As bolsas asiáticas fecharam em queda, diante da preocupação de que a turbulência política no norte da África e no Oriente Médio e a consequente elevação dos preços do petróleo afetem o crescimento econômico mundial.
Os mercados sentiram a pressão por conta do conflito. A Bolsa de Tóquio fechou o pregão de hoje com a maior queda em mais de 6 meses, com desvalorização de 2,43%. Hong Kong fechou com queda de 1,49%, Shanghai com queda de 0,18%, Sydney com queda de 0,45% e Seul com queda de 0,57%.
Na Europa, o mercado segue o mesmo rumo, pressionado pelas tensões no continente vizinho. Além disso, o mercado deve repercutir principalmente a inflação no atacado em janeiro na Zona do Euro, dentre os indicadores a serem divulgados. Segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, o PPI (Producer Price Index) teve taxa de 1,5% em Janeiro.
O mercado repercute nesta manhã novas notícias sobre a crise fiscal no velho continente. Mais cedo, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s anunciou a manutenção dos ratings soberanos de Portugal e Grécia em supervisão negativa. Ademais, o governo português também recomprou títulos com vencimento em abril e julho no total de € 110 milhões. Essa é a segunda operação do gênero em duas semanas.
Nesse momento Londres opera em queda de 0,46%, Paris com queda de 0,71%, Frankfurt com queda de 0,53%, Milão com queda de 0,76% e Milão com queda de 1,08%.
Por aqui, os mercados futuros apontam possibilidade de abertura em leve alta. O Dow Jones Futuro nesse momento opera com 0,11% de alta. O dólar futuro na BM&F opera com queda de 0,15%, negociado a R$ 1,670.
Na agenda econômica dos EUA está previsto para hoje a divulgação do ADP Employment as 10h15, com expectativa de criação de 170.000 postos de trabalho (CNBC), dos Estoques de Petróleo as 12h30 e ao final da tarde, as 16h00, o FED divulga o relatório sobre o desempenho da economia no país, com a leitura do Livro Bege.
Por hora é isso. Bons negócios à todos!
Atenciosamente.
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