Os mercados asiáticos fecharam o dia em baixa com exceção da China. A queda em Wall Street e o efeito Líbia mantiveram as bolsas mais um dia sob pressão.
A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 1,2%, uma vez que a escalada das tensões no Oriente Médio e no Norte da África, juntamente com a alta do petróleo e o enfraquecimento do dólar combinaram-se para afundar as ações das empresas exportadoras, como a TDK. Ao mesmo tempo, planos diluentes de financiamento no mercado acionário por parte da Tobu Railway e de outras empresas tiraram o entusiasmo dos investidores.
Já o Índice de Shanghai fechou com ligeira alta de 0,56%, puxado pelo otimismo dos traders com expectativas positivas para os resultados corporativos das empresas locais. Destaque para o setor aéreo.
O Índice MSCI, que reúne todas as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão, fechou em queda de 1,12%.
No Velho Continente, os mercados operam em baixa. A pressão segue sendo por conta do conflito na Líbia e que traz preocupações em primeiro plano à Europa. Na Alemanha, foi divulgado os dados sobre o crescimento do PIB do 4º trimestre de 2010, que apresentou um avanço de 0,4%. É esperada ainda a divulgação da confiança do consumidor na Zona do Euro.
Outro fator que começa a incomodar os países europeus é a imigração irregular de pessoas dos países em conflito no norte da África. A Itália é o principal alvo destas pessoas. Alemanha e França já se mostraram bem desfavoráveis à receber esses imigrantes.
Nesse momento a bolsa de Londres opera com queda de 0,28%, Paris com queda de 0,31%, Frankfurt com queda de 1,02%, Milão com 0,07% de queda e Madrid com 0,52%.
Nos mercados por aqui, indicações de abertura em queda. O Dow Jones Futuro opera em baixa de 0,45%. Destaque fica por conta da agenda de indicadores, que por sinal será bem movimentada hoje. Segue:
• 10h30 – Chicago Fed National Activity Index, que mede a atividade econômica na região de Chicago;
• 10h30 – Durable Good Orders, pedidos de bens duráveis para a indústria nos EUA, expectativa de um aumento de 2,7% (CNBC);
• 10h30 – Initial Jobless Claims, pedidos de auxílio desemprego, expectativa de permanecer estável em 410.000 pedidos (CNBC);
• 12h00 – New Home Sales, vendas de imóveis novos, expectativa de queda para 310.000 unidades frente as 329.000 registradas em janeiro;
• 12h00 – Existing Home Sales, vendas de imóveis usados;
• 12h30 – Estoques semanais de petróleo nos EUA;
Destaque nos EUA hoje também para o balanço da General Motors, que deverá servir de pivô para o sentimento do investidor em relação à indústria automobilística. A expectativa é de que sejam reportadas vendas aproximadas em US$ 33 bilhões com ganhos equivalentes à 46 cents por ação, de acordo com um levantamento feito pela Reuters.
Por hora é isso. Bons negócios à todos!
Atenciosamente.
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