quinta-feira, 31 de março de 2011

Comentário de Mercado 31-03-11

A maioria dos mercados asiáticos voltou a apresentar bons resultados, estendendo os ganhos do dia anterior. A alta em Wall Street foi um dos fatores que animou os investidores da região.

A Bolsa de Tóquio fechou o pregão com alta de 0,5%, estimulados pela desvalorização do iene, fechando o mês com queda de 8,5%. Hong Kong fechou em alta de 0,32%, Seul com alta de 0,7%, Taiwan com alta de 0,43%, puxada pelo setor de tecnologia e Sydney com alta de 0,3%. O destaque de queda ficou por conta da bolsa de Shanghai, com os investidores preocupados com a adoção de medidas de aperto monetário por parte do Governo Chinês, visando controlar a alta da inflação. O principal índice acionário da China fechou com queda de 0,94%.

Na Europa as bolsas operam em sentido oposto, pressionados pela crise fiscal e aguardando o anúncio do teste de estresse dos bancos irlandeses. Portugal também continua na pauta dos investidores. A perspectiva de que o país ibérico seja o próximo a necessitar de auxílios econômicos segue ganhando força no mercado, e as taxas de juro para a dívida soberana portuguesa voltam a atingir patamares recordes, com o título com vencimento de 5 anos com juro superior a 9% ao ano. Ao mesmo tempo, o índice de ações PSI 20, da bolsa de Lisboa, marca baixa de 0,90%.

Na agenda de indicadores econômicos europeus, destaque para a prévia da inflação na Zona do Euro. Segundo os dados divulgados mais cedo pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Europeia, a taxa de inflação anual em março na região foi de 2,6%. Caso essa projeção seja confirmada, o ritmo de aumento dos preços teria aumentado neste mês - em fevereiro, a inflação na Zona do Euro foi de 2,4%.

Nesse momento, Londres opera com queda de 0,2%, Paris com queda de 0,41%, Frankfurt com queda de 0,02%, Milão com queda de 1,05% e Madrid com queda de 0,92%.

Por aqui os mercados futuros mostram certa indefinição quanto aos rumos do mercado. O Dow Jones Futuro opera com 0,03% de alta apenas enquanto que o Ibovespa Futuro abre o dia com leve alta de 0,26%. O dólar opera em queda, perfazendo o menor valor nos últimos 2 anos, cotado a R$ 1,622.

Na agenda de indicadores para o dia de hoje temos às 9h30 o Initial Jobless Claims, com expectativa de queda para 380.000 pedidos, frente os 382.000 da semana anterior. Às 10h45 será divulgado o Chicago PMI, que mede a atividade industrial da região, com previsão de uma queda para 70 pontos frente os 72 do mês anterior e às 11h00 será divulgado o Factory Orders, com expectativa de alta de 0,4%.

No Brasil o que está chamando a atenção hoje é a notícia de que o Banco Central decidiu afrouxar a meta de inflação, dando sinais de que o problema pode estar mais grave do que o inicialmente projetado. A meta será revista.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Comentário de Mercado 30-03-11

As principais bolsas da Ásia fecharam com bons ganhos hoje após os investidores ganharem novo ânimo após a divulgação de alguns balanços corporativos e da notícia da retomada da produção em fábricas importantes no Japão, além do anúncio do desligamento de quatro dos seis reatores da usina nuclear de Fukushima no Japão.

O índice Nikkei, de Tóquio, fechou com forte alta de 2,64%, Hong Kong com alta de 1,70%, Shanghai com leve queda de 0,08%, Sydney com alta de 1,27%, Seul com alta de 0,9% e Taiwan com alta de 0,58%.

Na Europa os mercados seguem operando forte no campo positivo nessa manhã, com o mercado de olho nos rumos da crise, absorvendo as notícias dos vários rebaixamentos de ratings feitos ontem pela S&P e de olho em alguns indicadores. Destaque para dados sobre a confiança do consumidor e na economia na Zona do Euro. Segundo a Comissão Europeia, a confiança na economia de modo geral caiu de 107,9 pontos em fevereiro para 107,3 pontos em março, enquanto que o indicador de confiança do consumidor caiu 0,6 ponto, para -10,6 neste mês. No setor industrial, o indicador de confiança veio 0,6 ponto acima das expectativas, em linha com o mês anterior em 6,6 pontos.

No contexto da crise fiscal que o velho continente enfrenta, Portugal segue como o principal foco das preocupações do mercado. Nesta quarta-feira, os juros cobrados para os títulos do governo português com prazo de vencimento de cinco anos romperam a barreira de 9%.

Nesse momento Londres opera em alta de 0,51%, puxada pelas mineradoras, Paris com alta de 1,02%, Frankfurt com alta de 1,61%, Milão com alta de 1,07%, Madrid com 0,15% e Lisboa com queda de 0,5%.

Nos mercados por aqui indicações de abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,47% enquanto o Ibovespa Futuro opera com alta de 0,42%. O Dólar opera em queda de 0,27% mesmo após a boa queda de ontem e é negociado a R$ 1,642.

Na agenda econômica de hoje temos às 90h15 o ADP Employment, com expectativa de aumento de 205 mil empregos formais em março e às 17h30 serão divulgados os estoques semanais de petróleo nos EUA.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Comentário de Mercado 28-03-11

Os mercados da Ásia começaram a semana com sinais mistos. A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 0,6% com o pessimismo em torno da atual crise nuclear do país e as preocupações com os possíveis impactos disso na economia do país. Hong Kong fechou em baixa de 0,39% com um movimento de realização. Na China, o índice Shanghai fechou com leve alta de 0,2%, com investidores de olho nas blue chips, à medidas que grandes companhias apresentaram sólidos resultados anuais. Em Taiwan a bolsa fechou com baixa de 0,67%, prejudicada pelas empresas de tecnologia. O índice Kospi, de Seul, fechou com leve alta de 0,1% e a Bolsa de Sydney fechou com queda de 0,2%.

Na Europa os mercados operam mistos, com a maioria das principais bolsas no campo positivo. Os principais catalisadores das atenções hoje são a crise nuclear no Japão e os conflitos na Líbia. Há também uma expectativa em torno dos indicadores no mercado norte-americano.

Nesse momento Londres opera com alta de 0,13%, Paris com 0,12% de alta, Frankfurt com queda de 0,12%, Milão com alta de 0,15% e Madrid com alta de 0,32%.

Por aqui os mercados iniciam o dia mistos também. Ao passo que o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,15%, o Ibovespa Futuro iniciou o pregão com queda de 0,2%. O dólar segue com pequena queda, negociado a R$ 1,662.

Na agenda de indicadores previstos para o dia, temos às 10h30 o Relatório referente à renda e aos gastos pessoais dos consumidores americanos, com previsão de aumento de 0,4% e 0,6% respectivamente; às 11h30 temos o Dallas Fed Manufacturing, que mede a atividade manufatureira da região e às 12h00 temos o Pending Home Sales, que mostra a venda de imóveis usados, com previsão de aumento de 0,2% frente à queda de 2,8% em Dezembro.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Comentário de Mercado 24-03-11

As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira em sua maioria. A alta nos preços das commodities e o desempenho das bolsas ontem nortearam os investidores. Tóquio registrou leve queda, 0,15%, em meio à permanência das incertezas sobre a usina nuclear que está no centro da crise japonesa e as preocupações sobre os cortes de produção esperados nas indústrias do país.

Já as bolsas da China fecharam praticamente estáveis com um nítido movimento de realização de lucros nas empresas ligadas aos setores de mineração e bancário. O Índice de Shanghai fechou com queda de 0,06% e o Índice Shenzhen fechou estável. Taiwan teve alta de 0,37%.

A bolsa de Seul fechou em alta de 1,2%, Sydney com alta de 1%, Cingapura a 0,7% e Bombay a 0,79%.

Na Europa as principais bolsas operam em alta aguardando o encontro de líderes europeus quanto à crise fiscal no continente, após o governo de Portugal não conseguir aprovar um pacote de cortes de gastos. Ainda no contexto de crise, a agência de classificação de risco Moody’s anunciou o rebaixamento da classificação de risco da dívida de 30 bancos espanhóis.

No Reino Unido, o NOS (Departamento de Estatísticas do País) divulgou o volume de vendas ao varejo, que teve queda de 0,8% frente ao aumento de 1,5% no mês anterior.

Nesse momento Londres opera com alta de 1,06%, Paris com alta de 1,33%, Frankfurt com alta de 1,82%, Milão com alta de 1,10% e Madrid com alta de 1%.

Por aqui os mercados futuros apontam uma abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,65% e o Ibovespa Futuro com alta de 0,42%. O Dólar opera em queda de 0,3%, cotado a R$ 1,659.

Na agenda econômica de hoje é previsto o Initial Jobless Claims e o Durable Good Orders às 09h30.

Por hora é isso. Bons negócios a todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Comentário de Mercado 21-03-11

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira com investidores buscando barganhas após as fortes perdas da semana passada. Destaque para a alta do petróleo que subia mais de 2% na madrugada de hoje, após forças ocidentais iniciarem ataques aéreos na Líbia para obrigar o líder Muammar Gaddafi a declarar cessar-fogo e encerrar os conflitos com civis.

O Índice MSCI, que mede as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão, fechou com alta de 1,44% hoje. A Bolsa de Tóquio não abriu devido a um feriado nacional.

No Velho Continente, as bolsas seguem no campo positivo, com os investidores buscando renovar a confiança quanto à situação no Japão e acompanhando os conflitos na Líbia.

Entre os destaques positivos do pregão desta segunda-feira, estão as empresas do setor de telecomunicações, impulsionadas por notícias de fusões e aquisições. Em Frankfurt, os papéis da Deutsche Telekom registram forte alta de 12,46% após a norte-americana AT&T ter anunciado a aquisição da T-Mobile nos EUA. Ao mesmo tempo, em Londres, as ações da Vodafone sobem 3,70% e as da BT, 2,03%.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com alta de 1,25%, Paris com alta de 1,87%, Frankfurt com alta de 1,96%, Milão com alta de 0,89% e Madrid com alta de 1,88%.

Por aqui, os índices futuros apontam abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,95% e o Ibovespa Futuro com alta de 1,07%. O dólar opera no terreno negativo, cotado a R$ 1,666.

Na agenda econômica de hoje apenas o Existing Home Sales, que mede a venda de imóveis usados nos EUA, as 12h00, com expectativa de uma queda de 3,7%, após um aumento de 2,7% visto em janeiro, segundo informações da CNBC.

Por aqui, o relatório Focus do Banco Central apontou pela quarta semana consecutiva redução na projeção para o crescimento da economia brasileira em 2011. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, o PIB (Produto Interno Bruto) deverá avançar 4,03% neste ano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Comentário de Mercado 18-03-11

As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira após a reunião do G-7 ontem, onde foi decidido que as economias participantes intervirão no mercado cambial japonês pela primeira vez em mais de uma década. O Japão comprou bilhões de dólares para conter a alta do iene hoje e operadores de mercado notaram também intervenções no mercado por parte de bancos centrais europeus.

"Vai haver um grande efeito ressoando no mercado", disse Kathy Lien, diretor de pesquisa cambial do GFT em Nova York. "Porque o único tipo de intervenção que realmente funciona é a intervenção coordenada, e isso mostra a solidariedade de todos os bancos centrais em termos da gravidade da situação no Japão."

O Índice Nikkei, de Tóquio, encerrou o pregão com significativa alta de 2,7%, acumulando na semana mais de 10% de perdas. Hong Kong apresentou leve alta de 0,07%. Shanghai alta de 0,33%, após o Banco Central da China decidir elevar a taxa de depósito compulsório em 0,5%. Taiwan fechou com alta de 1,35%, Seul com alta de 1,1% e Sydney alta de 1,67%. No campo negativo apenas o Índice Sensex, da Índia, com queda de 1,49%.

Na Europa os principais índices seguem o movimento positivo do mercado, repercutindo a intervenção no câmbio anunciada pelo G-7 para auxiliar o Japão. Na agenda de indicadores, segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, em janeiro deste ano o déficit externo da Zona do Euro foi de € 14,8 bilhões. Por sua vez, o BCE (Banco Central Europeu) divulgou que o saldo negativo de conta corrente para o mesmo grupo de países caiu de € 12,5 bilhões para € 700 milhões entre dezembro e janeiro passados.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com alta de 0,59%, Paris com alta de 0,96%, Frankfurt com alta de 0,61%, Milão com alta de 0,27% e Madrid com queda de 0,16%.

Por aqui os mercados apontam para uma abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,71% ao passo que o Ibovespa opera com alta de 0,85% de alta também. O Dólar opera com queda de 0,5%, cotado a R$ 1,676 enquanto o euro opera com leve alta negociado a R$ 2,367.

A agenda de indicadores hoje é vazia. O destaque para o dia fica por conta da repercussão da reunião do G-7 e os olhares dos investidores começam a retornar sobre os conflitos no norte da África e Oriente Médio, principalmente na Líbia e no Bahrein. Em relação a Gaddafi, na Líbia, o Conselho de Segurança da ONU se omitiu em relação à uma possível intervenção até o momento, há até quem diga já o tosco argumento de que “ruim com Gaddafi, pior sem ele”. De qualquer forma, o imobilismo das nações desenvolvidas preocupa e o preço do barril de petróleo segue sendo foco de especulação.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Comentário de Mercado 17-03-11

As bolsas da Ásia tem mais um pregão de queda nesta quinta-feira após o temor de uma catástrofe nuclear se intensificar no Japão. O desastre japonês gerou uma onda de medo nos mercados financeiros, derrubando ações e outros ativos mais arriscados, como commodities, e impulsionando investimentos mais seguros, como dívidas governamentais. Os investidores tinham dificuldade para medir o tamanho da crise e seus prejuízos.

Ministros das Finanças e membros de bancos centrais do G7 devem discutir o impacto da crise no Japão durante uma teleconferência às 19h (horário de Brasília), mas operadores acreditam que uma intervenção coordenada nos mercados de câmbio é improvável.

O Índice Nikkei fechou com queda de 1,44% puxado pelas empresas exportadoras, que acabam sendo prejudicadas pela forte alta da moeda local, o iene.

Na Europa os principais índices acionários tentam se recuperar um pouco das perdas recentes e operam no terreno positivo nesta manhã. Na agenda de indicadores europeus desta data, o principal destaque fica por conta dos dados sobre o setor de construção na Zona do Euro, que serão divulgados mais tarde.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com alta de 0,91%, Paris com 0,94%, Frankfurt 1,2% de alta, Milão com 0,8% de alta de Madrid com valorização de 0,94%. O índice PSI de Lisboa opera com alta mais amena de 0,2%.

Os mercados futuros por aqui apontam uma abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,59% nesse momento enquanto o Ibovespa Futuro apresenta 0,6% de alta. O dólar opera em queda, negociado à R$ 1,678 e o euro a R$ 2,337.

A agenda de indicadores está recheada hoje. Logo mais às 9h30n serão divulgados os CPI, que mede a inflação nos EUA, com previsão de 0,5% de aumento e os Pedidos de Auxílio Desemprego, com previsão de queda para 388.000, frente aos 397.000 da última semana. Às 10h15 serão divulgados a Produção Industrial, com expectativa de crescimento de 0,6%, e a Capacidade de Utilização Industrial, com previsão de aumento para 76,5%, frente aos 76,1% do mês anterior. Ainda às 11h00 serão divulgados o Phildelphia Fed Index, que mede a atividade manufatureira no Estado, com expectativa de forte queda para 30 pontos frente os 35.9 do mês anterior, e o Leading Indicators, com expectativa de aumento de 1,0% em Fevereiro, contra aumento de 0,1% em Janeiro. As informações são da CNBC.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 15 de março de 2011

Comentário de Mercado 15-03-11

A apreensão tomou conta dos mercados no pregão de hoje. Ações e outros ativos de risco despencaram ao passo que ativos mais seguros como Treasuries dispararam com a piora da crise nuclear no Japão. O aumento nos níveis de radiação em uma usina no nordeste do país atingida pelo tremor gerou uma enorme venda de ações japonesas e criou efeitos de pânico com estocagem de alimentos e outros suprimentos em Tóquio. A Bolsa de Tóquio fechou com queda de 10,55% hoje.

O Índice MSCI, que reúne bolsa da região Ásia-Pacífico exceto Japão, apresentou queda de 3,12% nos negócios hoje.

No Velho Continente o tom pessimista segue imperando nos mercados agora pela manhã, repercutindo a crise no país asiático. A Bolsa de Londres opera com queda de 2,51%, Paris com queda de 3,85%, Frankfurt com 4,38% de queda, Milão com queda de 3,07% e Madrid com baixa de 2,59%.

Nos mercados por aqui as indicações são de abertura em queda. O Dow Jones Futuro opera em queda de 2,01% enquanto o Ibovespa Futuro opera com queda de 2,33%. O dólar opera com alta de 0,9%, cotado a R$ 1,681 e o Euro também segue em alta, negociado a R$ 2,336.

A agenda econômica de hoje nos EUA apresentará logo mais às 9h30 o NY Empire State Index, que mede a atividade manufatureira de NY, o Import & Export Prices, que mede os preços dos bens importados e exportados excluindo-se algumas commodities, as 10h00 temos o Fluxo de Capitais dos EUA, as 11h00 o NAHB Housing Market Index que revela a venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano. No meio da tarde teremos ainda a Decisão do FOMC (Federal Open Market Committee) que anunciará a taxa básica de juros dos EUA.

Por hora é isso. Qualquer dúvida estou à disposição.

Atenciosamente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Comentário de Mercado 10-03-11

As bolsas asiáticas fecharam em queda no pregão de hoje. Os principais motivos que levaram a essa queda foram vários, desde o fechamento negativo das bolsas de NY ontem, passando pelas tensões na Líbia e o fraco desempenho comercial da China. O déficit de US$ 7,3 bilhões na balança comercial da China assustou os mercados. As exportações cresceram 2,4% enquanto as importações tiveram um aumento de 19,4%.

A Coréia do Sul elevou a taxa de juro para 3% ao ano, uma vez que a inflação atingiu o pico para 27 meses.

A bolsa de Tóquio fechou com queda de 1,47%, Hong Kong com queda de 0,82%, Shanghai com 1,51% de queda, Taiwan com queda de 1,22%, Sydney com queda de 1,48% e Seul com queda de 0,99%.

Na Europa, os principais índices acionários também operam no vermelho agora pela manhã com os mercados avaliando a crise fiscal e os conflitos na Líbia. Além disso, a agência de classificação de risco Moody´s anunciou o rebaixamento do rating soberano da Espanha de Aa1 para Aa2, com perspectiva negativa. Dentre os países chamados PIIGS, a Espanha é o que mais causa preocupação devido ao tamanho de sua economia.

Nesse momento Londres opera com queda de 1,13%, Paris com queda de 0,64%, Frankfurt com queda de 0,76%, Milão com 1,01% de baixa e Madrid com queda de 1,21%.

Por aqui as indicações são de abertura no mesmo rumo, negativo. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera com leve queda de 0,12% e o Ibovespa Futuro opera com queda de 0,55%. O dólar opera com leve alta cotado a R$ 1,666. O Euro opera em queda frente ao rebaixamento de rating da Espanha e é cotado a R$ 2,305.

Na agenda econômica temos indicadores importantes hoje. Logo mais as 10h30 será divulgado os Pedidos de Auxílio Desemprego nos EUA e o saldo da balança comercial norte-americana em janeiro. As 16h00 o Departamento do Tesouro Americano fornece os dados mensais do orçamento do governo.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Comentário de Mercado 04-03-11

As bolsas da Ásia fecharam em alta hoje, puxadas por investidores em busca de barganhas após os declínios recentes. A queda das ações nas últimas semanas, baseada principalmente na alta do petróleo e nos conflitos do Oriente Médio e norte da África, mostraram que o mercado de certa forma está resistente aos impactos causados, pois a queda não foi tão forte como das últimas vezes em que isso ocorreu.

O recuo nas cotações do barril de petróleo e os bons indicadores econômicos divulgados ontem nos EUA também trouxe certo alívio aos mercados.

O Índice MSCI, que reúne as bolsas da Ásia e Oceania exceto Japão, fechou com alta de 1,32% hoje. O Índice Nikkei, em Tóquio, fechou com alta de 1,02%.

Na Europa, as bolsas operam em alta agora pela manhã com destaque para os setores financeiro e automobilístico. Na agenda de indicadores da Europa não está prevista a divulgação de nenhum indicador.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com alta de 0,45%, Paris com alta de 0,27%, Frankfurt com alta de 0,58%, Milão com alta de 1,06% e Madrid com alta de 0,2%.

Por aqui, os mercados futuros apontam abertura em leve alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,21% nesse momento. O dólar na BM&F opera estável, negociado a R$ 1,658.

Atenção voltada para a agenda de indicadores nos EUA que trará dados sobre o mercado de trabalho. As 10h30 será divulgado a taxa de desemprego, com expectativa de uma taxa em 9,1%, o Nonfarm Payroll, com expectativa de alta de 200.000 empregos. O governo também divulgará o Factory Orders as 12h00, com expectativa de um aumento de 2% em janeiro, após a queda de 0,2% em dezembro.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Comentário de Mercado 02-03-11

As bolsas asiáticas fecharam em queda, diante da preocupação de que a turbulência política no norte da África e no Oriente Médio e a consequente elevação dos preços do petróleo afetem o crescimento econômico mundial.

Os mercados sentiram a pressão por conta do conflito. A Bolsa de Tóquio fechou o pregão de hoje com a maior queda em mais de 6 meses, com desvalorização de 2,43%. Hong Kong fechou com queda de 1,49%, Shanghai com queda de 0,18%, Sydney com queda de 0,45% e Seul com queda de 0,57%.

Na Europa, o mercado segue o mesmo rumo, pressionado pelas tensões no continente vizinho. Além disso, o mercado deve repercutir principalmente a inflação no atacado em janeiro na Zona do Euro, dentre os indicadores a serem divulgados. Segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, o PPI (Producer Price Index) teve taxa de 1,5% em Janeiro.

O mercado repercute nesta manhã novas notícias sobre a crise fiscal no velho continente. Mais cedo, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s anunciou a manutenção dos ratings soberanos de Portugal e Grécia em supervisão negativa. Ademais, o governo português também recomprou títulos com vencimento em abril e julho no total de € 110 milhões. Essa é a segunda operação do gênero em duas semanas.

Nesse momento Londres opera em queda de 0,46%, Paris com queda de 0,71%, Frankfurt com queda de 0,53%, Milão com queda de 0,76% e Milão com queda de 1,08%.

Por aqui, os mercados futuros apontam possibilidade de abertura em leve alta. O Dow Jones Futuro nesse momento opera com 0,11% de alta. O dólar futuro na BM&F opera com queda de 0,15%, negociado a R$ 1,670.

Na agenda econômica dos EUA está previsto para hoje a divulgação do ADP Employment as 10h15, com expectativa de criação de 170.000 postos de trabalho (CNBC), dos Estoques de Petróleo as 12h30 e ao final da tarde, as 16h00, o FED divulga o relatório sobre o desempenho da economia no país, com a leitura do Livro Bege.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 1 de março de 2011

Comentário de Mercado 01-03-11

Bolsas da Ásia fecham em alta em sua maioria, impulsionadas por indicadores sobre a economia Chinesa. Os índices de atividade industrial da China, divulgados pela Federação de Logística e Compras da China e pelo HSBC, mostraram que a atividade industrial continuou se expandindo em fevereiro, embora num ritmo menor, o que reduziu o temor de aperto monetário no gigante asiático.

A bolsa de Tóquio fechou com alta de 1,22%, Hong Kong com alta de 0,25%, Shanghai com alta de 0,47%, Sydney com queda de 0,07% e Seul não houve pregão por conta de um feriado local.

No Velho Continente, a maior parte dos principais índices acionários segue o mesmo rumo da Ásia, seguindo o otimismo com os balanços corporativos divulgados na sessão de hoje nos setores de mineração e automobilístico. O mercado segue ainda de olho na tensão política na Líbia e na agenda de indicadores.

Na agenda de indicadores, o mercado deve dar maior atenção para a inflação e o desemprego na Zona do Euro. Segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, o CPI (Consumer Price Index) registrou variação de 2,4% em fevereiro, ao passo que a taxa de desemprego em janeiro na região foi de 9,9%.

Nesse momento, Londres opera estável, com alta de 0,06%, Paris com alta de 0,29%, Frankfurt com alta de 0,6%, Milão com alta de 0,4% e Madrid com queda de 0,6%.

Por aqui, indicações de abertura em leve alta. O Dow Jones Futuro em NY opera com alta de 0,19% enquanto no Brasil, o dólar futuro opera em queda, cotado à R$ 1,670. O euro também opera em queda, cotado à R$ 2,308.

Na agenda de indicadores norte-americanos temos hoje às 12h00 o Construction Spending, que mede as despesas com a atividade de construção, onde a expectativa é de queda de 0,4% em Janeiro, de acordo com analistas da CNBC), e também às 12h00 será divulgado o ISM Index, que mede a atividade industrial do país. A expectativa é de que o indicador venha com leve alta, à 60.9 pontos em fevereiro.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.