recuperar um pouco das perdas recentes e operam no terreno positivo nesta manhã. Na agenda de indicadores europeus desta data, o principal destaque fica por conta dos dados sobre o setor de construção na Zona do Euro, que serão divulgados mais tarde.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com alta de 0,91%, Paris com 0,94%, Frankfurt 1,2% de alta, Milão com 0,8% de alta de Madrid com valorização de 0,94%. O índice PSI de Lisboa opera com alta mais amena de 0,2%.

Os mercados futuros por aqui apontam uma abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,59% nesse momento enquanto o Ibovespa Futuro apresenta 0,6% de alta. O dólar opera em queda, negociado à R$ 1,678 e o euro a R$ 2,337.

A agenda de indicadores está recheada hoje. Logo mais às 9h30n serão divulgados os CPI, que mede a inflação nos EUA, com previsão de 0,5% de aumento e os Pedidos de Auxílio Desemprego, com previsão de queda para 388.000, frente aos 397.000 da última semana. Às 10h15 serão divulgados a Produção Industrial, com expectativa de crescimento de 0,6%, e a Capacidade de Utilização Industrial, com previsão de aumento para 76,5%, frente aos 76,1% do mês anterior. Ainda às 11h00 serão divulgados o Phildelphia Fed Index, que mede a atividade manufatureira no Estado, com expectativa de forte queda para 30 pontos frente os 35.9 do mês anterior, e o Leading Indicators, com expectativa de aumento de 1,0% em Fevereiro, contra aumento de 0,1% em Janeiro. As informações são da CNBC.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 15 de março de 2011

Comentário de Mercado 15-03-11

A apreensão tomou conta dos mercados no pregão de hoje. Ações e outros ativos de risco despencaram ao passo que ativos mais seguros como Treasuries dispararam com a piora da crise nuclear no Japão. O aumento nos níveis de radiação em uma usina no nordeste do país atingida pelo tremor gerou uma enorme venda de ações japonesas e criou efeitos de pânico com estocagem de alimentos e outros suprimentos em Tóquio. A Bolsa de Tóquio fechou com queda de 10,55% hoje.

O Índice MSCI, que reúne bolsa da região Ásia-Pacífico exceto Japão, apresentou queda de 3,12% nos negócios hoje.

No Velho Continente o tom pessimista segue imperando nos mercados agora pela manhã, repercutindo a crise no país asiático. A Bolsa de Londres opera com queda de 2,51%, Paris com queda de 3,85%, Frankfurt com 4,38% de queda, Milão com queda de 3,07% e Madrid com baixa de 2,59%.

Nos mercados por aqui as indicações são de abertura em queda. O Dow Jones Futuro opera em queda de 2,01% enquanto o Ibovespa Futuro opera com queda de 2,33%. O dólar opera com alta de 0,9%, cotado a R$ 1,681 e o Euro também segue em alta, negociado a R$ 2,336.

A agenda econômica de hoje nos EUA apresentará logo mais às 9h30 o NY Empire State Index, que mede a atividade manufatureira de NY, o Import & Export Prices, que mede os preços dos bens importados e exportados excluindo-se algumas commodities, as 10h00 temos o Fluxo de Capitais dos EUA, as 11h00 o NAHB Housing Market Index que revela a venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano. No meio da tarde teremos ainda a Decisão do FOMC (Federal Open Market Committee) que anunciará a taxa básica de juros dos EUA.

Por hora é isso. Qualquer dúvida estou à disposição.

Atenciosamente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Comentário de Mercado 10-03-11

As bolsas asiáticas fecharam em queda no pregão de hoje. Os principais motivos que levaram a essa queda foram vários, desde o fechamento negativo das bolsas de NY ontem, passando pelas tensões na Líbia e o fraco desempenho comercial da China. O déficit de US$ 7,3 bilhões na balança comercial da China assustou os mercados. As exportações cresceram 2,4% enquanto as importações tiveram um aumento de 19,4%.

A Coréia do Sul elevou a taxa de juro para 3% ao ano, uma vez que a inflação atingiu o pico para 27 meses.

A bolsa de Tóquio fechou com queda de 1,47%, Hong Kong com queda de 0,82%, Shanghai com 1,51% de queda, Taiwan com queda de 1,22%, Sydney com queda de 1,48% e Seul com queda de 0,99%.

Na Europa, os principais índices acionários também operam no vermelho agora pela manhã com os mercados avaliando a crise fiscal e os conflitos na Líbia. Além disso, a agência de classificação de risco Moody´s anunciou o rebaixamento do rating soberano da Espanha de Aa1 para Aa2, com perspectiva negativa. Dentre os países chamados PIIGS, a Espanha é o que mais causa preocupação devido ao tamanho de sua economia.

Nesse momento Londres opera com queda de 1,13%, Paris com queda de 0,64%, Frankfurt com queda de 0,76%, Milão com 1,01% de baixa e Madrid com queda de 1,21%.

Por aqui as indicações são de abertura no mesmo rumo, negativo. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera com leve queda de 0,12% e o Ibovespa Futuro opera com queda de 0,55%. O dólar opera com leve alta cotado a R$ 1,666. O Euro opera em queda frente ao rebaixamento de rating da Espanha e é cotado a R$ 2,305.

Na agenda econômica temos indicadores importantes hoje. Logo mais as 10h30 será divulgado os Pedidos de Auxílio Desemprego nos EUA e o saldo da balança comercial norte-americana em janeiro. As 16h00 o Departamento do Tesouro Americano fornece os dados mensais do orçamento do governo.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Comentário de Mercado 04-03-11

As bolsas da Ásia fecharam em alta hoje, puxadas por investidores em busca de barganhas após os declínios recentes. A queda das ações nas últimas semanas, baseada principalmente na alta do petróleo e nos conflitos do Oriente Médio e norte da África, mostraram que o mercado de certa forma está resistente aos impactos causados, pois a queda não foi tão forte como das últimas vezes em que isso ocorreu.

O recuo nas cotações do barril de petróleo e os bons indicadores econômicos divulgados ontem nos EUA também trouxe certo alívio aos mercados.

O Índice MSCI, que reúne as bolsas da Ásia e Oceania exceto Japão, fechou com alta de 1,32% hoje. O Índice Nikkei, em Tóquio, fechou com alta de 1,02%.

Na Europa, as bolsas operam em alta agora pela manhã com destaque para os setores financeiro e automobilístico. Na agenda de indicadores da Europa não está prevista a divulgação de nenhum indicador.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com alta de 0,45%, Paris com alta de 0,27%, Frankfurt com alta de 0,58%, Milão com alta de 1,06% e Madrid com alta de 0,2%.

Por aqui, os mercados futuros apontam abertura em leve alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,21% nesse momento. O dólar na BM&F opera estável, negociado a R$ 1,658.

Atenção voltada para a agenda de indicadores nos EUA que trará dados sobre o mercado de trabalho. As 10h30 será divulgado a taxa de desemprego, com expectativa de uma taxa em 9,1%, o Nonfarm Payroll, com expectativa de alta de 200.000 empregos. O governo também divulgará o Factory Orders as 12h00, com expectativa de um aumento de 2% em janeiro, após a queda de 0,2% em dezembro.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Comentário de Mercado 02-03-11

As bolsas asiáticas fecharam em queda, diante da preocupação de que a turbulência política no norte da África e no Oriente Médio e a consequente elevação dos preços do petróleo afetem o crescimento econômico mundial.

Os mercados sentiram a pressão por conta do conflito. A Bolsa de Tóquio fechou o pregão de hoje com a maior queda em mais de 6 meses, com desvalorização de 2,43%. Hong Kong fechou com queda de 1,49%, Shanghai com queda de 0,18%, Sydney com queda de 0,45% e Seul com queda de 0,57%.

Na Europa, o mercado segue o mesmo rumo, pressionado pelas tensões no continente vizinho. Além disso, o mercado deve repercutir principalmente a inflação no atacado em janeiro na Zona do Euro, dentre os indicadores a serem divulgados. Segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, o PPI (Producer Price Index) teve taxa de 1,5% em Janeiro.

O mercado repercute nesta manhã novas notícias sobre a crise fiscal no velho continente. Mais cedo, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s anunciou a manutenção dos ratings soberanos de Portugal e Grécia em supervisão negativa. Ademais, o governo português também recomprou títulos com vencimento em abril e julho no total de € 110 milhões. Essa é a segunda operação do gênero em duas semanas.

Nesse momento Londres opera em queda de 0,46%, Paris com queda de 0,71%, Frankfurt com queda de 0,53%, Milão com queda de 0,76% e Milão com queda de 1,08%.

Por aqui, os mercados futuros apontam possibilidade de abertura em leve alta. O Dow Jones Futuro nesse momento opera com 0,11% de alta. O dólar futuro na BM&F opera com queda de 0,15%, negociado a R$ 1,670.

Na agenda econômica dos EUA está previsto para hoje a divulgação do ADP Employment as 10h15, com expectativa de criação de 170.000 postos de trabalho (CNBC), dos Estoques de Petróleo as 12h30 e ao final da tarde, as 16h00, o FED divulga o relatório sobre o desempenho da economia no país, com a leitura do Livro Bege.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

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terça-feira, 1 de março de 2011

Comentário de Mercado 01-03-11

Bolsas da Ásia fecham em alta em sua maioria, impulsionadas por indicadores sobre a economia Chinesa. Os índices de atividade industrial da China, divulgados pela Federação de Logística e Compras da China e pelo HSBC, mostraram que a atividade industrial continuou se expandindo em fevereiro, embora num ritmo menor, o que reduziu o temor de aperto monetário no gigante asiático.

A bolsa de Tóquio fechou com alta de 1,22%, Hong Kong com alta de 0,25%, Shanghai com alta de 0,47%, Sydney com queda de 0,07% e Seul não houve pregão por conta de um feriado local.

No Velho Continente, a maior parte dos principais índices acionários segue o mesmo rumo da Ásia, seguindo o otimismo com os balanços corporativos divulgados na sessão de hoje nos setores de mineração e automobilístico. O mercado segue ainda de olho na tensão política na Líbia e na agenda de indicadores.

Na agenda de indicadores, o mercado deve dar maior atenção para a inflação e o desemprego na Zona do Euro. Segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, o CPI (Consumer Price Index) registrou variação de 2,4% em fevereiro, ao passo que a taxa de desemprego em janeiro na região foi de 9,9%.

Nesse momento, Londres opera estável, com alta de 0,06%, Paris com alta de 0,29%, Frankfurt com alta de 0,6%, Milão com alta de 0,4% e Madrid com queda de 0,6%.

Por aqui, indicações de abertura em leve alta. O Dow Jones Futuro em NY opera com alta de 0,19% enquanto no Brasil, o dólar futuro opera em queda, cotado à R$ 1,670. O euro também opera em queda, cotado à R$ 2,308.

Na agenda de indicadores norte-americanos temos hoje às 12h00 o Construction Spending, que mede as despesas com a atividade de construção, onde a expectativa é de queda de 0,4% em Janeiro, de acordo com analistas da CNBC), e também às 12h00 será divulgado o ISM Index, que mede a atividade industrial do país. A expectativa é de que o indicador venha com leve alta, à 60.9 pontos em fevereiro.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 28-02-11

A maioria das bolsas asiáticas fecharam em alta no pregão de hoje, apresentando uma leve recuperação em relação às perdas da semana passada, puxadas pela trajetória positiva das bolsas ocidentais na sexta-feira. As preocupações com as tensões no Oriente Médio e Norte da África continuam impactando no mercado, principalmente nos preços do petróleo.

Foi divulgado hoje também a produção industrial no Japão, que veio abaixo do esperado, 2,4% de alta na passagem mensal.

No fechamento, Tóquio apresentava alta de 0,93%, Hong Kong 1,42%, Shanghai 0,92%, Sydney queda de 0,03% e Coréia do Sul queda de 1,2%.

Na Europa os sinais dos principais índices acionários estão mistos agora pela manhã, repercutindo a divulgação de novos balanços corporativos e com a atenção voltada para a agenda de indicadores. Entre os indicadores econômicos divulgados nesta data no velho continente, o destaque principal é a inflação ao consumidor em janeiro. Segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, o CPI da Zona do Euro no mês passado teve taxa anual de inflação de 2,3%.

No campo corporativo, destaque para o balanço do HSBC, que decepcionou os analistas ao apresentar um lucro de US$ 13,2 bi, bem abaixo do esperado. Nesse momento, as ações do banco caem mais de 5% na Bolsa de Londres. No campo positivo, destaque para as ações do Societé Générale, da Volkswagen e da Pearson.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,39%, Paris com alta de 0,25%, Frankfurt com alta de 0,4%, Milão com queda de 0,05% e Madrid com variação nula, estável no momento.

Por aqui, os mercados apontam para uma possível abertura em leve alta. O Dow Jones Futuro nesse momento opera com 0,27% de alta. O dólar opera em queda de 0,27%, cotado à R$ 1,658 enquanto o euro opera em alta de 0,5%, cotado à R$ 2,296.

Destaque hoje fica por conta da agenda de indicadores dos EUA lotada. Segue:

- 10h30: Personal Income, calcula a renda individual;
- 10h30: Núcleo PCE, mostra o relatório de gastos pessoais;
- 11h45: Chicago Purchasing Managers´ Index, mede a atividade industrial da região, expectativa de queda para 67,5 pontos;
- 12h00: Pending Home Sales, vendas de imóveis usados pendentes;
- 12h30: Dallas Fed Manufacturing, mede a atividade manufatureira na região.

Por aqui, atenção aos balanços corporativos. Na sexta-feira foi divulgado o balanço trimestral da Petrobrás, que apresentou expansão de 38,38% em relação ao mesmo período de 2009. No ano de 2010, o crescimento foi de 17% em relação à 2009, com um recorde de R$ 35,189 bi. O resultado ficou acima das expectativas dos analistas, que contavam com um lucro de pouco menos de R$ 9 bi no último trimestre, sendo que foi reportado R$ 10,6 bi. Outro destaque foi o balanço da TAM, porém negativo, houve queda no lucro em comparação com 2009.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 25-02-11

As bolsas da Ásia fecharam em alta no pregão de hoje, se recuperando das recentes perdas na semana. A presença de investidores em buscar de ofertas alavancou as compras nas bolsas da região. Outro fator que trouxe certo alívio imediato foi uma retração nos preços do petróleo.

O declínio dos preços do petróleo ajudou a sustentar o sentimento dos investidores depois que a Agência Internacional de Energia (AIE) garantiu estar preparada para liberar estoques de emergência, a fim de cobrir qualquer interrupção no fornecimento que venha a resultar da turbulência na Líbia e na região. A Arábia Saudita também disse que está em "conversas ativas" com as companhias petrolíferas europeias para compensar a interrupção da produção líbia.

Em Tóquio, Toyota e Honda lideraram as altas do pregão após corretoras melhorarem a recomendação para as empresas. O Índice Nikkei fechou com alta de 0,71%. Hong Kong fechou com alta de 1,82%. Na China, o Índice de Shanghai fechou no 0x0 e o Índice Shenzhen Composite fechou com alta de 0,1%. Taiwan, Seul e Sydney também fecharam em alta, de aproximadamente 0,7%.

Na Europa, as principais bolsas operam em alta nesta manhã. Na agenda de indicadores europeus desta data, destaque para a revisão do PIB do Reino Unido no último trimestre do ano passado. Os números divulgados apontam uma queda de 0,6% nos três últimos meses do ano passado sendo que a estimativa anterior era de queda de 0,5%. Já na comparação anual, o PIB do quarto trimestre de 2010 é 1,5% maior que o do mesmo período de 2009.

Nesse momento, a bolsa de Londres, com alta de 0,24%, está com as negociações interrompidas por problemas técnicos, a bolsa de Paris opera com alta de 1,35%, Frankfurt com alta de 0,47%, Milão com alta de 1,76% e Madrid com alta de 1,65%.

Por aqui, os mercado futuros apontam uma abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera em alta de 0,56%. O dólar está sendo negociado em . Na agenda de hoje temos apenas a previsão de dois indicadores, porém ambos de peso. Às 11h30 será divulgado o PIB norte-americano, com uma expectativa de uma taxa de crescimento de 3,4%, frente à leitura anterior de 3,2%, de acordo com analistas pesquisados pela CNBC. Às 12h55, será divulgado o Michigan Sentiment, que mede a confiança do consumidor nos EUA, a expectativa é de que o índice venha em torno dos 75 pontos.

Por hora é isso. Bons negócios a todos!

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 24-02-11

Os mercados asiáticos fecharam o dia em baixa com exceção da China. A queda em Wall Street e o efeito Líbia mantiveram as bolsas mais um dia sob pressão.

A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 1,2%, uma vez que a escalada das tensões no Oriente Médio e no Norte da África, juntamente com a alta do petróleo e o enfraquecimento do dólar combinaram-se para afundar as ações das empresas exportadoras, como a TDK. Ao mesmo tempo, planos diluentes de financiamento no mercado acionário por parte da Tobu Railway e de outras empresas tiraram o entusiasmo dos investidores.

Já o Índice de Shanghai fechou com ligeira alta de 0,56%, puxado pelo otimismo dos traders com expectativas positivas para os resultados corporativos das empresas locais. Destaque para o setor aéreo.

O Índice MSCI, que reúne todas as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão, fechou em queda de 1,12%.

No Velho Continente, os mercados operam em baixa. A pressão segue sendo por conta do conflito na Líbia e que traz preocupações em primeiro plano à Europa. Na Alemanha, foi divulgado os dados sobre o crescimento do PIB do 4º trimestre de 2010, que apresentou um avanço de 0,4%. É esperada ainda a divulgação da confiança do consumidor na Zona do Euro.

Outro fator que começa a incomodar os países europeus é a imigração irregular de pessoas dos países em conflito no norte da África. A Itália é o principal alvo destas pessoas. Alemanha e França já se mostraram bem desfavoráveis à receber esses imigrantes.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,28%, Paris com queda de 0,31%, Frankfurt com queda de 1,02%, Milão com 0,07% de queda e Madrid com 0,52%.

Nos mercados por aqui, indicações de abertura em queda. O Dow Jones Futuro opera em baixa de 0,45%. Destaque fica por conta da agenda de indicadores, que por sinal será bem movimentada hoje. Segue:

• 10h30 – Chicago Fed National Activity Index, que mede a atividade econômica na região de Chicago;
• 10h30 – Durable Good Orders, pedidos de bens duráveis para a indústria nos EUA, expectativa de um aumento de 2,7% (CNBC);
• 10h30 – Initial Jobless Claims, pedidos de auxílio desemprego, expectativa de permanecer estável em 410.000 pedidos (CNBC);
• 12h00 – New Home Sales, vendas de imóveis novos, expectativa de queda para 310.000 unidades frente as 329.000 registradas em janeiro;
• 12h00 – Existing Home Sales, vendas de imóveis usados;
• 12h30 – Estoques semanais de petróleo nos EUA;

Destaque nos EUA hoje também para o balanço da General Motors, que deverá servir de pivô para o sentimento do investidor em relação à indústria automobilística. A expectativa é de que sejam reportadas vendas aproximadas em US$ 33 bilhões com ganhos equivalentes à 46 cents por ação, de acordo com um levantamento feito pela Reuters.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 23-02-11

À exceção da China, os mercados da Ásia estenderam as perdas nesta quarta-feira. A reação negativa de Wall Street à crise na Líbia norteou os investidores nas bolsas da região. A Bolsa de Tóquio fechou em queda pela segunda sessão consecutiva, diante da continuidade das preocupações com a revolta popular no Oriente Médio e no Norte da África, ao mesmo tempo em que ações da Toyota, da Sony e de outras exportadoras declinaram com a valorização do iene.

Na China, apesar dos temores quanto ao cenário externo, que levaram o índice Shanghai à uma forte queda na sessão de ontem, o principal índice de ações fechou em alta, impulsionado pela valorização de papéis de mineradoras de ouro, uma commodity geralmente considerada como investimento seguro, e que registrou forte alta desde o início dos protestos no norte da África e no Oriente Médio.

Tóquio fechou com queda de 0,8%, Hong Kong teve perdas de 0,36%, o índice de Shanghai teve alta de 0,25%, Sydney teve queda de 0,24% e Seul teve queda de 0,4%.

Na Europa, os principais índices acionários operam com sinais mistos nesta manhã, ainda pressionados pela tensão na Líbia e também pelo pregão negativo notado ontem no mercado norte-americano.

Destaque para os indicadores europeus hoje. A divulgação da minuta da última reunião do BoE (Bank of England) trouxe uma surpresa ao mercado. Com o recente aumento da inflação, cresceu o número de membros da autoridade financeira britânica votando a favor do aumento dos juros no Reino Unido.

Além disso, a Eurostat divulgou o número de novos pedidos à indústria na Zona do Euro referente á dezembro, que apresentou uma elevação de 2,1% dos novos pedidos feitos na região.

Nesse momento Londres opera em queda de 0,52%, Paris com alta de 0,18%, Frankfurt com queda de 0,36%, Milão tentando se recuperar, com alta de 0,52% e Madrid com alta de 0,14%.

Por aqui os mercados futuros tentam esboçar alguma reação após a forte queda vista ontem. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,4% nesse momento. O dólar futuro opera em queda de 0,27%, cotado à R$ 1,669.

Na agenda de indicadores hoje será divulgado apenas o Existing Home Sales, às 12h00, que calcula as vendas de imóveis usados nos EUA. De acordo com economistas pesquisados pela CNBC, é prevista uma queda de 0,8% para uma média de 5,25 milhões de unidades.

Não teremos hoje o relatório semanal de estoques de petróleo, como de costume, por conta do feriado na segunda passada nos EUA. Será divulgado amanhã.

Ainda no mercado interno, de olho na divulgação de balanços corporativos.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 22-02-11

As bolsas da Ásia fecharam em queda no pregão de hoje. Os investidores mostraram aversão ao risco, devido ao agravamento dos conflitos geopolíticos no norte da África e no Oriente Médio, especialmente com a situação na Líbia, grande produtora de petróleo.

A agência de classificação de risco Moody's mudou de estável para negativa a perspectiva da nota de crédito "Aa2" do Japão, alertando que as políticas do governo podem não ser suficientes para controlar a dívida pública. O Índice Nikkei, em Tóquio, fechou com queda de 1,8%, maior queda em quatro meses.

As bolsas da China tiveram um dia de queda forte também, pressionadas pela reiteração de Pequim em manter a alta dos preços sob controle. Shanghai fechou com queda de 2,6% e o Índice Shenzhen fechou com queda de 2,7%. Em Hong Kong o índice recuou 2,1%. Segundo analistas, as pessoas estão comprando ouro e petróleo em vez de ações, numa sinalização clara de aversão ao risco.

Na Europa o movimento do mercado é o mesmo. O clima de forte tensão na Líbia e em países da região levou os principais índices acionários europeus para o campo negativo. Quanto ao cenário de indicadores econômicos, destaque para o maior superávit orçamentário do Reino Unido desde julho de 2008, com um saldo positivo de £ 3,74 bilhões.

O petróleo na Europa continua atingindo preços elevados. Agora pela manhã o barril Brent em Londres estava sendo cotado à US$ 106,84 enquanto o barril Crude estava sendo cotado à US$ 93,52, alta de mais de 8%.

Nesse momento, a bolsa de Londres opera com queda de 1,12%, Paris com queda de 1,54%, Frankfurt com queda de 0,40% e Madrid com queda de 1,45%.

Por aqui os mercados futuros denotam um dia de quedas para as bolsas. Nesse momento o Dow Jones Futuro trabalha em forte queda de 0,79%. O dólar opera com leve alta cotado à R$ 1,671 e o Euro à R$ 2,286.

Na agenda econômica de hoje é esperado às 11h00 o S&P/Case-Shiller Home Price, que denota a trajetória dos preços das casas nos EUA. A expectativa é de que o índice suba para 66 pontos em comparação aos 65,6 pontos vistos em Janeiro. Às 12h00 será divulgado a Confiança do Consumidor pelo Conference Board e ainda será divulgado o Richmond Fed Manufacturing, que demonstra a atividade manufatureira da região.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Investimentos em 2011

Renda Fixa

O que é investimento em renda fixa?

Muitas pessoas enxergam a “renda fixa” como aquela aplicação que remunera um pouco mais que a poupança, mas no final das contas não sabem dizer do que se trata realmente.

Cada vez que você compra um título de renda fixa você está basicamente emprestando dinheiro ao emissor do título, que pode ser o seu banco, uma empresa ou o governo. Os juros cobrados nada mais são do que a remuneração que você recebe por emprestar seu dinheiro.

A remuneração dos títulos de renda fixa, independente de quem seja o emissor, pode ser definida no momento em que você adquire o título, pré-fixado ou, pode ser vinculada a um índice variável, nesse caso pós-fixado.

Dentre os títulos de renda fixa, os mais comuns e populares no mercado são os CDB´s, os Títulos Públicos e as Debêntures. Neste artigo vamos nos ater aos CDB´s, talvez a aplicação em renda fixa mais utilizada atualmente.

CDB

O Certificado de Depósito Bancário é um título emitido por bancos comerciais, de desenvolvimento, de investimento e múltiplos representativos de depósitos a prazo.

Trata-se de um investimento em renda fixa bem interessante para quem deseja retorno maior que a poupança, podendo muitas vezes remunerar até o dobro da caderneta de poupança, sem correr maiores riscos.

Tomando por base o ano de 2011, a previsão para a taxa de juros é de alta ao longo do ano, sendo assim não é interessante um CDB pré-fixado, já que o CDB pós-fixado geralmente é indexado à taxa CDI, que é como se fosse uma taxa SELIC do setor privado, tende a acompanhar as variações da taxa básica de juros, a SELIC .

Outro ponto interessante que deve ser observado quando se aplica em CDB´s é que geralmente os grandes bancos são a pior opção. O único risco de você perder dinheiro aplicando em CDB´s é de o banco no qual você fez a aplicação quebrar, por isso os bancos maiores, que supostamente possuem menor risco de quebra, oferecem taxas inferiores de remuneração, por considerarem seu risco menor que outros bancos menores.

Bancos menores por sua vez possuem uma necessidade de captar capital no mercado maior que bancos grandes, logo, oferecem taxas maiores para aumentar a atratividade dos seus títulos. Portanto, devemos analisar com cuidado, certos bancos ofertam taxas até 10% maiores que outros.

Uma dica é buscar uma corretora de valores que trabalhe com aplicações de renda fixa, pois esta pode lhe oferecer CDB´s de mais de um banco, buscando alinhar seu perfil, seu horizonte e sua estratégia de investimentos. Outro fator interessante é que as taxas de administração das corretoras geralmente são inferiores à dos bancos.

Além do mais, para aplicações até R$ 70.000,00 vale a pena buscar as melhores remunerações possíveis, independente do risco do banco, visto que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante qualquer aplicação até esse valor em caso de inadimplência ou quebra do banco.

Portanto, fica aí mais uma dica de investimento para este ano. Essa aplicação visa um perfil mais conservador, vai te proporcionar ganhos reais maiores que a poupança e com risco muito baixo, devido à solidez do sistema financeiro nacional. E o mais importante de tudo: sempre procure orientação adequada, muitas vezes a melhor oportunidade está em baixo do nosso nariz e não enxergamos.

Atenciosamente.

Comentário de Mercado 18-02-11

As bolsas asiáticas fecharam o pregão de hoje com sinais mistos, porém fecharam a semana com o maior ganho em dois meses, em meio a queda nas preocupações sobre a inflação que encorajou os investidores a aumentarem sua exposição ao risco.

As Bolsas da Indonésia e Índia, que despencaram no mês passado, tiveram grande procura por pechinchas nesta semana, enquanto as principais bolsas acabaram sentindo a pressão da realização de lucros por parte dos investidores.

Destaque também para a notícia de que o governo chinês elevou o compulsório em 0,5%. Desde o fim do ano passado, o banco central chinês vem adotando uma série de medidas para tentar controlar a inflação no país, com aumentos no compulsório, nos juros e no requerimento de capital das instituições financeiras.

A bolsa de Tóquio fechou com alta de 0,06%, Hong Kong 1,26%, Shanghai com 0,93% de queda, Sydney fechou estável e Seul fechou com alta de 1,8%.

Na Europa as bolsas operam em queda, repercutindo a notícia do aumento do compulsório na China, analisando os resultados corporativos e ainda de olho na crise de crédito européia.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,51%, a bolsa de Frankfurt com queda de 0,12%, a bolsa de Paris com queda de 0,02%, Milão com 0,8% de queda e Madrid com queda de 0,87%.

Logo mais será divulgado a inflação na Alemanha (CPI) e as Vendas ao Varejo do Reino Unido (Retail Sales).

Por aqui os mercados futuros apontam para uma abertura em leve queda. O Dow Jones opera nesse momento com queda de 0,07%. O dólar futuro opera com leve alta aqui, cotado à R$ 1,665. O Euro opera em queda, cotado à R$ 2,258.

Não temos indicadores importantes previstos para hoje.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 17-02-11

As bolsas asiáticas avançaram no pregão de hoje apoiadas em fortes resultados corporativos e no otimismo demonstrado pelo FED (Federal Reserve) quanto à recuperação da economia norte-americana. O Índice Nikkei, de Tóquio fechou com alta de 0,26%. O índice MSCI que reúne as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão fechou com alta de 0,37%.

"O humor nos mercados globais está extremamente positivo e, se os cenários externos não mudarem muito, o atual rali pode se manter até o Nikkei atingir 11 mil pontos", disse Kazuhiro Takahashi, gerente geral na Daiwa Securities Capital Markets.

As ações do Japão ganharam cerca de 6%o até agora este ano, respondendo pelo melhor desempenho entre as bolsas asiáticas em 2011, enquanto o índice das bolsas da região exceto o Japão acumula queda de mais de 2% no ano, decorrente de preocupações quanto à inflação e à saída de recursos de mercados emergentes para os desenvolvidos.

Na Europa, as bolsas operam estáveis nesse momento. Após terem aberto o pregão com ganhos, nesse momento estão entrando no terreno negativo, avaliando os resultados corporativos divulgados hoje e de olho na crise fiscal. Às 13h00 será divulgado o Índice de Confiança do Consumidor na Zona do Euro.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com queda de 0,04%, Paris com queda de 0,01%, Frankfurt com queda de 0,06%, Milão com queda de 0,02% e Madrid com alta de 0,04%.

Por aqui, os mercados apontam uma possível abertura em queda. O Dow Jones Futuro opera estável, sem variação, porém o S&P 500 e o Nasdaq Futuros operam em queda. O Índice Bovespa Futuro opera também em queda, de 0,21%. O dólar opera estável, cotado à R$ 1,673 e o Euro é negociado em baixa, cotado à R$ 2,266.

Na agenda econômica de hoje temos indicadores de peso a serem divulgados. Às 11h30 será divulgado o Índice de inflação ao consumidor dos EUA, o CPI e o indicador de Pedidos de Auxílio Desemprego. Às 13h00 tomaremos conhecimento do Philadelphia Fed Index, que mede a atividade industrial na respectiva região e também o Leading Indicators, relatório que compreende vários índices já divulgados e serve como prévia para o desempenho da economia norte-americana.

Vale a ficar atento nos balanços corporativos que serão divulgados hoje aqui no Brasil.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 15-02-11

As bolsas asiáticas fecharam com sinais mistos nessa terça-feira. Os investidores reagiram de forma distinta aos dados da inflação na China e à notícia de que o BoJ (Bank of japan) optou por manter a taxa básica de juros entre 0 e 0,1%. A inflação ao consumidor na segunda maior economia do mundo marcou taxa anual de 4,9% em janeiro, resultado abaixo do esperado pelos analistas. Outro fator que travou de certa forma os mercados hoje é a agenda econômica ao redor do mundo. A Ásia aguarda com ansiedade notícias sobre a Europa e principalmente sobre os EUA hoje.

Tóquio encerrou o dia com 0,2% de alta, Honk Kong com 0,96% de queda, Shanghai fechou estável e Sydney apresentou leve alta de 0,39%.

Na Europa, leve alta nos mercados agora pela manhã, basicamente impulsionados por bons resultados corporativos. Na Alemanha, principal economia européia, foram divulgados números sobre o PIB (Produto Interno Bruto), que cresceu 0,4% no último trimestre do ano passado. Desta forma, o crescimento da economia na passagem trimestral ficou abaixo das expectativas do mercado.

Já no Reino Unido, foram divulgados nesta manhã índices de preços ao consumidor (CPI) no mês passado, de preços no varejo (Retail Price Index) também em janeiro e de preços de casas (House Price Index) no último mês de dezembro. O CPI inglês registrou taxa anual de 4% em janeiro, 0,3 ponto percentual acima do resultado dezembro.

Por fim, foram divulgados os números sobre o PIB da Zona do Euro também no quarto trimestre de 2010. Nos últimos três meses do ano passado, a economia da Zona do Euro registrou um crescimento de 0,3% na passagem trimestral, enquanto que o consenso do mercado apontava para crescimento de 0,4%. Em suma, os dados econômicos não são os mais animadores, já que praticamente todos vieram abaixo do esperado.

Nesse momento Londres opera com alta de 0,06%, Paris com alta de 0,38%, Frankfurt com 0,22% de alta, Milão com 0,92% de alta e Madrid com 0,88% de alta.

Nos mercados por aqui expectativa de abertura indefinida. O Dow Jones Futuro aponta para o campo negativo, operando nesse momento com queda de 0,06%. O dólar aponta para uma possível abertura em alta do Ibovespa, operando em queda de 0,18% nesse momento, cotado à R$ 1,670.

O foco do mercado hoje está na agenda de indicadores norte-americana, recheada de notícias. Segue abaixo:

11h30 | Retail Sales | Janeiro - Índice que revela as vendas totais do mercado varejista no mês, não levando em conta o setor de serviços.
11h30 | NY EmpireState Manufacturing Index | Fevereiro - O indicador mede a atividade manufatureira no estado de Nova York. As indústrias respondem a um questionário com os principais índices econômicos e com as perspectivas para os Estados Unidos nos próximos seis meses.
11h30 | Import Prices | janeiro - O indicador mede os preços de bens importados nos Estados Unidos, excluindo petróleo.
11h30 | Export Prices | janeiro - O indicador mede os preços de bens exportados nos Estados Unidos, excluindo produtos agrícolas.
12h00 | Fluxo de Capitais - Líquido | Dezembro - Divulgado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, o indicador revela o fluxo de capital estrangeiro e doméstico no país.
13h00 | NAHB Housing Market Index | Fevereiro - Divulgado pela Associação Nacional de Construtoras dos Estados Unidos, o indicador revela a venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano.
13h00 | Business Inventories | Dezembro - Indicador responsável por contemplar o nível dos estoques das empresas, considerando os setores atacadista, manufatureiro e varejista.
20h00 | Consumer Confidence (ABC/Washington Post) | Semanal - Divulgado pela ABC News e pelo Washignton Post, o indicador mostra o nível de confiança do consumidor americano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 14-02-11

Maior parte das bolsas asiáticas fechou em alta nessa segunda-feira, com exceção do Japão que apresentou baixa diante dos indicadores anunciados, apesar de melhores que o esperado. A economia japonesa contraiu-se 1,1% no período entre outubro e dezembro de 2010, registrando o primeiro declínio em cinco trimestres e confirmando a China como a segunda maior economia do globo, porém analistas previam uma contração maior, na casa de 1,5%.

Já na China, o governo anunciou nesta segunda-feira que a balança comercial do país em janeiro apontou para uma queda no superávit, o qual apontou para US$ 6,5 bilhões, ao passo que os números de dezembro registraram um valor positivo de US$ 13 bilhões. No entanto, o dado de janeiro pode sofrer distorções devido ao feriado prolongado do ano novo chinês.

Na Europa, os principais índices acionários operam mistos. O mercado segue avaliando positivamente a renúncia do ex-presidente do Egito e os indicadores vindos da Ásia. Foi divulgado agora pouco também a Produção Industrial da Zona do Euro, que apresentou recuo de 0,1% em dezembro. Em novembro, a produção industrial havia avançado 1,4% (dado revisado). Em comparação com dezembro de 2009, a indústria tem avanço de 8%.

A China puxou as ações dos setores de commodities na Europa como um todo, principalmente das mineradoras. Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,17%, paris com queda de 0,19%, Frankfurt com alta de 0,25%, Milão com queda de 0,46% tal qual Madrid.

Já por aqui, os mercados apontam abertura indefinida. O Dow Jones Futuro opera com queda de 0,02%. O dólar nesse momento com alta de 0,25%, cotado à R$ 1,674.

A agenda econômica de hoje é fraca, com indicadores nacionais programados apenas. Às 11h00 será divulgada a balança comercial brasileira.

Sendo assim, o mercado não deverá apresentar fortes movimentos inicialmente, visto que a Europa opera com poucas oscilações e os futuros norte-americanos também.

Atenciosamente.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 11-02-11

As bolsas da Ásia fecharam o pregão de hoje mistas. Houve realização de lucros, aliada às preocupações com a situação política do Egito, em parte das bolsas. Outros mercados se beneficiaram com a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião.

O Índice Nikkei, no Japão, fechou em queda de 0,11% e a Bolsa de Sydney também fechou o dia em queda, de 0,62%. Já os índices de Hong Kong, Taiwan e Shanghai fecharam com leve alta. Destaque de alta para a Bolsa de Bombay, na Índia, com alta de 1,52%.

No Velho Continente, os principais índices operam em queda agora pela manhã, em parte preocupados com as tensões no Egito que podem acabar se agravando e também seguindo os balanços corporativos. Na agenda de indicadores econômicos, foi divulgado o CPI, que mede a inflação, na Alemanha. A maior economia da Europa apresentou um deflação de 0,4% na passagem mensal e na comparação anual o índice de preços ao consumidor alemão mostra uma inflação de 2%. Será divulgado também o PPI no Reino Unido logo mais às 10h30.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,5%, Paris com queda de 1,13%, Frankfurt com queda de 0,47%, Milão com 0,87% de baixa e Madrid com 1,19% de baixa.

Por aqui os mercados futuros apontam para uma abertura em queda nos mercados norte-americano e brasileiro. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera em queda de 0,33%. Aqui na BM&F, o dólar futuro é negociado em alta de 0,25% à US$ 1,679 enquanto o euro opera com queda de 0,5%, cotado à R$ 2,272.

Na agenda de indicadores teremos para hoje o saldo da balança comercial dos EUA às 11h30 e às 12h55 será divulgado o Michigan Sentiment, importante relatório que mede o sentimento do consumidor norte-americano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 09-02-11

As bolsas de valores da Ásia tiveram queda nesta quarta-feira, após a China anunciar o aumento dos juros em 0,25% ontem, a segunda alta em apenas seis semanas. O momento da elevação, no último dia do Ano Novo Lunar foi uma surpresa, mas os investidores já esperavam por esse aperto frente à aceleração da inflação.

"O aumento de juro chinês vinha sendo esperado há algum tempo... No entanto, os investidores estão reagindo a ele se desfazendo de ações mais sensíveis a oscilações cambiais e à demanda chinesa", disse Lee Sun-yeb, analista do Shinhan Investment Corp em Seul.

Em Tóquio, o Índice Nikkei fechou com queda de 0,17% liderado pelo setor de bancos. O Índice MSCI que reúne bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão fechou com 1,28% de queda. Apenas a Bolsa de Sydney fechou com alta, de 0,24%, próximo do pico de abril de 2010.

Na Europa, os principais índices opera instáveis agora pela manhã, com investidores analisando o grande número de balanços corporativos, em meio à dúvidas de descolamento entre preços e fundamentos.

Na agenda de indicadores econômicos, foi divulgado há pouco a balança comercial da Alemanha, que registrou superávit de 154,3 bilhões de euros em 2010. As exportações avançaram 18,5% e as importações tiveram alta de 20%. Mesmo assim o superávit aumentou, frente aos 138,7 bilhões de euros verificados em 2009. Será divulgado ainda a balança comercial do Reino Unido logo mais às 9h30.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,35%, Paris com queda de 0,23%, Frankfurt queda de 0,09%, Milão com 0,62% de baixa e Madrid com 0,21% negativos.

Por aqui, os mercados futuros ensejam uma abertura negativa em NY e na Bovespa. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera com queda de 0,17%. O dólar futuro opera com alta de 018%, cotado à R$ 1,676.

A agenda econômica de hoje é fraca, tendo apenas indicadores de menor relevância. Às 10h00 será divulgado o MBA Mortgage Applications, que mede o número de solicitações de empréstimos hipotecários nos EUA e às 13h30 será divulgado o relatório semanal de estoques de petróleo. Destaque ainda para o discurso de Ben Bernanke hoje, que falará à respeito da economia americana perante o Comitê de gestão orçamentária do governo americano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 07-02-11

A maioria dos mercados asiáticos fechou em ligeira elevação nesta segunda-feira. Não houve negociações na China e em Taiwan por ser feriado. A Bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,5% depois que uma desvalorização do iene e uma queda na taxa de desemprego dos EUA, divulgada na sexta-feira, revigoraram as esperanças de recuperação da economia global, sustentando ações de empresas exportadoras, como Toyota e Nikon.

A exceção foi a Bolsa de Hong Kong, que fechou em forte queda de 1,49% após volta do pregão do feriado do ano novo lunar. As bolsas da Coréia do Sul e da Austrália fecharam em alta também, com destaque para as ações de commodities.

Na Europa, os mercados operam em alta nesse manhã, estendendo os ganhos da semana passada, beneficiados pela percepção de melhora na crise do Egito. Não temos indicadores importantes previstos para hoje na Europa, ficando os destaques por conta de balanços corporativos positivos como Nokia, Adidas e ações do setor financeiro.

Londres opera com alta de 0,8% nesse momento, Paris com 1,15% de alta, Frankfurt com 0,88% de alta, Milão subindo 1,02% e Madrid com 0,51% de alta.

Por aqui os mercados futuros ensaiam uma abertura em alta hoje. Nesse momento o DJI Futuro opera com leve alta de 0,23%. O Dólar Futuro opera com leve alta de 0,15%, o que mostra certa indefinição em relação à abertura do Índice Futuro do Ibovespa.

A agenda econômica de hoje é fraca, constando apenas alguns indicadores nacionais (Relatório Focus e Balança Comercial). Às 18h00 será divulgado nos EUA o Consumer Credit, que aborda o volume total de crédito ao consumidor americano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 04-02-11

A maior parte das bolsas asiáticas permaneceu fechada nesta sexta-feira por conta do feriado do Ano Novo Lunar. A bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,1%, impulsionada com a notícia das negociações de fusão entre a Nippon Steel e a Sumitomo Metal Industries, bem como bons resultados corporativos de outras empresas, como Hitachi e Sony.

Já a Bolsa de Sydney, fechou com alta de 0,9%, o Índice de Jacarta na Indonésia com alta de 0,2%, nas Filipinas, 0,4% de alta e Bangcoc, na Tailândia, com 0,4% de alta. Destaque negativo apenas para a Bolsa da Índia, com retração de 2,44%.

No Velho Continente, as bolsas operam em alta nesta manhã, com o mercado aguardando novos indicadores a serem divulgados nos EUA hoje. Destaque para o setor financeiro. Londres nesse momento opera em alta de 0,34%, Paris com alta de 0,36%, Frankfurt com alta de 0,28%, Milão com alta de 1,00% e Madrid com 0,10% de alta.

Por aqui as indicações são de um mercado levemente positivo na abertura. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,08%. O dólar futuro opera com queda de 0,12%, cotado à R$ 1,676 e o Euro Futuro opera com queda de 0,15%, cotado à R$ 2,284.

Na agenda econômica de hoje destaque para os dados do mercado de trabalho nos EUA. Às 11h30 será divulgado o relatório do Departamento de Trabalho americano que mostrará o Nonfarm Payrolls, o Hourly Earnings, o Average Workweek e o Unemployment Rate.

A tensão no Egito, que no começo da semana provocou temor nos mercados, já se encontra bem mais calma. Hoje pela manhã o movimento nas ruas de Cairo estava normal, porém a oposição prometeu que iria voltar a fazer manifestações. O sentimento do mercado como um todo é de que enquanto os protestos forem restritos ao país e à determinadas áreas, sem colocar o Canal de Suez em risco, o impacto tende a ser mínimo na economia mundial.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 02-02-11

Os mercados asiáticos fecharam em alta no pregão de hoje animados com os indicadores de manufatura dos EUA ontem, pelos bons resultados de empresas divulgados hoje e com as turbulências no Egito perdendo força. Os preços das commodities continuam firmes, impulsionando ações de empresas do setor de matérias-primas. "A redução nas tensões no Egito ajudou investidores a se concentrar em dados econômicos positivos dos EUA o que impulsionou o apetite por ações", disse Hideyuki Ishiguro, da Ikasan Securities.

O Índice Nikkei, de Tóquio fechou com alta de 1,78% e o Índice MSCI, reúne as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão apresentou forte elevação de 1,02%.

No Velho Continente as bolsas seguem o mesmo caminho e operam no campo positivo. No campo econômico foi divulgado hoje o PPI (Producer Price Index) da Zona do Euro em dezembro, que registrou inflação de 0,8%, e o PMI (Purchasing Managers Index) do setor de construção no Reino Unido em janeiro, que subiu de 49,1 pontos para 53,7 pontos na passagem de dezembro para janeiro. No campo corporativo destaque para as ações do setor de mineração.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com alta de 0,88%, Paris e Frankfurt com apenas 0,05% de alta, Milão com 0,59% de alta e Madrid com 0,14% de valorização nessa sessão.

Por aqui os mercados futuros indicam uma abertura em leve alta, dando continuidade ao movimento de ontem. Agora pela manhã o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,18%. Por aqui o dólar futuro segue estável, cotado a R$ 1,676, bem como o euro, cotado à RS 2,319.

O destaque hoje fica por conta da agenda de indicadores. Às 10h00 será divulgado o MBA Mortgage Applications, que relata o número de solicitações de empréstimos hipotecários, às 11h15 sairá o ADP Employment nos EUA, que mede a variação no número de postos de trabalho do setor privado e às 13h30 serão divulgados os Estoques de Petróleo nos EUA.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 01-02-11

As bolsas da Ásia fecharam com leve alta no dia de hoje, apoiadas em ações de empresas ligadas a matérias-primas, com a alta dos preços das commodities e bons indicadores ontem nos EUA. Dados vindos da China mostraram que os preços da atividade manufatureira do país continuaram subindo fortemente, mantendo a pressão sobre o governo local para que tome medidas para conter a inflação.

O Índice Nikkei, de Tóquio, fechou com alta de 0,36% enquanto o Índice MSCI fechou com alta de 0,29%. O alívio de que os protestos no Egito não estão ganhando escala ajudaram a garantir suporte ao mercado asiático. Resultados corporativos robustos e a retomada dos movimentos de fusões e aquisições também animaram os investidores.

"Investidores finalmente conseguiram focar em balanços corporativos e algumas ações estão prontas para tirar benefícios das expectativas quanto a seus resultados e previsões", disse Masumi Yamamoto, da Daiwa Securities Capital Markets.

Na Europa, as bolsas operam em alta nesta terça-feira avaliando novos resultados corporativos e com os investidores se sentindo aliviados pela situação política no Egito dando sinais de arrefecimento. Apesar dessa melhora na percepção do mercado, com os preços do petróleo impulsionados pela crise no Egito, o setor de óleo e gás é um dos destaques positivos deste pregão na Europa.

O mercado de trabalho da Alemanha mostrou sinais de melhora em janeiro, depois de enfraquecer em dezembro. O número de pessoas desempregadas diminuiu 13 mil. Com isso a taxa de desemprego da Alemanha caiu para 7,4% em janeiro.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com alta de 0,74%, Paris com alta de 0,87%, Frankfurt se valoriza 0,98%, Milão com 0,54% de alta e Madrid com alta de 0,75%.

Por aqui os mercados futuros apontam abertura em alta. Neste momento o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,37%. O dólar futuro opera com queda de 0,36%, cotado à R$ 1,673. O Euro segue estável cotado à R$ 2,300.

Na agenda de indicadores teremos hoje às 13h00 o Construction Spending, onde analistas pesquisados pela CNBC esperam um crescimento de 0,3% em dezembro comparado à novembro. No mesmo horário será divulgado o ISM Index, que mede a atividade industrial nos EUA. A expectativa dos economistas pesquisados pela CNBC indica uma leitura em 58.0 pontos, levemente abaixo do registrado em dezembro, 58.5 pontos.

Nos EUA, atenções voltadas para os resultados da Pfizer.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 31-01-11


A maioria dos mercados na Ásia fecharam em queda no pregão de hoje. O mercado está preocupado com a turbulência no Egito e que a mesma se espalhe para outros países do Oriente Médio. A Bolsa de Tóquio fechou com queda de 1,2%, amparada com resultados decepcionantes de algumas empresas. Hong Kong também fechou no campo negativo, com queda de 0,7%. Shanghai por sua vez fechou em alta, a 1,4% de valorização, apoiada por empresas do setor de saneamento e do setor ferroviário. Seul fechou com queda de 1,8% e Taiwan não teve pregão por conta de feriado.

No Oriente Médio, as bolsas de valores desabaram no pregão deste domingo. Dubai liderou as quedas das bolsas, com desvalorização de 4,3%. Abu Dhabi teve queda de 3,7%. A bolsa de Cairo se manteve fechada neste domingo, depois de ter caído 16% em dois dias na semana passada. Além disso, a agência de classificação de risco Moody's reduziu a avaliação de dívida do Egito de "Ba1" para "Ba2", e mudou sua perspectiva sobre a nota de estável para negativa.

Na Europa, as bolsas abriram em queda nesta segunda-feira, seguindo o embalo dos mercados asiáticos e do Oriente Médio. Com a turbulência no Egito, os preços do petróleo se aproximaram de US$ 100,00 por barril Brent em Londres. O maior problema da turbulência no Egito se concentra justamente no canal de Suez, principal rota de distribuição de petróleo para a Europa. Os analistas avaliam que dependendo do que acontecer no Egito, o preço e a oferta de petróleo pode ser pesadamente prejudicada no mercado mundial.

Na agenda de indicadores desta data, a inflação ao consumidor europeu aparece como dado de maior peso. A Eurostat, órgão oficial de estatísticas da União Européia, revelou que a inflação anual de janeiro ao consumidor foi estimada em 2,4%, levemente maior que o projetado por analistas.

Nesse momento, Londres opera com queda de 0,1%, Paris com queda de 0,22%, Frankfurt com queda de 0,3%, Milão com queda de 0,35% e Madrid com alta de 0,36%.

Por aqui, os mercados futuros apontam para uma possível abertura em alta. Nesse momento o dólar opera em queda acentuada de 0,6% cotado à R$ 1,673. O euro também opera em queda de 0,13%, cotado à R$ 2,289.

A agenda econômica começa movimentada essa semana. Às 11h30 teremos o Personal Income & Spending, que avalia os gastos e a renda individual dos americanos, às 12h45 será divulgado o Chicago PMI, que mostra a atividade industrial da região e no mesmo sentido às 13h30, o Dallas Fed Manufacturing divulga dados referentes à atividade industrial do Estado do Texas.

Por aqui, notícias no cenário corporativo começam a ganhar atenção com o início da divulgação dos balanços do 4º trimestre de 2010. O Bradesco divulgou lucro líquido de R$ 2,987 bi, avanço de 37% em relação ao ano anterior. Chamam a atenção ainda para o pregão de hoje o Banco Panamericano e a TAM. O primeiro anunciou que está à venda caso sejam pagas suas dívidas em troca e a segunda teve sua fusão com a LAN congelada pela justiça chilena.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 28-01-11


Os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta sexta-feira, em uma ampla rodada de realização de lucros que inverteu os ganhos da semana. O principal pivô da baixa de hoje foi a rebaixamento de rating de crédito do Japão pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s.

No longo prazo, o corte da S&P pode levar os investidores estrangeiros a reavaliar sua posição em papéis japoneses, disse Norihiro Fujito, estrategista da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities. "Fundos de pensão e fundos mútuos devem avaliar se é apropriado continuar investindo no Japão", afirmou.

O Índice Nikkei, em Tóquio, fechou em baixa de 1,13% enquanto que o Índice MSCI, que reúne as bolsas da região exceto Japão fechou com queda de 0,56%. Alta apenas nas bolsas da China, com suporte dos ganhos em imobiliárias de segundo e terceiro escalão, após duas das maiores cidades do país anunciaram taxas para o setor menores do que o esperado. O índice Shanghai Composto subiu 0,1%, na semana o índice acumulou ganhos de 1,4%. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,9%.

As bolsas europeias seguem sem rumo definido, de olho nos mercados externos. As ações foram pressionadas no começo do dia pelo tom negativo que predominou no pregão asiático em razão do rebaixamento do rating do Japão pela S&P ontem. Além disso, os investidores aguardam a divulgação de dados sobre o PIB dos EUA no quarto trimestre do ano passado.

A Bolsa de Londres nesse momento opera com forte queda, puxada pelo forte declínio das mineradoras, com 0,77% de desvalorização. Paris segue com 0,07% de baixa, Frankfurt com 0,12% de alta, Milão com 0,26% de alta e Madrid com 0,64% de alta. Não há previsão de indicadores na Europa hoje.

Nos mercados por aqui as indicações são de abertura em leve queda, de certa forma ainda indefinido o rumo do mercado. Destaque para a agenda econômica de hoje, que conta com a divulgação do PIB dos EUA às 11h30. As estimativas dão conta de expansão de 3,5% na economia norte-americana no quarto trimestre. Teremos ainda o Productivity & Costs, que mede a produtividade da mão-de-obra americana às 11h30 e às 12h55 será divulgado o Sentimento do Consumidor da Universidade de Michigan.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 27-01-11



Os principais índices acionários fecharam em alta no mercado asiático hoje, com forte destaque para o Nikkei e para o índice de Shanghai, após a divulgação de números animadores quanto às exportações e com forte alta nas ações ligadas às commodities na China. Após o fechamento do mercado em Tóquio, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou o rating da dívida soberana do Japão de AA para AA-, com perspectiva estável, dizendo prever que os déficits fiscais do país continuarão elevados nos próximos anos. A Bolsa de Hong Kong fechou no campo negativo, liderada pelas imobiliárias chinesas, após Pequim adotar novas medidas de aperto no setor.

Logo, o fechamento dos mercados ficou com a bolsa de Tóquio em 0,74% de valorização, Hong Kong com 0,27% de queda, Shanghai com 1,49% de alta, Seul com 0,22% de alta, Taiwan com 0,52% e Sydney fechou estável.

Na Europa, os mercados iniciaram o dia com leve queda e passaram a operar no campo positivo agora pela manhã. Destaque para a divulgação de indicadores de Confiança do Consumidor e Confiança da Indústria na Zona do Euro.

Nesse momento Londres opera com alta de 0,36%, Paris com alta de 0,31%, Frankfurt com alta de 0,52%, Milão com alta de 1,01% e Madrid com alta de 0,77%.

Por aqui, os mercados futuros denotam um mercado ainda indefinido pela manhã. Destaque hoje fica por conta da agenda de indicadores norte-americana que está bem movimentada. Segue:

11h30 - Durable Goods Orders - O US Census Bureau divulga os números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes.
11h30 - Chicago Fed National Activity Index - O CFNAI analisa indicadores já divulgados para avaliar o nível de atividade de econômica de Chicago.
11h30 - Initial Jobless Claims - O indicador mede a quantidade de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
13h00 - Pending Home Sales - O indicador revela os contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio.
13h00 - New Home Sales - O indicador do US Census Bureau calcula as vendas de imóveis novos nos Estados Unidos.

De olho ainda na divulgação de alguns balanços nos EUA hoje, tais como Caterpillar, Microsoft, Nokia e Amazon. Aqui no Brasil, será divulgada a Ata do COPOM, onde foi decidido o aumento da taxa básica de juros (SELIC) para 10,25% ao ano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.