segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 28-02-11

A maioria das bolsas asiáticas fecharam em alta no pregão de hoje, apresentando uma leve recuperação em relação às perdas da semana passada, puxadas pela trajetória positiva das bolsas ocidentais na sexta-feira. As preocupações com as tensões no Oriente Médio e Norte da África continuam impactando no mercado, principalmente nos preços do petróleo.

Foi divulgado hoje também a produção industrial no Japão, que veio abaixo do esperado, 2,4% de alta na passagem mensal.

No fechamento, Tóquio apresentava alta de 0,93%, Hong Kong 1,42%, Shanghai 0,92%, Sydney queda de 0,03% e Coréia do Sul queda de 1,2%.

Na Europa os sinais dos principais índices acionários estão mistos agora pela manhã, repercutindo a divulgação de novos balanços corporativos e com a atenção voltada para a agenda de indicadores. Entre os indicadores econômicos divulgados nesta data no velho continente, o destaque principal é a inflação ao consumidor em janeiro. Segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Européia, o CPI da Zona do Euro no mês passado teve taxa anual de inflação de 2,3%.

No campo corporativo, destaque para o balanço do HSBC, que decepcionou os analistas ao apresentar um lucro de US$ 13,2 bi, bem abaixo do esperado. Nesse momento, as ações do banco caem mais de 5% na Bolsa de Londres. No campo positivo, destaque para as ações do Societé Générale, da Volkswagen e da Pearson.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,39%, Paris com alta de 0,25%, Frankfurt com alta de 0,4%, Milão com queda de 0,05% e Madrid com variação nula, estável no momento.

Por aqui, os mercados apontam para uma possível abertura em leve alta. O Dow Jones Futuro nesse momento opera com 0,27% de alta. O dólar opera em queda de 0,27%, cotado à R$ 1,658 enquanto o euro opera em alta de 0,5%, cotado à R$ 2,296.

Destaque hoje fica por conta da agenda de indicadores dos EUA lotada. Segue:

- 10h30: Personal Income, calcula a renda individual;
- 10h30: Núcleo PCE, mostra o relatório de gastos pessoais;
- 11h45: Chicago Purchasing Managers´ Index, mede a atividade industrial da região, expectativa de queda para 67,5 pontos;
- 12h00: Pending Home Sales, vendas de imóveis usados pendentes;
- 12h30: Dallas Fed Manufacturing, mede a atividade manufatureira na região.

Por aqui, atenção aos balanços corporativos. Na sexta-feira foi divulgado o balanço trimestral da Petrobrás, que apresentou expansão de 38,38% em relação ao mesmo período de 2009. No ano de 2010, o crescimento foi de 17% em relação à 2009, com um recorde de R$ 35,189 bi. O resultado ficou acima das expectativas dos analistas, que contavam com um lucro de pouco menos de R$ 9 bi no último trimestre, sendo que foi reportado R$ 10,6 bi. Outro destaque foi o balanço da TAM, porém negativo, houve queda no lucro em comparação com 2009.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 25-02-11

As bolsas da Ásia fecharam em alta no pregão de hoje, se recuperando das recentes perdas na semana. A presença de investidores em buscar de ofertas alavancou as compras nas bolsas da região. Outro fator que trouxe certo alívio imediato foi uma retração nos preços do petróleo.

O declínio dos preços do petróleo ajudou a sustentar o sentimento dos investidores depois que a Agência Internacional de Energia (AIE) garantiu estar preparada para liberar estoques de emergência, a fim de cobrir qualquer interrupção no fornecimento que venha a resultar da turbulência na Líbia e na região. A Arábia Saudita também disse que está em "conversas ativas" com as companhias petrolíferas europeias para compensar a interrupção da produção líbia.

Em Tóquio, Toyota e Honda lideraram as altas do pregão após corretoras melhorarem a recomendação para as empresas. O Índice Nikkei fechou com alta de 0,71%. Hong Kong fechou com alta de 1,82%. Na China, o Índice de Shanghai fechou no 0x0 e o Índice Shenzhen Composite fechou com alta de 0,1%. Taiwan, Seul e Sydney também fecharam em alta, de aproximadamente 0,7%.

Na Europa, as principais bolsas operam em alta nesta manhã. Na agenda de indicadores europeus desta data, destaque para a revisão do PIB do Reino Unido no último trimestre do ano passado. Os números divulgados apontam uma queda de 0,6% nos três últimos meses do ano passado sendo que a estimativa anterior era de queda de 0,5%. Já na comparação anual, o PIB do quarto trimestre de 2010 é 1,5% maior que o do mesmo período de 2009.

Nesse momento, a bolsa de Londres, com alta de 0,24%, está com as negociações interrompidas por problemas técnicos, a bolsa de Paris opera com alta de 1,35%, Frankfurt com alta de 0,47%, Milão com alta de 1,76% e Madrid com alta de 1,65%.

Por aqui, os mercado futuros apontam uma abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera em alta de 0,56%. O dólar está sendo negociado em . Na agenda de hoje temos apenas a previsão de dois indicadores, porém ambos de peso. Às 11h30 será divulgado o PIB norte-americano, com uma expectativa de uma taxa de crescimento de 3,4%, frente à leitura anterior de 3,2%, de acordo com analistas pesquisados pela CNBC. Às 12h55, será divulgado o Michigan Sentiment, que mede a confiança do consumidor nos EUA, a expectativa é de que o índice venha em torno dos 75 pontos.

Por hora é isso. Bons negócios a todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 24-02-11

Os mercados asiáticos fecharam o dia em baixa com exceção da China. A queda em Wall Street e o efeito Líbia mantiveram as bolsas mais um dia sob pressão.

A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 1,2%, uma vez que a escalada das tensões no Oriente Médio e no Norte da África, juntamente com a alta do petróleo e o enfraquecimento do dólar combinaram-se para afundar as ações das empresas exportadoras, como a TDK. Ao mesmo tempo, planos diluentes de financiamento no mercado acionário por parte da Tobu Railway e de outras empresas tiraram o entusiasmo dos investidores.

Já o Índice de Shanghai fechou com ligeira alta de 0,56%, puxado pelo otimismo dos traders com expectativas positivas para os resultados corporativos das empresas locais. Destaque para o setor aéreo.

O Índice MSCI, que reúne todas as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão, fechou em queda de 1,12%.

No Velho Continente, os mercados operam em baixa. A pressão segue sendo por conta do conflito na Líbia e que traz preocupações em primeiro plano à Europa. Na Alemanha, foi divulgado os dados sobre o crescimento do PIB do 4º trimestre de 2010, que apresentou um avanço de 0,4%. É esperada ainda a divulgação da confiança do consumidor na Zona do Euro.

Outro fator que começa a incomodar os países europeus é a imigração irregular de pessoas dos países em conflito no norte da África. A Itália é o principal alvo destas pessoas. Alemanha e França já se mostraram bem desfavoráveis à receber esses imigrantes.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,28%, Paris com queda de 0,31%, Frankfurt com queda de 1,02%, Milão com 0,07% de queda e Madrid com 0,52%.

Nos mercados por aqui, indicações de abertura em queda. O Dow Jones Futuro opera em baixa de 0,45%. Destaque fica por conta da agenda de indicadores, que por sinal será bem movimentada hoje. Segue:

• 10h30 – Chicago Fed National Activity Index, que mede a atividade econômica na região de Chicago;
• 10h30 – Durable Good Orders, pedidos de bens duráveis para a indústria nos EUA, expectativa de um aumento de 2,7% (CNBC);
• 10h30 – Initial Jobless Claims, pedidos de auxílio desemprego, expectativa de permanecer estável em 410.000 pedidos (CNBC);
• 12h00 – New Home Sales, vendas de imóveis novos, expectativa de queda para 310.000 unidades frente as 329.000 registradas em janeiro;
• 12h00 – Existing Home Sales, vendas de imóveis usados;
• 12h30 – Estoques semanais de petróleo nos EUA;

Destaque nos EUA hoje também para o balanço da General Motors, que deverá servir de pivô para o sentimento do investidor em relação à indústria automobilística. A expectativa é de que sejam reportadas vendas aproximadas em US$ 33 bilhões com ganhos equivalentes à 46 cents por ação, de acordo com um levantamento feito pela Reuters.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 23-02-11

À exceção da China, os mercados da Ásia estenderam as perdas nesta quarta-feira. A reação negativa de Wall Street à crise na Líbia norteou os investidores nas bolsas da região. A Bolsa de Tóquio fechou em queda pela segunda sessão consecutiva, diante da continuidade das preocupações com a revolta popular no Oriente Médio e no Norte da África, ao mesmo tempo em que ações da Toyota, da Sony e de outras exportadoras declinaram com a valorização do iene.

Na China, apesar dos temores quanto ao cenário externo, que levaram o índice Shanghai à uma forte queda na sessão de ontem, o principal índice de ações fechou em alta, impulsionado pela valorização de papéis de mineradoras de ouro, uma commodity geralmente considerada como investimento seguro, e que registrou forte alta desde o início dos protestos no norte da África e no Oriente Médio.

Tóquio fechou com queda de 0,8%, Hong Kong teve perdas de 0,36%, o índice de Shanghai teve alta de 0,25%, Sydney teve queda de 0,24% e Seul teve queda de 0,4%.

Na Europa, os principais índices acionários operam com sinais mistos nesta manhã, ainda pressionados pela tensão na Líbia e também pelo pregão negativo notado ontem no mercado norte-americano.

Destaque para os indicadores europeus hoje. A divulgação da minuta da última reunião do BoE (Bank of England) trouxe uma surpresa ao mercado. Com o recente aumento da inflação, cresceu o número de membros da autoridade financeira britânica votando a favor do aumento dos juros no Reino Unido.

Além disso, a Eurostat divulgou o número de novos pedidos à indústria na Zona do Euro referente á dezembro, que apresentou uma elevação de 2,1% dos novos pedidos feitos na região.

Nesse momento Londres opera em queda de 0,52%, Paris com alta de 0,18%, Frankfurt com queda de 0,36%, Milão tentando se recuperar, com alta de 0,52% e Madrid com alta de 0,14%.

Por aqui os mercados futuros tentam esboçar alguma reação após a forte queda vista ontem. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,4% nesse momento. O dólar futuro opera em queda de 0,27%, cotado à R$ 1,669.

Na agenda de indicadores hoje será divulgado apenas o Existing Home Sales, às 12h00, que calcula as vendas de imóveis usados nos EUA. De acordo com economistas pesquisados pela CNBC, é prevista uma queda de 0,8% para uma média de 5,25 milhões de unidades.

Não teremos hoje o relatório semanal de estoques de petróleo, como de costume, por conta do feriado na segunda passada nos EUA. Será divulgado amanhã.

Ainda no mercado interno, de olho na divulgação de balanços corporativos.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 22-02-11

As bolsas da Ásia fecharam em queda no pregão de hoje. Os investidores mostraram aversão ao risco, devido ao agravamento dos conflitos geopolíticos no norte da África e no Oriente Médio, especialmente com a situação na Líbia, grande produtora de petróleo.

A agência de classificação de risco Moody's mudou de estável para negativa a perspectiva da nota de crédito "Aa2" do Japão, alertando que as políticas do governo podem não ser suficientes para controlar a dívida pública. O Índice Nikkei, em Tóquio, fechou com queda de 1,8%, maior queda em quatro meses.

As bolsas da China tiveram um dia de queda forte também, pressionadas pela reiteração de Pequim em manter a alta dos preços sob controle. Shanghai fechou com queda de 2,6% e o Índice Shenzhen fechou com queda de 2,7%. Em Hong Kong o índice recuou 2,1%. Segundo analistas, as pessoas estão comprando ouro e petróleo em vez de ações, numa sinalização clara de aversão ao risco.

Na Europa o movimento do mercado é o mesmo. O clima de forte tensão na Líbia e em países da região levou os principais índices acionários europeus para o campo negativo. Quanto ao cenário de indicadores econômicos, destaque para o maior superávit orçamentário do Reino Unido desde julho de 2008, com um saldo positivo de £ 3,74 bilhões.

O petróleo na Europa continua atingindo preços elevados. Agora pela manhã o barril Brent em Londres estava sendo cotado à US$ 106,84 enquanto o barril Crude estava sendo cotado à US$ 93,52, alta de mais de 8%.

Nesse momento, a bolsa de Londres opera com queda de 1,12%, Paris com queda de 1,54%, Frankfurt com queda de 0,40% e Madrid com queda de 1,45%.

Por aqui os mercados futuros denotam um dia de quedas para as bolsas. Nesse momento o Dow Jones Futuro trabalha em forte queda de 0,79%. O dólar opera com leve alta cotado à R$ 1,671 e o Euro à R$ 2,286.

Na agenda econômica de hoje é esperado às 11h00 o S&P/Case-Shiller Home Price, que denota a trajetória dos preços das casas nos EUA. A expectativa é de que o índice suba para 66 pontos em comparação aos 65,6 pontos vistos em Janeiro. Às 12h00 será divulgado a Confiança do Consumidor pelo Conference Board e ainda será divulgado o Richmond Fed Manufacturing, que demonstra a atividade manufatureira da região.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Investimentos em 2011

Renda Fixa

O que é investimento em renda fixa?

Muitas pessoas enxergam a “renda fixa” como aquela aplicação que remunera um pouco mais que a poupança, mas no final das contas não sabem dizer do que se trata realmente.

Cada vez que você compra um título de renda fixa você está basicamente emprestando dinheiro ao emissor do título, que pode ser o seu banco, uma empresa ou o governo. Os juros cobrados nada mais são do que a remuneração que você recebe por emprestar seu dinheiro.

A remuneração dos títulos de renda fixa, independente de quem seja o emissor, pode ser definida no momento em que você adquire o título, pré-fixado ou, pode ser vinculada a um índice variável, nesse caso pós-fixado.

Dentre os títulos de renda fixa, os mais comuns e populares no mercado são os CDB´s, os Títulos Públicos e as Debêntures. Neste artigo vamos nos ater aos CDB´s, talvez a aplicação em renda fixa mais utilizada atualmente.

CDB

O Certificado de Depósito Bancário é um título emitido por bancos comerciais, de desenvolvimento, de investimento e múltiplos representativos de depósitos a prazo.

Trata-se de um investimento em renda fixa bem interessante para quem deseja retorno maior que a poupança, podendo muitas vezes remunerar até o dobro da caderneta de poupança, sem correr maiores riscos.

Tomando por base o ano de 2011, a previsão para a taxa de juros é de alta ao longo do ano, sendo assim não é interessante um CDB pré-fixado, já que o CDB pós-fixado geralmente é indexado à taxa CDI, que é como se fosse uma taxa SELIC do setor privado, tende a acompanhar as variações da taxa básica de juros, a SELIC .

Outro ponto interessante que deve ser observado quando se aplica em CDB´s é que geralmente os grandes bancos são a pior opção. O único risco de você perder dinheiro aplicando em CDB´s é de o banco no qual você fez a aplicação quebrar, por isso os bancos maiores, que supostamente possuem menor risco de quebra, oferecem taxas inferiores de remuneração, por considerarem seu risco menor que outros bancos menores.

Bancos menores por sua vez possuem uma necessidade de captar capital no mercado maior que bancos grandes, logo, oferecem taxas maiores para aumentar a atratividade dos seus títulos. Portanto, devemos analisar com cuidado, certos bancos ofertam taxas até 10% maiores que outros.

Uma dica é buscar uma corretora de valores que trabalhe com aplicações de renda fixa, pois esta pode lhe oferecer CDB´s de mais de um banco, buscando alinhar seu perfil, seu horizonte e sua estratégia de investimentos. Outro fator interessante é que as taxas de administração das corretoras geralmente são inferiores à dos bancos.

Além do mais, para aplicações até R$ 70.000,00 vale a pena buscar as melhores remunerações possíveis, independente do risco do banco, visto que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante qualquer aplicação até esse valor em caso de inadimplência ou quebra do banco.

Portanto, fica aí mais uma dica de investimento para este ano. Essa aplicação visa um perfil mais conservador, vai te proporcionar ganhos reais maiores que a poupança e com risco muito baixo, devido à solidez do sistema financeiro nacional. E o mais importante de tudo: sempre procure orientação adequada, muitas vezes a melhor oportunidade está em baixo do nosso nariz e não enxergamos.

Atenciosamente.

Comentário de Mercado 18-02-11

As bolsas asiáticas fecharam o pregão de hoje com sinais mistos, porém fecharam a semana com o maior ganho em dois meses, em meio a queda nas preocupações sobre a inflação que encorajou os investidores a aumentarem sua exposição ao risco.

As Bolsas da Indonésia e Índia, que despencaram no mês passado, tiveram grande procura por pechinchas nesta semana, enquanto as principais bolsas acabaram sentindo a pressão da realização de lucros por parte dos investidores.

Destaque também para a notícia de que o governo chinês elevou o compulsório em 0,5%. Desde o fim do ano passado, o banco central chinês vem adotando uma série de medidas para tentar controlar a inflação no país, com aumentos no compulsório, nos juros e no requerimento de capital das instituições financeiras.

A bolsa de Tóquio fechou com alta de 0,06%, Hong Kong 1,26%, Shanghai com 0,93% de queda, Sydney fechou estável e Seul fechou com alta de 1,8%.

Na Europa as bolsas operam em queda, repercutindo a notícia do aumento do compulsório na China, analisando os resultados corporativos e ainda de olho na crise de crédito européia.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,51%, a bolsa de Frankfurt com queda de 0,12%, a bolsa de Paris com queda de 0,02%, Milão com 0,8% de queda e Madrid com queda de 0,87%.

Logo mais será divulgado a inflação na Alemanha (CPI) e as Vendas ao Varejo do Reino Unido (Retail Sales).

Por aqui os mercados futuros apontam para uma abertura em leve queda. O Dow Jones opera nesse momento com queda de 0,07%. O dólar futuro opera com leve alta aqui, cotado à R$ 1,665. O Euro opera em queda, cotado à R$ 2,258.

Não temos indicadores importantes previstos para hoje.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 17-02-11

As bolsas asiáticas avançaram no pregão de hoje apoiadas em fortes resultados corporativos e no otimismo demonstrado pelo FED (Federal Reserve) quanto à recuperação da economia norte-americana. O Índice Nikkei, de Tóquio fechou com alta de 0,26%. O índice MSCI que reúne as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão fechou com alta de 0,37%.

"O humor nos mercados globais está extremamente positivo e, se os cenários externos não mudarem muito, o atual rali pode se manter até o Nikkei atingir 11 mil pontos", disse Kazuhiro Takahashi, gerente geral na Daiwa Securities Capital Markets.

As ações do Japão ganharam cerca de 6%o até agora este ano, respondendo pelo melhor desempenho entre as bolsas asiáticas em 2011, enquanto o índice das bolsas da região exceto o Japão acumula queda de mais de 2% no ano, decorrente de preocupações quanto à inflação e à saída de recursos de mercados emergentes para os desenvolvidos.

Na Europa, as bolsas operam estáveis nesse momento. Após terem aberto o pregão com ganhos, nesse momento estão entrando no terreno negativo, avaliando os resultados corporativos divulgados hoje e de olho na crise fiscal. Às 13h00 será divulgado o Índice de Confiança do Consumidor na Zona do Euro.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com queda de 0,04%, Paris com queda de 0,01%, Frankfurt com queda de 0,06%, Milão com queda de 0,02% e Madrid com alta de 0,04%.

Por aqui, os mercados apontam uma possível abertura em queda. O Dow Jones Futuro opera estável, sem variação, porém o S&P 500 e o Nasdaq Futuros operam em queda. O Índice Bovespa Futuro opera também em queda, de 0,21%. O dólar opera estável, cotado à R$ 1,673 e o Euro é negociado em baixa, cotado à R$ 2,266.

Na agenda econômica de hoje temos indicadores de peso a serem divulgados. Às 11h30 será divulgado o Índice de inflação ao consumidor dos EUA, o CPI e o indicador de Pedidos de Auxílio Desemprego. Às 13h00 tomaremos conhecimento do Philadelphia Fed Index, que mede a atividade industrial na respectiva região e também o Leading Indicators, relatório que compreende vários índices já divulgados e serve como prévia para o desempenho da economia norte-americana.

Vale a ficar atento nos balanços corporativos que serão divulgados hoje aqui no Brasil.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 15-02-11

As bolsas asiáticas fecharam com sinais mistos nessa terça-feira. Os investidores reagiram de forma distinta aos dados da inflação na China e à notícia de que o BoJ (Bank of japan) optou por manter a taxa básica de juros entre 0 e 0,1%. A inflação ao consumidor na segunda maior economia do mundo marcou taxa anual de 4,9% em janeiro, resultado abaixo do esperado pelos analistas. Outro fator que travou de certa forma os mercados hoje é a agenda econômica ao redor do mundo. A Ásia aguarda com ansiedade notícias sobre a Europa e principalmente sobre os EUA hoje.

Tóquio encerrou o dia com 0,2% de alta, Honk Kong com 0,96% de queda, Shanghai fechou estável e Sydney apresentou leve alta de 0,39%.

Na Europa, leve alta nos mercados agora pela manhã, basicamente impulsionados por bons resultados corporativos. Na Alemanha, principal economia européia, foram divulgados números sobre o PIB (Produto Interno Bruto), que cresceu 0,4% no último trimestre do ano passado. Desta forma, o crescimento da economia na passagem trimestral ficou abaixo das expectativas do mercado.

Já no Reino Unido, foram divulgados nesta manhã índices de preços ao consumidor (CPI) no mês passado, de preços no varejo (Retail Price Index) também em janeiro e de preços de casas (House Price Index) no último mês de dezembro. O CPI inglês registrou taxa anual de 4% em janeiro, 0,3 ponto percentual acima do resultado dezembro.

Por fim, foram divulgados os números sobre o PIB da Zona do Euro também no quarto trimestre de 2010. Nos últimos três meses do ano passado, a economia da Zona do Euro registrou um crescimento de 0,3% na passagem trimestral, enquanto que o consenso do mercado apontava para crescimento de 0,4%. Em suma, os dados econômicos não são os mais animadores, já que praticamente todos vieram abaixo do esperado.

Nesse momento Londres opera com alta de 0,06%, Paris com alta de 0,38%, Frankfurt com 0,22% de alta, Milão com 0,92% de alta e Madrid com 0,88% de alta.

Nos mercados por aqui expectativa de abertura indefinida. O Dow Jones Futuro aponta para o campo negativo, operando nesse momento com queda de 0,06%. O dólar aponta para uma possível abertura em alta do Ibovespa, operando em queda de 0,18% nesse momento, cotado à R$ 1,670.

O foco do mercado hoje está na agenda de indicadores norte-americana, recheada de notícias. Segue abaixo:

11h30 | Retail Sales | Janeiro - Índice que revela as vendas totais do mercado varejista no mês, não levando em conta o setor de serviços.
11h30 | NY EmpireState Manufacturing Index | Fevereiro - O indicador mede a atividade manufatureira no estado de Nova York. As indústrias respondem a um questionário com os principais índices econômicos e com as perspectivas para os Estados Unidos nos próximos seis meses.
11h30 | Import Prices | janeiro - O indicador mede os preços de bens importados nos Estados Unidos, excluindo petróleo.
11h30 | Export Prices | janeiro - O indicador mede os preços de bens exportados nos Estados Unidos, excluindo produtos agrícolas.
12h00 | Fluxo de Capitais - Líquido | Dezembro - Divulgado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, o indicador revela o fluxo de capital estrangeiro e doméstico no país.
13h00 | NAHB Housing Market Index | Fevereiro - Divulgado pela Associação Nacional de Construtoras dos Estados Unidos, o indicador revela a venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano.
13h00 | Business Inventories | Dezembro - Indicador responsável por contemplar o nível dos estoques das empresas, considerando os setores atacadista, manufatureiro e varejista.
20h00 | Consumer Confidence (ABC/Washington Post) | Semanal - Divulgado pela ABC News e pelo Washignton Post, o indicador mostra o nível de confiança do consumidor americano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 14-02-11

Maior parte das bolsas asiáticas fechou em alta nessa segunda-feira, com exceção do Japão que apresentou baixa diante dos indicadores anunciados, apesar de melhores que o esperado. A economia japonesa contraiu-se 1,1% no período entre outubro e dezembro de 2010, registrando o primeiro declínio em cinco trimestres e confirmando a China como a segunda maior economia do globo, porém analistas previam uma contração maior, na casa de 1,5%.

Já na China, o governo anunciou nesta segunda-feira que a balança comercial do país em janeiro apontou para uma queda no superávit, o qual apontou para US$ 6,5 bilhões, ao passo que os números de dezembro registraram um valor positivo de US$ 13 bilhões. No entanto, o dado de janeiro pode sofrer distorções devido ao feriado prolongado do ano novo chinês.

Na Europa, os principais índices acionários operam mistos. O mercado segue avaliando positivamente a renúncia do ex-presidente do Egito e os indicadores vindos da Ásia. Foi divulgado agora pouco também a Produção Industrial da Zona do Euro, que apresentou recuo de 0,1% em dezembro. Em novembro, a produção industrial havia avançado 1,4% (dado revisado). Em comparação com dezembro de 2009, a indústria tem avanço de 8%.

A China puxou as ações dos setores de commodities na Europa como um todo, principalmente das mineradoras. Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,17%, paris com queda de 0,19%, Frankfurt com alta de 0,25%, Milão com queda de 0,46% tal qual Madrid.

Já por aqui, os mercados apontam abertura indefinida. O Dow Jones Futuro opera com queda de 0,02%. O dólar nesse momento com alta de 0,25%, cotado à R$ 1,674.

A agenda econômica de hoje é fraca, com indicadores nacionais programados apenas. Às 11h00 será divulgada a balança comercial brasileira.

Sendo assim, o mercado não deverá apresentar fortes movimentos inicialmente, visto que a Europa opera com poucas oscilações e os futuros norte-americanos também.

Atenciosamente.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 11-02-11

As bolsas da Ásia fecharam o pregão de hoje mistas. Houve realização de lucros, aliada às preocupações com a situação política do Egito, em parte das bolsas. Outros mercados se beneficiaram com a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião.

O Índice Nikkei, no Japão, fechou em queda de 0,11% e a Bolsa de Sydney também fechou o dia em queda, de 0,62%. Já os índices de Hong Kong, Taiwan e Shanghai fecharam com leve alta. Destaque de alta para a Bolsa de Bombay, na Índia, com alta de 1,52%.

No Velho Continente, os principais índices operam em queda agora pela manhã, em parte preocupados com as tensões no Egito que podem acabar se agravando e também seguindo os balanços corporativos. Na agenda de indicadores econômicos, foi divulgado o CPI, que mede a inflação, na Alemanha. A maior economia da Europa apresentou um deflação de 0,4% na passagem mensal e na comparação anual o índice de preços ao consumidor alemão mostra uma inflação de 2%. Será divulgado também o PPI no Reino Unido logo mais às 10h30.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,5%, Paris com queda de 1,13%, Frankfurt com queda de 0,47%, Milão com 0,87% de baixa e Madrid com 1,19% de baixa.

Por aqui os mercados futuros apontam para uma abertura em queda nos mercados norte-americano e brasileiro. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera em queda de 0,33%. Aqui na BM&F, o dólar futuro é negociado em alta de 0,25% à US$ 1,679 enquanto o euro opera com queda de 0,5%, cotado à R$ 2,272.

Na agenda de indicadores teremos para hoje o saldo da balança comercial dos EUA às 11h30 e às 12h55 será divulgado o Michigan Sentiment, importante relatório que mede o sentimento do consumidor norte-americano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 09-02-11

As bolsas de valores da Ásia tiveram queda nesta quarta-feira, após a China anunciar o aumento dos juros em 0,25% ontem, a segunda alta em apenas seis semanas. O momento da elevação, no último dia do Ano Novo Lunar foi uma surpresa, mas os investidores já esperavam por esse aperto frente à aceleração da inflação.

"O aumento de juro chinês vinha sendo esperado há algum tempo... No entanto, os investidores estão reagindo a ele se desfazendo de ações mais sensíveis a oscilações cambiais e à demanda chinesa", disse Lee Sun-yeb, analista do Shinhan Investment Corp em Seul.

Em Tóquio, o Índice Nikkei fechou com queda de 0,17% liderado pelo setor de bancos. O Índice MSCI que reúne bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão fechou com 1,28% de queda. Apenas a Bolsa de Sydney fechou com alta, de 0,24%, próximo do pico de abril de 2010.

Na Europa, os principais índices opera instáveis agora pela manhã, com investidores analisando o grande número de balanços corporativos, em meio à dúvidas de descolamento entre preços e fundamentos.

Na agenda de indicadores econômicos, foi divulgado há pouco a balança comercial da Alemanha, que registrou superávit de 154,3 bilhões de euros em 2010. As exportações avançaram 18,5% e as importações tiveram alta de 20%. Mesmo assim o superávit aumentou, frente aos 138,7 bilhões de euros verificados em 2009. Será divulgado ainda a balança comercial do Reino Unido logo mais às 9h30.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,35%, Paris com queda de 0,23%, Frankfurt queda de 0,09%, Milão com 0,62% de baixa e Madrid com 0,21% negativos.

Por aqui, os mercados futuros ensejam uma abertura negativa em NY e na Bovespa. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera com queda de 0,17%. O dólar futuro opera com alta de 018%, cotado à R$ 1,676.

A agenda econômica de hoje é fraca, tendo apenas indicadores de menor relevância. Às 10h00 será divulgado o MBA Mortgage Applications, que mede o número de solicitações de empréstimos hipotecários nos EUA e às 13h30 será divulgado o relatório semanal de estoques de petróleo. Destaque ainda para o discurso de Ben Bernanke hoje, que falará à respeito da economia americana perante o Comitê de gestão orçamentária do governo americano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 07-02-11

A maioria dos mercados asiáticos fechou em ligeira elevação nesta segunda-feira. Não houve negociações na China e em Taiwan por ser feriado. A Bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,5% depois que uma desvalorização do iene e uma queda na taxa de desemprego dos EUA, divulgada na sexta-feira, revigoraram as esperanças de recuperação da economia global, sustentando ações de empresas exportadoras, como Toyota e Nikon.

A exceção foi a Bolsa de Hong Kong, que fechou em forte queda de 1,49% após volta do pregão do feriado do ano novo lunar. As bolsas da Coréia do Sul e da Austrália fecharam em alta também, com destaque para as ações de commodities.

Na Europa, os mercados operam em alta nesse manhã, estendendo os ganhos da semana passada, beneficiados pela percepção de melhora na crise do Egito. Não temos indicadores importantes previstos para hoje na Europa, ficando os destaques por conta de balanços corporativos positivos como Nokia, Adidas e ações do setor financeiro.

Londres opera com alta de 0,8% nesse momento, Paris com 1,15% de alta, Frankfurt com 0,88% de alta, Milão subindo 1,02% e Madrid com 0,51% de alta.

Por aqui os mercados futuros ensaiam uma abertura em alta hoje. Nesse momento o DJI Futuro opera com leve alta de 0,23%. O Dólar Futuro opera com leve alta de 0,15%, o que mostra certa indefinição em relação à abertura do Índice Futuro do Ibovespa.

A agenda econômica de hoje é fraca, constando apenas alguns indicadores nacionais (Relatório Focus e Balança Comercial). Às 18h00 será divulgado nos EUA o Consumer Credit, que aborda o volume total de crédito ao consumidor americano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 04-02-11

A maior parte das bolsas asiáticas permaneceu fechada nesta sexta-feira por conta do feriado do Ano Novo Lunar. A bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,1%, impulsionada com a notícia das negociações de fusão entre a Nippon Steel e a Sumitomo Metal Industries, bem como bons resultados corporativos de outras empresas, como Hitachi e Sony.

Já a Bolsa de Sydney, fechou com alta de 0,9%, o Índice de Jacarta na Indonésia com alta de 0,2%, nas Filipinas, 0,4% de alta e Bangcoc, na Tailândia, com 0,4% de alta. Destaque negativo apenas para a Bolsa da Índia, com retração de 2,44%.

No Velho Continente, as bolsas operam em alta nesta manhã, com o mercado aguardando novos indicadores a serem divulgados nos EUA hoje. Destaque para o setor financeiro. Londres nesse momento opera em alta de 0,34%, Paris com alta de 0,36%, Frankfurt com alta de 0,28%, Milão com alta de 1,00% e Madrid com 0,10% de alta.

Por aqui as indicações são de um mercado levemente positivo na abertura. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,08%. O dólar futuro opera com queda de 0,12%, cotado à R$ 1,676 e o Euro Futuro opera com queda de 0,15%, cotado à R$ 2,284.

Na agenda econômica de hoje destaque para os dados do mercado de trabalho nos EUA. Às 11h30 será divulgado o relatório do Departamento de Trabalho americano que mostrará o Nonfarm Payrolls, o Hourly Earnings, o Average Workweek e o Unemployment Rate.

A tensão no Egito, que no começo da semana provocou temor nos mercados, já se encontra bem mais calma. Hoje pela manhã o movimento nas ruas de Cairo estava normal, porém a oposição prometeu que iria voltar a fazer manifestações. O sentimento do mercado como um todo é de que enquanto os protestos forem restritos ao país e à determinadas áreas, sem colocar o Canal de Suez em risco, o impacto tende a ser mínimo na economia mundial.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 02-02-11

Os mercados asiáticos fecharam em alta no pregão de hoje animados com os indicadores de manufatura dos EUA ontem, pelos bons resultados de empresas divulgados hoje e com as turbulências no Egito perdendo força. Os preços das commodities continuam firmes, impulsionando ações de empresas do setor de matérias-primas. "A redução nas tensões no Egito ajudou investidores a se concentrar em dados econômicos positivos dos EUA o que impulsionou o apetite por ações", disse Hideyuki Ishiguro, da Ikasan Securities.

O Índice Nikkei, de Tóquio fechou com alta de 1,78% e o Índice MSCI, reúne as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão apresentou forte elevação de 1,02%.

No Velho Continente as bolsas seguem o mesmo caminho e operam no campo positivo. No campo econômico foi divulgado hoje o PPI (Producer Price Index) da Zona do Euro em dezembro, que registrou inflação de 0,8%, e o PMI (Purchasing Managers Index) do setor de construção no Reino Unido em janeiro, que subiu de 49,1 pontos para 53,7 pontos na passagem de dezembro para janeiro. No campo corporativo destaque para as ações do setor de mineração.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com alta de 0,88%, Paris e Frankfurt com apenas 0,05% de alta, Milão com 0,59% de alta e Madrid com 0,14% de valorização nessa sessão.

Por aqui os mercados futuros indicam uma abertura em leve alta, dando continuidade ao movimento de ontem. Agora pela manhã o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,18%. Por aqui o dólar futuro segue estável, cotado a R$ 1,676, bem como o euro, cotado à RS 2,319.

O destaque hoje fica por conta da agenda de indicadores. Às 10h00 será divulgado o MBA Mortgage Applications, que relata o número de solicitações de empréstimos hipotecários, às 11h15 sairá o ADP Employment nos EUA, que mede a variação no número de postos de trabalho do setor privado e às 13h30 serão divulgados os Estoques de Petróleo nos EUA.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Comentário de Mercado 01-02-11

As bolsas da Ásia fecharam com leve alta no dia de hoje, apoiadas em ações de empresas ligadas a matérias-primas, com a alta dos preços das commodities e bons indicadores ontem nos EUA. Dados vindos da China mostraram que os preços da atividade manufatureira do país continuaram subindo fortemente, mantendo a pressão sobre o governo local para que tome medidas para conter a inflação.

O Índice Nikkei, de Tóquio, fechou com alta de 0,36% enquanto o Índice MSCI fechou com alta de 0,29%. O alívio de que os protestos no Egito não estão ganhando escala ajudaram a garantir suporte ao mercado asiático. Resultados corporativos robustos e a retomada dos movimentos de fusões e aquisições também animaram os investidores.

"Investidores finalmente conseguiram focar em balanços corporativos e algumas ações estão prontas para tirar benefícios das expectativas quanto a seus resultados e previsões", disse Masumi Yamamoto, da Daiwa Securities Capital Markets.

Na Europa, as bolsas operam em alta nesta terça-feira avaliando novos resultados corporativos e com os investidores se sentindo aliviados pela situação política no Egito dando sinais de arrefecimento. Apesar dessa melhora na percepção do mercado, com os preços do petróleo impulsionados pela crise no Egito, o setor de óleo e gás é um dos destaques positivos deste pregão na Europa.

O mercado de trabalho da Alemanha mostrou sinais de melhora em janeiro, depois de enfraquecer em dezembro. O número de pessoas desempregadas diminuiu 13 mil. Com isso a taxa de desemprego da Alemanha caiu para 7,4% em janeiro.

Nesse momento a bolsa de Londres opera com alta de 0,74%, Paris com alta de 0,87%, Frankfurt se valoriza 0,98%, Milão com 0,54% de alta e Madrid com alta de 0,75%.

Por aqui os mercados futuros apontam abertura em alta. Neste momento o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,37%. O dólar futuro opera com queda de 0,36%, cotado à R$ 1,673. O Euro segue estável cotado à R$ 2,300.

Na agenda de indicadores teremos hoje às 13h00 o Construction Spending, onde analistas pesquisados pela CNBC esperam um crescimento de 0,3% em dezembro comparado à novembro. No mesmo horário será divulgado o ISM Index, que mede a atividade industrial nos EUA. A expectativa dos economistas pesquisados pela CNBC indica uma leitura em 58.0 pontos, levemente abaixo do registrado em dezembro, 58.5 pontos.

Nos EUA, atenções voltadas para os resultados da Pfizer.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.