quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 30-09-2010


Os mercados asiáticos fecharam o pregão desta quinta-feira em baixa na sua maioria com destaque positivo apenas para a bolsa de Shanghai na China. O cenário de risco crescente na Europa, após anúncio do governo irlandês de que será necessário injetar € 34 bilhões para resgatar o Anglo Irish Bank, no pior cenário, além do corte do rating da Espanha em uma nota pela Moody’s, para Aa1, impactaram na queda do índice Nikkei, em Tóquio. Aliado a isso, o ritmo da produção industrial japonesa em agosto surpreendeu, ao registrar recuo de 0,3% sobre o mês anterior, bem abaixo da estimativa de avanço de cerca de 1%.

Na China, as especulações negativas de ontem acerca das medidas do governo para conter a bolha no setor imobiliário se converteram em avaliações positivas hoje e impulsionaram as ações do setor. O China International Corporation Investors recomendou a compra e a manutenção de tais papéis, aproveitando a baixa no preço. O Citigroup afirmou que as medidas de aperto econômico, anunciadas na última quarta-feira, amenizaram as incertezas políticas presentes no país. O relatório do banco ainda disse que as ações ligadas ao setor de construção já precificaram as más notícias.

A bolsa de Tóquio fechou hoje em queda de 1,99%, Hong Kong com queda de 0,09% impactada principalmente por negociação bilionária de venda de participação do Goldman Sachs no Industrial & Commercial Bank of China, Shanghai na China fechou com alta de 1,73%, Sydney com queda de 1,22% e Seul com alta de 0,34%.

Na Europa foram divulgados hoje indicadores de inflação na Zona do Euro, que apresentaram avanço de 1,8% na medição de setembro e 1,6% no mês de agosto. Apesar dos valores estarem altos, ainda se concentram dentro da meta do Banco Central Europeu (BCE) de 2% para o ano. Outro indicador importante recebido com entusiasmo pelo mercado foi i índice bruto de desemprego na Alemanha, que registrou queda expressiva em setembro. Somente para se ter uma base, economistas pesquisados pela CNBC esperam um crescimento de 20 mil vagas, e o índice de hoje apresentou aumento de 40 mil vagas.

Porém, se por um lado as coisas vão bem, por outro não estão tão salutares assim. As especulações comentadas ontem à respeito do rebaixamento do rating da Espanha pela Moody´s se confirmaram.

Tirando a Espanha de campo, temos outro país com complicações sérias, a Irlanda. O banco central irlandês estimou que o maior valor para reestruturar o nacionalizado Anglo Irish Bank será de € 34 bilhões, e o governo do primeiro-ministro Brian Cowen disse que terá de injetar mais € 5,4 bilhões das contas públicas no Irish Nationwide Building Society. O ministro das Finanças, Brian Lenihan, disse que o custo da crise bancária irlandesa é "horrenda".

Apesar de Cowen garantir que o nível de apoio do governo ao sistema bancário continua gerenciável, porém o que preocupa o mercado é o fato de o déficit da dívida irlandesa atinge surpreendentes 32% do PIB, 10 vezes mais que o teto estabelecido pela União Européia.

Partindo agora para as Américas, os mercados futuros abrindo levemente mistos agora pela manhã. O Dow Jones Futuro opera em queda de 0,15% enquanto o Ibovespa Futuro opera em alta de 0,15%. O dólar opera em leve queda, ainda cotado na casa de R$ 1,701, tendo importante suporte em R$ 1,70.

Hoje temos ainda uma agenda econômica de peso. Nos EUA, às 9h30 teremos a divulgação dos pedidos de auxílio desemprego, do PIB revisado do 2º trimestre e do Personal Consumption Expenditures, que mede gastos pessoais dos americanos. Às 10h45 teremos ainda o Chicago Purchasing Managers Index, que mede a atividade industrial na região de Chicago. Vale a pena ficar bem atento à esses indicadores, pois deverão trazer volatilidade ao mercado e ditar os rumos do pregão para hoje.

No campo técnico, seguimos trabalhando levemente acima da última resistência em 68750 pontos. Manter o alerta caso o mercado volte abaixo dessa resistência. Próximo objetivo em 72000 pontos.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 29-09-2010


As bolsas asiáticas encerraram o pregão de hoje em alta, com os negócios sendo estimulados por dados das economias da China e do Japão, além das expectativas de que os EUA adotem novas medidas para estimular o crescimento. O Índice Nikkei de Tóquio, subiu 0,67% ajudado pela melhora na confiança entre grandes empresários, a bolsa de Hong Kong apresentou avanço de 1,22% e Seul avançou 0,56%. Shanghai subiu 0,03%, absorvendo dados dos indicadores apresentados hoje e que demonstram uma expansão na atividade manufatureira do país em setembro. Já por outro lado, a bolsa Sydney teve queda de 0,53%, empurrada por ações de bancos.

Na Europa, tivemos uma bateria de indicadores hoje pela manhã. Começando pela confiança do consumidor na zona do euro que avançou 0,3 ponto em setembro, ante o mês anterior, para 103,4, e 0,9 ponto para 103,2 no conjunto dos 27 países da União Européia. O maior avanço do índice ocorreu na Alemanha, com alta de 2 pontos, para 113,2. Já no Reino Unido a confiança teve a maior queda, de 2,1 pontos, para 100,2.

Apesar da notícia positiva por parte da confiança do consumidor, a frágil posição fiscal do continente segue impactando o mercado.

Continua também em baixa a expectativa quanto a capacidade de pagamento da dívida de países como Espanha, Irlanda e Portugal, pressionando novamente os mercados de ações. Especula-se que a Moody's rebaixará a classificação da Espanha em mais um nível ainda neste dia.

Ainda no Velho Continente, o BCE (Banco Central Europeu) anunciou um empréstimo de € 104 bilhões aos bancos europeus, antecipando o vencimento de € 225 bilhões em empréstimos anteriores. Aquém das expectativas, o montante de empréstimos pode sinalizar a redução da demanda por linhas especiais de crédito, em mais um passo na superação da crise no mercado interbancário.

Nesse momento as bolsas européias operam mistos, porém estáveis. Londres opera em queda de 0,05%, Paris em alta de 0,08%, Frankfurt 0,01% de alta, Milão 0,15% de queda e Madrid com 0,78% de queda, por especulação em torno do rating de classificação da Espanha.

Nos mercados futuros por aqui, leve alta. Dow Jones Futuro apresentando alta de 0,14% e Ibovespa Futuro com 0,03% de alta também. O dólar opera em leve queda cotado à R$ 1,704. Não temos muitos indicadores previstos para o dia, apenas às 11h00 sai o relatório dos estoques semanais de petróleo nos EUA.

No campo técnico, o Ibovespa fechou ontem com valorização de 0,6% aos 69.230 pontos. Segue rompendo a resistência, porém está pedalando para passar dessa região. Ainda não tivemos um movimento de alta convincente. Deve seguir em busca dos 72000.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 28-09-2010


As bolsas asiáticas fecharam em queda hoje puxadas pelo mercado em tom negativo ontem e por novos temores em relação à Europa. No Japão, os temores quanto à lenta recuperação nas economias européias permanecem, agravando-se após a dívida do Anglo Irish Bank ser rebaixada pela agência de classificação de risco Moody’s, a qual avisou que poderá classificar a dívida como “lixo”, caso o governo não dê garantias de cobrir eventuais perdas. Além disso, o banco local Takefuji entrou com pedido de falência nesta terça-feira, ao passo que seus papéis despencaram 32% e atingiram a cotação mínima desde a listagem em Tóquio, em 1998.

Já na China, o jornal local China Business News informou que o governo chinês anunciará, em breve, medidas para conter a alta nos preços de imóveis. Os papéis de construtoras se destacaram nesta sessão, com perdas de 2,2% para os da China Vanke e de 2,9% para Guangzhou. Enquanto isso, o setor financeiro também acumula perdas, após o rating de quatro bancos locais serem rebaixados pela Moody’s, de “positivo” para estável”. As ações do Merchants Bank caíram 1,8%, enquanto as do Shanghai Pudong Development Bank recuaram 2,7%.

O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão fechou em queda de 0,43% enquanto o índice Nikkei, de Tóquio, fechou em queda de 1,12%.

Na Europa, tivemos como destaque a divulgação de dados sobre a economia do Reino Unido. O saldo em conta corrente do Reino Unido registrou déficit de £ 7,4 bilhões no segundo trimestre. O déficit é £ 3,9 bilhões menor do que o dado do trimestre anterior, revisado para £ 11,3 bilhões.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido registrou expansão de 1,2% no segundo trimestre do ano, confirmando a primeira estimativa realizada em julho. Quando comparado ao segundo trimestre de 2009, a economia do Reino Unido apresenta crescimento de 1,7%.

Nesse momento as bolsas operam estáveis com leve tendência ao campo negativo puxadas pelas notícias negativas de rebaixamento de rating do Angol Irish Bank. Além disso, a Standar & Poor’s e a Fitch afirmaram que poderão cortar novamente o rating da Irlanda, justamente devido ao alto custo na operação de resgate do Anglo Irish Bank. Londres opera em queda de 0,31%, Paris em queda de 0,06%, Frankfurt em ligeira alta de 0,13%, Milão com alta de 0,06% e Madrid em queda de 0,25%.

Os mercados futuros por aqui operam mistos, enquanto o Dow Jones Futuro opera com leve alta de 0,10% e o Ibovespa Futuro com queda de 0,05%. O dólar opera com leve alta de 0,15%, cotado à R$ 1,714.

Na agenda econômica teremos hoje a divulgação do S&P/Case-Shiller Home Price às 10h00, que mede a trajetória dos preços dos imóveis residenciais no último trimestre. Ás 11h00 serão divulgados ainda a Confiança do Consumidor americano, divulgado pelo Conference Board e o Richmond Fed Manufacturing, que mede a atividade manufatureira da região de Richmond. No final do dia será divulgado ainda o Índice de Confiança do consumidor divulgado pela ABC News e pelo Washington Post.

No campo técnico, o Ibovespa ontem rompeu a linha dos 68500 pontos com forte volume, mas deixou sinais duvidosos em relação à esse rompimento, necessitando de novas altas para que isso se confirme. Objetivo de alta em 72000 pontos agora.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Petrobrás: uma gigante sem brilho


Que a Petrobrás é uma empresa gigante ninguém tem dúvidas, porém o grande problema dela tem sido alcançar um lugar de destaque ao olhar dos investidores.

Após esse processo conturbado de capitalização, diga-se de passagem, reestatização, a empresa está com um caixa acumulado de peso. Os recursos que entraram no caixa abrem espaços para que a empresa alavanque a montanha de dinheiro prevista no seu plano de investimentos por pelo menos uns três anos.

Até aí poderíamos dizer que certamente o cenário para o futuro da Petrobrás é de crescimento e só se esperam notícias boas. O grande problema é que essa ótica só é positiva para o acionista majoritário, o Estado. Para os minoritários da Petrobrás, a situação não ficou nada atrativa, já que seu capital foi diluído e seus dividendos foram tecnicamente encolhidos.

A única esperança que resta é acreditar que a Petrobrás irá superar seus maiores desafios e usará esse aporte de capital adequadamente a partir de agora. Dentre os maiores desafios para a Petrobrás, podemos citar o desafio tecnológico e o desafio da gestão da cadeia produtiva do petróleo.

A Petrobras tem capacitação para explorar o pré-sal, mas a empresa tem de superar o desafio de reunir condições para iniciar a exploração no menor tempo possível e a custos compatíveis. Não significa que terá de explorar rápido – essa é uma decisão estratégica -, mas, sim, estar pronta para isso.

No caso da cadeia de produção, a Petrobras tem de reunir condições de gestão para disseminar seus pesados investimentos com o maior conteúdo nacional possível, em tempo hábil e a custos compatíveis. A cadeia de produção de petróleo já responde por quase 10% do PIB brasileiro e só o plano de investimentos da Petrobras, se a taxa nacional de investimento permanecer em 18% do PIB, equivalerá a 15% de tudo o que for investdo, nos próximos anos, no País.

Inicialmente as perspectivas são promissoras, até porque a Petrobrás é a menina dos olhos do Estado brasileiro e se ela der errado, o modelo estadista que aos poucos vem se mostrando também dará errado.

Aos acionistas, resta vê-la brilhar, pois crescer não precisa, já é grande o suficiente. A ordem agora é eficiência.

Atenciosamente.

Comentário de Mercado 27-09-2010


As bolsas de valores da Ásia avançaram nesta segunda-feira (27/9) para o maior patamar em dois anos, em resposta ao otimismo sobre a economia dos Estados Unidos, com a alta nas bolsas de Wall Street.

Apesar da alta generalizada em mercados pelo mundo, analistas disseram que os dados que mostraram aumento nos gastos das empresas nos Estados Unidos, que fizeram as bolsas de Wall Street subirem na sexta-feira (24/9), estão longe de serem demonstração clara de recuperação.

O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão fechou com 1,18% de alta e em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,4%, impulsionado por companhias de exportação após a alta em Wall Street. Apesar disso, operadores disseram que os ganhos foram limitados pela força do iene.

Na Europa, os principais índices de ações registram leve alta em sua maioria, avançando pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira, impulsionados por notícias de fusões e aquisições bilionárias envolvendo empresas de destaque global tal qual a Unilever, que anunciou a compra da Alberto Culver por um total de 3,7 bilhões de dólares.

Nesse momento os principais índices europeus apresentam em torno de 0,1% de alta, apenas com Madrid registrando queda de 0,43%.

Os mercados futuros por aqui seguem a mesma linha, operando nesse momento com leve alta de 0,13% (Dow Jones) e 0,02% (Ibovespa). Na agenda econômica temos hoje a divulgação da Balança Comercial Brasileira às 11h00, às 9h30 teremos o Chicago Fed National Activity Index, que avalia o nível de atividade econômica de Chicago e às 11h30 teremos o Dallas Fed Manufacturing, que mede a atividade manufatureira na respectiva região.

Esses indicadores poderão dar algum movimento mais forte no mercado. Inicialmente vale a pena ficar de olho no movimento da Petrobrás, já que hoje é o primeiro dia de negociação das novas ações no mercado, algo que deve trazer um bom volume à bolsa brasileira.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 24-09-2010


O Índice Nikkei de Tóquio fechou em baixa de 0,99% no dia de hoje mesmo com a desvalorização do iene frente ao dólar. Investidores e a mídia japonesa ficaram confusos quanto à uma intervenção do governo local no mercado de câmbio. A cotação do dólar frente ao iene saltou de ¥ 84,50 para ¥ 85,20 em poucos minutos, no entanto não há nenhuma confirmação oficial de que tenha ocorrido uma intervenção.

No cenário político, o governo japonês anunciou que irá liberar o capitão chinês detido na semana passada, e que havia resultado em tensões diplomáticas com a China.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou alta de 0,3%, com destaque para os ganhos de 1,9% dos papéis da Yue Yuen Industrial, que se beneficiou dos resultados melhores que o esperado da Nike. Em Seul, a bolsa subiu 0,76%. A bolsa em Sydney, registrou queda de 0,69%.

Na Europa, tivemos agora pela manhã a divulgacao de indicadores de confiança do empresário alemão. O índice IFO teve leve alta em setembro, subindo 0,1 ponto para 106,8. No mês passado, o índice havia subido 0,5 ponto para 106,7.

O avanço foi puxado pelo otimismo com o momento atual. O indicador da situação atual subiu 1,5 ponto, para 109,7. Por outro lado, diminuiu a confiança dos empresários em relação aos próximos seis meses, com o índice de expectativas recuando 1,3 ponto para 103,9.

Outra notícia interessante foi a revisão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da França, ajustado para 0,7% no segundo trimestre de 2010, ligeiramente acima da previsão anterior, de 0,6%.

Nesse momento as bolsas européias operam em ligeira queda, em média 0,15%, apenas o Índice da Bolsa de Madrid operando em leve alta.

Por aqui, os mercados aguardam o indicador de Pedidos de Bens Duráveis à indústria norte-americana às 9h30 e às 11h00 teremos também o New Home Sales, que calcula as vendas de imóveis novos nos EUA.

Nesse momento os futuros operam em leve alta, Dow Jones com alta de 0,36% e Ibovespa Futuro com alta de aproximadamente 1%.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 23-09-2010


A maioria dos índices asiáticos permaneceram fechados nesta quinta-feira devido à feriados públicos pela mudança de estação. Na China, os mercados voltam a operar apenas na segunda-feira.

O destaque do dia ficou por conta da sessão em Taiwan, com o principal índice registrando ganhos de 0,2%. Por lá, a produção industrial subiu mais que o esperado, aos 23,4% em agosto, enquanto o índice de desemprego caiu para a mínima em 20 meses, para 5,11%.

A Bolsa de Sydney apresentou leve alta no fechamento, com 0,11% de valorização.

No Velho Continente, os principais índices acionários operam em queda agora pela manhã pressionados pelo recuo surpreendente no nível de atividade auferido ao longo deste mês. A atividade do setor privado da Zona do Euro, medida pelo índice de gestores de compras (PMI, Purchase Manager Index), atingiu 53,8 pontos em setembro, valor mais baixo dos últimos sete meses.

Na Alemanha, o dado também indica desaceleração, caindo de 58,4 pontos em agosto para 54,8 pontos neste mês. Apesar de continuar acima da média histórica dos últimos anos, também apresenta a maior queda desde novembro de 2008.

Já na França, o indicador teve queda menos acentuada e continua alto, passando de 59,9 em agosto para 58,5 este mês.

Nesse momento, Londres opera em queda de 0,85%, Paris com queda de 1,26%, Frankfurt com queda de 0,82%, tal qual Milão e Madrid.

Nos mercados futuros norte-americanos, queda de mais de 0,5% também. A expectativa fica por conta dos indicadores que serão divulgados hoje. A Agenda Econômica conta com os Pedidos de Auxílio Desemprego (9h30), as Vendas de Imóveis Usados (11h00) e o Leading Indicators (11h00). Estes indicadores podem trazer mudanças nos rumos do mercado hoje, inicialmente apontados para a queda.

No campo corporativo, vale a pena lembrar que hoje acontece o bookbuilding da Petrobrás, onde será definido o preço das ações integrantes da Oferta Pública.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 22-09-2010


Os índices asiáticos fecharam mistos. Basicamente a maior parte dos mercados no campo positivo e o Índice Nikkei de Tóquio no campo negativo (-0,37%). O índice Nikkei registrou nova queda nesta quarta-feira após o iene acumular nova rodada de ganhos frente ao dólar.

Por outro lado, as ações no mercado chinês registraram leve valorização com um cenário corporativo movimentado. No cenário corporativo chinês, rumores apontam para a AIA Group, unidade asiática da AIG (American Internacional Group), que teria conseguido uma aprovação preliminar da bolsa de Hong Kong para realizar um IPO (Initial Public Offer), no qual estima-se a captação de até US$ 15 bilhões em ações. Também foi divulgado que a China National Petroleum firmou uma aliança com a russa OAO Rosneft para a construção de uma refinaria chinesa no valor de US$ 5 bilhões.

Na Europa, as bolsas operam em queda agora pela manhã, destaque negativo para indicadores sobre a indústria, mas ânimo renovado em relação a possíveis estímulos monetários futuros pelo BoE (Bank of England). Entre os dados sobre a economia européia, o foco recai sobre as informações divulgadas pela Eurostat sobre a indústria na Zona do Euro, com queda no índice que mede as novas encomendas ao setor.
Completando o cenário europeu, a Confederação da Indústria Britânica revisou negativamente sua projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2011, passando de 2,5% para 2,0%.

Nesse momento Londres opera em queda de 0,48%, Paris com queda de 1,05%, Frankfurt com queda de 0,85% e Madrid com queda de mais de 2%.

Os futuros nos EUA, que até à meia-noite de ontem operavam com boa alta (0,35%), operam agora em queda, com o Dow Jones Futuro mostrando variação negativa de 0,25%. Por aqui inicialmente os mercados devem seguir a mesma linha na abertura.

No lado da agenda econômica teremos poucas movimentações no dia de hoje. Apenas às 11h00 teremos a divulgação do relatório de estoques semanais de petróleo, que não deverá trazer forte volatilidade ao mercado.

Vale lembrar também que hoje se encerra o período para reserva das ações da Petrobrás.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O seriado “Sex and The City” e as finanças femininas


A ascensão profissional da mulher pode repercutir na economia de diferentes maneiras. Estudos mostram que, em apenas 17 anos, subiu de 39% para 60% a participação delas no mercado de trabalho. De olho nesse público, muitos apontam as empresas de consumo feminino como grandes candidatas a vedetes na bolsa na próxima década. Mas nem todo mundo pensa em fazer as mulheres gastarem o que ganham. Existem empresas interessadas em ajudá-las a poupar.

Desde 2002, a participação da mulher na bolsa tem aumentado gradualmente. Exceto pela crise no ano passado, que assustou muita gente, vemos um crescimento médio anual de 1% na fatia de mulheres na bolsa. Em 2009, essa participação chegou a 23% do total.

Recentemente um estudo conduzido nos EUA pela “Survey Sampling” apontou para semelhanças e diferenças no comportamento de investidores homens e mulheres, confirmando uma percepção que já tínhamos: a mulher tem mais disposição para aprender sobre finanças.

Observando esses movimentos e levando em conta alguns padrões de comportamento da mulher moderna, é possível traçar alguns perfis de investimento. O seriado americano “Sex and The City”, por exemplo, pode ser uma boa referência nesse sentido.
Carrie, a colunista do jornal e amante dos sapatos Manolo Blanc, simboliza um caso típico de consumista que não aprendeu a organizar sua vida financeira. Quando acordar, perceberá que os investimentos podem ajudá-la a comprar muito mais sapatos, desde que controle seus impulsos.

Já a romântica e delicada Charlotte, que deseja casar e ter filhos, consegue poupar, mas tem dúvidas em como e onde investir. Insegura, ela não gosta de correr riscos e investe sempre em renda fixa.

Samantha, a loira resolvida, gosta da adrenalina do mercado e investe tudo na bolsa. Ela opera pela mesa, onde conversa e flerta com os “yuppies” da corretora e se excita com o sobe e desce das ações.

Das quatro personagens do seriado, a advogada Miranda é aquela que tem mais consciência de suas finanças pessoais. A ruiva sabe exatamente quanto ganha, gasta e sobra pára investir. Miranda tem um perfil moderado e diversifica seus investimentos em renda fixa, multimercado e ações. Prática, realiza todas as operações pela internet, definindo ela mesma a sua estratégia de investimento.

Como Miranda, muitas mulheres foram atraídas para a bolsa a partir da popularização do home broker, uma ferramenta que trouxe comodidade e agilidade nas operações. Atentas às sutilezas que diferenciam homens de mulheres, algumas corretoras já observam os benefícios de se ter uma equipe de atendimento mais balanceada, composta por ambos os sexos.

Mas existem também inúmeras semelhanças na forma como homens e mulheres atuam na bolsa. Na medida em que cresce o interesse das mulheres pelo mercado de capitais, vemos que elas passam a se envolver com temas que antes interessavam apenas aos homens. Prova disso é a relação que muitas mulheres têm com papéis típicos de investidores grafistas, e que nos revelam uma faceta mais agressiva da personalidade feminina.

Como o espaço que a mulher conquistou no mercado de trabalho e sua importância no mercado de consumo, nada menos natural que ela também adquirir a mesma importância dentro da bolsa.

Talvez por reconhecer que esse é um novo mundo, muitas delas buscam apoio na educação financeira. Segundo o estudo da Survey Sampling, compreender a linguagem dos investimentos é apontado como um desafio por 29% das mulheres, ante apenas 17% dos homens. Não por acaso, a pesquisa revela que desde a crise o interesse em aprender mais sobre investimentos é maior entre as mulheres do que entre os homens.

O progresso financeiro da mulher parece já estar traçado, mas vai exigir uma mudança de postura dela, embora não tão penosa quanto muitos querem fazer crer. O primeiro passo é domar a Carrie que existe dentro de cada mulher. Essa pode parecer uma tarefa difícil, mas quando enxergados os rendimentos, os benefícios do esforço ficam muito mais palpáveis – tão palpáveis quanto os sapatos e bolsas que Carrie certamente compraria com o dinheiro ganho na bolsa.

por Mônica Saccarelli

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 20-09-2010


As principais bolsas da Ásia fecharam sem rumo definido hoje, apesar da incerteza originada pela queda na confiança do consumidor nos Estados Unidos divulgada na sexta-feira. Também influenciaram o pregão de hoje o feriado no Japão, que deixou muitos investidores andando de lado, e a expectativa pelo resultado da reunião do Federal Reserve, na terça-feira.

A bolsa de Xangai fechou em queda nesta segunda-feira, em pregão marcado por perdas de ações de bancos. Já na bolsa de Hong Kong, a elevação da recomendação para alguns ativos levou as ações de empresas a ganhos. Às 7h39 (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,5%. Hong Kong fechou com alta de 0,03% e Shanghai em queda de 0,38%.

Na Europa, as bolsas operam em alta nesta segunda-feira, favorecidas pelo desempenho positivo das commodities e a redução de temores sobre um novo pacote de ajuda à Irlanda. O Ministro das Finanças da Irlanda, Brian Lenihan, anunciou que o país não precisará de nenhuma ajuda financeira internacional. No final da semana passada, temores sobre o Anglo Irish Bank abalaram os mercados, uma vez que analistas esperam que seja necessário um montante de € 25 bilhões para salvar o banco.

Em Londres, os papéis da British Petroleum operam em alta de 1,6% neste pregão após a confirmação de que o vazamento de óleo no Golfo do México foi completamente fechado, conforme informado durante o final de semana.

Neste momento, Londres opera com alta de 1,11%, Paris com 0,8% de alta, Frankfurt com 0,48%, Milão com 0,1% e Madrid com 0,32% de alta também.

Os mercados futuros norte americanos operam em alta nesse momento, tal qual por aqui. Dow Jones Futuro nesse momento opera com alta de 0,42% enquanto o Ibovespa Futuro opera em alta de 0,56%. O dólar apresenta nova queda de 0,46% hoje, cotado à R$ 1,719.

No lado da agenda econômica, teremos hoje o NAHB Housing Market Index, divulgado pela Associação Nacional de Construtoras dos Estados Unidos às 11h00, o indicador revela a venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano.

Em suma, o mercado aguardará para terça-feira o resultado da reunião do Fed, com expectativa de nenhuma nova medida, mas as declarações pós-reunião serão atentamente analisadas em busca de sinais sobre o debate da necessidade de aquisições em larga escala de ativos para dar força à recuperação econômica. "Pelo menos por hoje, o mercado continuará a especular sobre mais afrouxamento quantitativo antes da reunião do Fed na terça-feira", disse Ong Yi Ling, analista na Philip Futures.

Dados recentes parecem indicar que a economia americana não caminha para uma recessão, como temiam alguns mercados. Mas os investidores estão tendo dificuldades em identificar o valor de ações em um momento em que a recuperação global perde força e as perspectivas de vendas ficam mais incertas.

Por hora é isso. Bons negócios a todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O estrago do governo na Petrobras


Somente neste ano as ações da Petrobras já perderam 25% de valor em dólar, enquanto o Ibovespa está praticamente estável. É o custo PT destruindo valor na principal empresa do país. A Petrobras valia cerca de $ 200 bilhões no começo do ano, e agora vale $ 150 bilhões. Esses $ 50 bilhões a menos foram dizimados pela politicagem oportunista do governo Lula na estatal, de olho grande no pré-sal.

A empresa fará um mega levantamento de recursos no mercado daqui a alguns dias. O valor esperado é semelhante ao destruído por conta das incertezas dos investidores e da supervalorização das reservas de petróleo da União na hora de capitalizar a empresa com esse ativo (para os leigos, trata-se de roubo puro e simples).

Eis a brilhante lógica petista: para levantar $ 50 bilhões de capital novo para a estatal, o governo destrói $ 50 bilhões de valor de mercado dela antes! Fica tudo na mesma depois, com uma singela diferença: agora os acionistas privados minoritários (ou seria "menor otários"?) serão diluídos, enquanto o governo terá maior participação na empresa. Milhares de investidores do FGTS precisam perder, para o governo ganhar. Nada mais justo!

O petróleo é "nosso"; mas os recursos provenientes do "ouro negro" é deles, já que ninguém é de ferro (muito menos os "altruístas petralhas"). E para quem acha que está ruim, lembre-se que sempre pode piorar. Vide a PDVSA do camarada Chávez, na Venezuela, aquele que declarou abertamente sua preferência por Dilma nas eleições brasileiras. Por que será?

por Rodrigo Constantino, texto retirado do site www.mises.org.br

Comentário de Mercado 17-09-2010


As bolsas de valores da Ásia registraram valorização nesta sexta-feira, devido ao desempenho positivo do setor de tecnologia, matérias-primas e energia.O mercado japonês teve a maior alta semanal.

O índice MSCI, que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão, fechou o dia com alta de 1,2%. O mercado japonês teve a maior alta semanal do ano após o governo intervir de forma agressiva no mercado de câmbio na quarta-feira. O governo japonês ainda avisou que pode voltar a atuar se for necessário.

O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, fechou em alta de 1,23%, avanço de 4,2% na semana, o maior desde dezembro de 2009, depois que a venda de ienes melhorou as perspectivas de empresas voltadas à exportação.

As principais bolsas européias também registram ganhos nesta sexta-feira, com impulso dado pela alta nos preços das commodities às ações de mineradoras, em meio a um cenário corporativo movimentado. Pelo lado da agenda econômica tivemos a divulgação do Construction Output, que mede a produção no setor de construção da Zona do Euro, e registrou queda de 3,1% em julho sobre o mês anterior, com ajuste sazonal. Destaque positivo para Portugal e Reino Unido, cujo indicador apontou avanço de 5% e 4,4%, respectivamente.

Nesse momento, Londres apresenta alta de 0,43%, Paris 0,58%, Frankfurt e Milão com 0,28% de alta ambas e Madrid com 0,35% de alta.

Voltando-se para os mercados americanos, o mercado ontem ignorou dados positivos, como os novos pedidos de auxílio-desemprego, e concentrou-se em dados como a atividade industrial na Filadélfia, que mais uma vez ficou em campo negativo, e rumores de que a China pode adotar novas medidas restritivas para seu mercado de crédito.

Assim, as bolsas mundiais foram pressionadas pelo mau humor dos investidores, e o Ibovespa encerrou a sessão de quinta-feira em queda de 0,65%, a 67.662 pontos.

Para o dia de hoje temos às 9h30 a divulgação da inflação ao consumidor dos EUA, o Consumer Price Index (CPI) e às 10h55 será divulgado o Michigan Sentiment, indicador que mede o sentimento do consumidor em relação à economia norte-americana, elaborado pela Universidade de Michigan.

Nesse momento o Dow Jones Futuro opera em alta de 0,3% e o Ibovespa Futuro acaba de abrir com 0,3% de alta também. O dólar abriu o dia renovando suas mínimas e nesse momento está em queda de 0,15%, cotado à R$ 1,715.

No campo técnico, após 4 dias testando a região de 68100 pontos, o Ibovespa acaba montando uma região de resistência nessa faixa, que se rompida buscaria direto os 68500, que passa a não ter mais tanto peso, e abriria caminho até os 70000 pontos.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 16-09-2010


Os principais mercados de ações da Ásia fecharam o pregão desta quinta-feira em queda, índice Nikkei de Tóquio em queda de 0,07% bem como o MSCI Index, com 0,58% de queda, seguindo rumores sobre maiores restrições aos bancos chineses, e o desempenho negativo de papéis de empresas ligadas ao mercado interno no Japão. Rumores indicam que o governo da China estuda implantar novas regras para restringir os empréstimos, em operação que deverá entrar em vigor apenas no próximo ano ou até mesmo em 2012, em tentativa de reduzir o risco do setor em nova crise financeira.

As ações do setor financeiro operaram em forte queda neste pregão, com os papéis do Agricultural Bank of China registrando baixa de 1,87%, ao passo em que os do Bank of Communications caíram 2,7% e os do China Merchants Bank, 2,4%.

Na Europa, dados no Reino Unido afetam as bolsas no dia de hoje. As vendas no varejo do Reino Unido registraram a primeira queda desde janeiro, ao apontar retração de 0,5% em agosto em relação ao ano passado, fato que surpreendeu os mercados, uma vez que a expectativa era de avanço das vendas, e a última medição havia indicado crescimento de 0,8%.

Já a Balança Comercial na Zona do Euro apresentou superávit em julho maior que o esperado. A agência de estatísticas Eurostat informou que o superávit comercial, com ajuste sazonal, dos 16 países do bloco foi de € 6,7 bilhões, após superávit revisado de € 2,2 bilhões em junho e de € 11,9 bilhões há um ano. Economistas previam saldo positivo de € 1,5 bilhão.

As bolsas na Europa operam em queda nesse momento. Londres, Paris e Frankfurt operam em queda de 0,3% em média, Milão com queda de 0,75% e Madrid em alta de 0,10%.

Por aqui, acabam de sair indicadores da economia norte americana de peso. O número de pedidos de auxílio desemprego baixou 3 mil para 450 mil pedidos na última semana. Economistas pesquisados pelo Wall Street Journal esperavam uma alta de 460 mil pedidos na semana encerrada em 11 de setembro. O PPI (Producer Prices Index) que mede o nível de inflação mostrou alta de 0,4% em agosto, abaixo do esperado pelos economistas.

Já o saldo da Conta Corrente dos EUA apresentou um déficit de 123 bilhões de dólares. Esse valor totaliza 3,4% do PIB norte-americano, o maior percentual desde 2008.

Na agenda econômica temos ainda um indicador previsto para às 11h00, o Philadelphia Fed Index, que pode trazer alguma volatilidade aos mercados.

Nesse momento os índices futuros operam em queda, Dow Jones Futuro com 0,3% de baixa e Ibovespa Futuro com 0,4% de queda também. O dólar segue em queda nessa manhã, cotado à R$ 1,723 e o Euro opera em alta de 0,4% cotado à US$ 1,3057.

No campo técnico segue a resistência imediata em 68750 que caso rompida apresentará bom espaço de alta para o mercado, rumo aos 72000 pontos novamente.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 15-09-2010


As bolsas da Ásia Seguindo o tom incerto do fechamento das bolsas de Wall Street, os mercados asiáticos iniciaram o pregão de quarta-feira em queda, mas mantendo-se próximos da estabilidade no início do dia.

O índice Nikkei 225 de Tóquio operava com baixa de 0,08% após os primeiros minutos de negociação, com leve recuperação em relação à abertura. Paralelamente, o índice Kospi, da Coréia do Sul, exibia ganhos de 0,5% durante a primeira hora de negociação de quarta-feira. Na Austrália, a bolsa de Sydney opera com alta de 0,37%, com destaque para o setor de commodities.

Porém após o anúncio do ministro das Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, que confirmou a intervenção durante uma entrevista coletiva, os mercados passaram a puxar forte reação nos pregões. Segundo operadores, o Banco Central do Japão comprou dólares a cerca de 83 ienes. O dólar, que havia atingido nova mínima em 15 anos contra o iene mais cedo neste pregão, subiu. É a primeira intervenção desde 2004. Assim, as ações de empresas ligadas à exportação acumularam forte alta nesta sessão. Os papéis da Toyota subiram 3,8%, enquanto os da Honda avançaram 3,9% e os da Nikon dispararam 4,5%.

Já na China, as ações de empresas do setor imobiliário voltaram a pressionar o índice Shangai Composite. Rumores indicam que o governo da China adotará medidas para o sistema financeiro ainda mais rígidas que as anunciadas pelo acordo de Basiléia, ainda nesta semana.

No fechamento, a bolsa de Tóquio atingiu alta de 2,34%, Hong Kong com apenas 0,14% de alta, Shanghai em queda de 1,34% enquanto Sydney e Bombay com alta de 0,72% ambas.

Na Europa, os mercados operam em leve queda nessa manhã em sessão marcada pela divulgação de dados sobre desemprego e inflação na região, além de indicadores sobre a indústria norte-americana. O número de pessoas empregadas, tanto na União Européia quanto na Zona do Euro, permaneceu estável no segundo trimestre, comparando-se ao anterior. Já a inflação ao consumidor de agosto foi de 1,6% entre os países que utilizam o euro e 2% entre todos os que compõem o bloco.

Já, no Reino Unido, o número de pedidos de auxílio desemprego subiu inesperadamente, pela primeira vez em sete meses. Os investidores aguardam, agora, uma rodada de indicadores dos EUA, com dados sobre a produção industrial no país, bem como pela divulgação de dados sobre a atividade econômica na região de Nova York.

Nesse momento a bolsa de Londres opera em queda de 0,28%, Paris em queda de 0,65%, Frankfurt em queda de 0,45% e Milão com 0,8% de queda bem como Madrid.

Nos mercados futuros por aqui, leve queda na abertura de 0,35% no Ibovespa Futuro e 0,26% de queda no Dow Jones Futuro.

Acaba de ser divulgado nos EUA o New York Empire State Manufacturing Index, que mede a atividade manufatureira no estado de Nova York e veio levemente negativo, caindo à 4,1 em setembro frente uma marca de 7,1 em agosto. Economistas de Wall Street esperavam um leve ganho em torno dos 7,5 pontos.

Juntamente com este indicador, foram divulgados os preços de bens importados e exportados nos EUA, com exceção de algumas commodities. Os preços das importações sobem 0,6% ante previsão de 0,3%, na maior alta desde abril. Os preços das exportações subiram cerca de 0,8% em agosto, o maior ganho desde abril.

Apesar da perspectiva levemente negativa dos indicadores, o índice futuro do Dow Jones acentuou a queda porém sem fortes oscilações. Nesse momento segue com 0,45% de queda. Já o Ibovespa Futuro apresenta queda mais acentuada, nesse momento 0,62%. O dólar opera agora em leve alta de 0,12%, cotado à R$ 1,717.

Ainda na agenda econômica temos alguns indicadores previstos para o dia. Às 10h15 serão divulgadas a Produção Manufatureira dos EUA e a Capacidade de Utilização das indústrias norte-americanas. Ainda às 11h30 sai o indicador semanal de Estoques de Petróleo.

Por hora os mercados seguem nos mesmos patamares citados acima. Poderemos ter alguma volatilidade com os indicadores a serem divulgados mais tarde.

Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 14-09-2010


Mercados asiáticos nessa manhã fecharam sem rumo comum, com o setor de matérias-primas oferecendo os maiores ganhos, enquanto papéis mais defensivos ficaram abaixo da média do dia. Investidores tiveram sinais divergentes em setembro sobre o momento correto para sair de ativos mais seguros e partir para aplicações de maior risco.

"Embora os dados melhores nos EUA, China e o acordo de Basiléia III tenham impulsionado o apetite ao risco, os movimentos já parecem se esgotar", disse Mitul Kotecha, diretor global de estratégia de câmbio do Credit Agricole CIB, em relatório.

Dentre os principais mercados asiáticos apenas o índice Nikkei, de Tóquio, apresentou queda de 0,24%. Hong Kong fecha em alta de 0,17%, Shanghai fecha estável em 0,03%, Sydney com alta de 0,32% e Bombay com alta de 2,17%.

Já na Europa, os principais mercados acionários registram leve queda nesta sessão de terça-feira, após os ganhos do último pregão serem ofuscados neste por dados econômicos piores que o esperado.

A produção industrial, tanto nos países que compõem a Zona do Euro quanto a União Européia, surpreendeu negativamente ao permanecer estável em julho frente a junho deste ano. Outro dado de relevância veio da Alemanha, onde a confiança do investidor também esteve pior que as estimativas, ao atingir o patamar mínimo em 19 meses. No Reino Unido, a inflação subiu ligeiramente mais que as estimativas do mercado, ao registrar variação positiva de 3,1% em agosto frente ao mesmo período do ano passado.

As bolsas por lá nesse momento mantém-se na faixa de 0,1% de queda. Apenas Milão e Madrid com 0,44% e 0,21% de queda respectivamente.

Os mercados futuros aqui no ocidente operam em leve queda. Tanto Ibovespa quanto Dow Jones Futuros apresentam queda de 0,11% neste momento. O dólar opera estável, sem variação no momento, cotado à R$ 1,717 e o Euro opera em queda, após a forte alta de ontem, cotado nesse momento à US$ 1,2844.

Na agenda econômica de hoje temos às 9h30 o Retail Sales, índice que revela as vendas totais do mercado varejista no mês, não levando em conta o setor de serviços, e às 11h00 temos o Business Inventories, indicador responsável por contemplar o nível dos estoques das empresas, considerando os setores atacadista, manufatureiro e varejista.

No campo técnico vimos o Ibovespa romper ontem a resistência imediata que possuía na casa dos 67.700 pontos e deverá prosseguir em busca dos 68.750.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!!!

Atenciosamente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 13-09-2010


As bolsas da Ásia encerraram o pregão de hoje em alta, impulsionadas por dados de produção industrial da China e acordo global de regras bancárias que deu algum respiro para as instituições financeiras. A bolsa de Tóquio subiu 0,89%, enquanto o índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha valorização de 1,89% no fechamento das bolsas por lá.

A produção industrial da China superou as previsões do mercado em agosto, subindo 13,9% sobre o ano anterior, ante alta de 13,4% em julho, informou a agência de estatísticas local no sábado. Economistas previam um avanço de 13% da produção industrial e uma alta de 3,4% dos preços.

As fábricas chinesas aumentaram produção em agosto superando expectativas de analistas, segundo dados divulgados no sábado e que mostraram que a economia continua aquecida apesar dos esforços do governo para reduzir o crédito dos bancos e especulação imobiliária.

Na sexta-feira, números de estoques no atacado dos Estados Unidos alcançaram o maior patamar em dois anos em julho, sinalizando que o crescimento econômico no terceiro trimestre deste ano pode se mostrar um pouco mais forte que muitos haviam previsto. O déficit comercial dos EUA também caiu drasticamente em julho.

Grandes bancos estiveram entre os líderes de ganhos na Ásia depois que autoridades bancárias globais concordaram neste domingo, na Basiléia, Suíça, forçar instituições financeiras a mais que triplicar a quantidade de capital de qualidade que precisam manter em reserva para evitar qualquer repetição da crise de crédito internacional.

Na Europa, os mercados operam em alta nesta manhã também na esteira dos dados da economia chinesa. Além disso, a Comissão Européia elevou a projeção para o PIB da Zona do Euro de 0,9% para 1,7%. De acordo com o órgão, a perspectiva de forte recuperação nas exportações industriais da região conduz a uma melhora mais rápida que o esperado.

Nesse momento Londres e Paris operam com 1,15% de alta, Frankfurt com 1% de alta, Milão com 1,1% de alta e Madrid com 0,8% de alta também.

Nos mercados futuros por aqui segue o mesmo cenário positivo. Tanto o Dow Jones Futuro quanto o Ibovespa Futuro operam com aproximadamente 1% de alta agora pela manhã. O dólar opera nesse momento com 0,35% de queda, cotado à R$ 1,722 e o euro em alta de 0,7%, cotado à US$ 1,2804.

No campo técnico podemos ter um bom movimento altista nessa semana, visto que na semana passada apresentou baixas e sinais de indefinição, forçando assim uma acumulação do mercado. Outros fatores que reforçam a expectativa de alta são o movimento do Dow Jones, que está beirando uma resistência com mostras de que irá rompê-la e o dólar, que nesse momento está cedendo e sem sinais de força compradora. Suporte segue em 66.000, resistência imediata em 67.700 para um posterior teste em 68.750.

Na agenda econômica temos hoje apenas às 15h00 temos o Treasury Budget, onde o Departamento de Tesouro americano fornece os dados mensais do orçamento governamental.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 10-09-2010


O fechamento da semana para as principais bolsas da Ásia foi positivo nesta sexta-feira, acompanhando o desempenho positivo dos mercados ocidentais na véspera, bem como o noticiário movimentado local. Nesta manhã, foi divulgado que a economia japonesa cresceu ao ritmo de 1,5% no segundo trimestre do ano, informou o governo em nova revisão do PIB (Produto Interno Bruto).

Paralelo a isso, o primeiro ministro Naoto Kan detalhou planos de estímulos à economia, no valor aproximado de US$ 11 bilhões, no qual pretende impulsionar a criação de empregos, aquecer o consumo e incentivar novos investimentos. Enquanto isso, o governo também expressou que espera que o BoJ (Bank of Japan) tome medidas flexíveis quanto à política monetária. Os mercados asiáticos avaliaram também os dados divulgados nos EUA na última quinta-feira, conferindo destaque ao número de pedidos de seguro desemprego inferiores ao esperado por analistas.

O fechamento de Tóquio ficou em 1,55% de alta, Hong Kong 0,43% de alta, Shanghai com 0,26% de alta, Sydney com queda de 0,45% e Bombay com alta de 0,71%.

As bolsas do velho continente operam em leve queda nesta sexta-feira, com dados sobre o saldo em conta corrente na União Europeia e com cenário corporativo agitado, em dia de agenda econômica pouco movimentada. Os 27 países que compõem a União Europeia registraram déficit de € 50,8 bilhões em conta corrente no segundo trimestre de 2010, comparado ao saldo negativo de € 44,7 bilhões registrado no mesmo período de 2009. Nesse momento, temos Londres operando em queda de 0,06%, Paris com 0,18% de queda, Frankfurt em queda de 0,3%, Milão também em baixa de 0,3% e Madrid em queda de 0,46%.

No Reino Unido, foi divulgado o PPI (Producer Price Index), que reúne dados sobre os preços aos produtores, e mostrou que a inflação caiu mais que o esperado por analistas, para 4,7% no mês passado, comparado aos 5% registrados em julho.

No cenário corporativo, destaque para o Deutsche Bank, que avaliaria uma venda de ações em até € 9 bilhões derrubaram a cotação das ações da empresa, levando a uma queda de 5,1%. Por outro lado, os papéis da Nokia disparam 5,2% após nomear Stephen Elop, da Microsoft, como novo CEO da companhia. A Volkswagen anunciou que as entregas de automóveis cresceram 11% em agosto, impulsionadas pelos mercados norte-americano e chinês. Os papéis da companhia operam em alta de 2%.

Já nos mercados futuros por aqui os sinais seguem positivos na abertura, ficando apenas na expectativa do Wholesale Inventories, indicador norte-americano que congrega dados dos estoques no atacado às 11h00.

Nesse momento o Ibovespa Futuro opera em alta de 0,23% enquanto o Dow Jones Futuro 0,25% de alta. O dólar opera em queda de 0,1% cotado à R$ 1,726 e o Euro está cotado em US$ 1,2723, em alta de 0,22%.

No campo corporativo atenções voltada para a OGX Petróleo, as chinesas Sinopec Group e CNOOC estão fazendo ofertas por participações em ativos detidos pela OGX, empresa petrolífera do empresário Eike Batista, em uma operação potencial de US$ 7 bilhões.

No campo técnico o Ibovespa tem suporte imediato em 66.000 pontos e resistência imediata em 67.700, apresentando uma sinalização mais positiva apenas com o rompimento desta resistência.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente,

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 09-09-2010


Os mercados asiáticos fecharam em alta no pregão de hoje, impulsionadas basicamente com o iene se mantendo abaixo do pico em 15 anos contra o dólar depois de um pequeno rali em Wall Street motivado por leilões de bônus europeus bem sucedidos. As duas principais questões para os investidores, a estabilidade financeira da Europa e a lenta recuperação americana, evitaram maiores buscas por ações mais abatidas e a compra de risco em patamar mínimo. Com poucos relatórios econômicos importantes na agenda, operadores vão provavelmente se concentrar em indicadores gráficos pelo restante do dia.

"Preços relativamente baixos podem disparar algumas compras ocasionais, mas não vemos o mercado deixando a espiral de queda até que os indicadores parem de se deteriorar", disse a TrimTabs Investment Research, em relatório.

O índice MSCI que reúne bolsas de valores da Ásia-Pacífico com exceção do Japão operava em alta de 0,8% no fechamento e Tóquio igualmente com valorização de 0,8%.

Na Europa, tivemos no lado da agenda econômica alguns indicadores importantes, basicamente no Reino Unido e na Alemanha. No primeiro, foram divulgados dados da balança comercial britânica, onde houve um aumento meio que inesperado em julho pelo lado do déficit, depois que as importações de químicos e petróleo subiram e que as exportações caíram. De acordo com a Agência Nacional de Estatísticas, o déficit comercial da Grã-Bretanha cresceu para £ 8,667 bilhões em julho, ante £ 7,532 bilhões em junho. Analistas esperavam que o déficit se mantivesse no mesmo nível.

Além da balança comercial, o Banco Central da Inglaterra decidiu nesta quinta-feira manter o juro básico do Reino Unido no recorde mínimo de 0,50% ao ano, conforme o esperado pelo mercado.

Na Alemanha, a inflação dos preços ao consumidor em agosto foi confirmada na taxa anual de 1%, informou a agência de estatísticas do país nesta quinta-feira. Na comparação mensal, o índice de preços ao consumidor se manteve estável, segundo a agência.

Nesse momento as bolsas européias operam em alta agora pela manhã. Londres com 0,76%, Paris com 0,59%, Frankfurt com 0,4%, Milão com 0,55% e Madrid com 0,45%.

Por aqui, os mercados futuros em leve alta, na expectativa pelos dados à respeito dos pedidos de auxílio desemprego e da balança comercial nos EUA às 9h30. Dow Jones Futuro nesse momento sobe 0,23% e Ibovespa Futuro sobe 0,1%. Dólar nesse momento opera em queda de 0,12%, cotado à R$ 1,732.

Por hora é isso. Tenham todos um bom dia!

Atenciosamente,

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O novo "pré-sal" brasileiro


Na semana passada o Governo do Estado do Mato Grosso anunciou a descoberta de uma reserva de minério contendo 11,5 bilhões de toneladas de ferro e de 430 milhões de toneladas de fosfato.

Os dois depósitos estão localizados em uma área de 43 quilômetros quadrados no município de Mirassol D'Oeste, que fica no sudoeste do estado.

O teor médio de ferro nas rochas é de 41% e de 6% no fosfato. Segundo o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia do estado, Pedro Nadaf, a área onde estão localizados os depósitos é de propriedade particular e a exploração já foi requerida ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) pela empresa mineradora GME4, que detém o direito de prospecção da referida área.

A reserva descoberta pode ser o maior depósito do minério no mundo. O tamanho é quase quatro vezes maior do que o depósito de Carajás, que com 3 bilhões de toneladas do minério é considerado a maior mina a céu aberto no mundo. Contudo, a jazida de Carajás apresenta teor de ferro mais alto, de 67%.

No quesito de fosfato não é muito diferente. As 430 milhões de toneladas são suficientes para suprir a fabricação de fertilizantes agrícolas no páis por 700 anos.

"É o nosso pré-sal", disse o governador Silva Barbosa, que disse também já estar à procura de empresas que queiram se instalar no Estado para beneficiar os minérios.

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) considera que é cedo para avaliar as consequências da descoberta, que ainda precisa ser confirmada. O órgão chama a atenção para a necessidade de infraestrutura logística na região e ressalta que a possível descoberta mostra a necessidade de aumentar a pesquisa geológica no país.

Enfim, isso é óbvio. Para quem não sabe, a GME4 é controlada pelo empresário Daniel Dantas, que apesar de altos e baixos parece que sabe farejar bons negócios, se fosse para depender do Governo talvez levaríamos anos para descobrir essa reserva.

Mas de qualquer forma está aí um novo ponto para fixarmos os olhos, não deverá demorar muito para que esta região atraia as empresas que atuam no setor e vale a pena ficar de olho nas nossas empresas mineradoras e de fertilizantes, que poderão ser fortemente beneficiadas com a descoberta.

Atenciosamente.

Comentário de Mercado 08-09-2010


Pressionados pelo clima de cautela com o cenário econômico na Zona do Euro, os principais índices acionários norte-americanos fecharam a sessão desta terça-feira em queda. Nem mesmo o anúncio de Barack Obama na véspera sobre a proposta de criação de um programa de investimentos de US$ 50 bilhões na infra-estrutura de transportes no país foi suficiente para amenizar as perdas do dia. Dow Jones fechou em queda de 1,03% no pregão de ontem.

Preocupações sobre os bancos europeus ressurgiram na terça-feira quando o Wall Street Journal publicou que algumas grandes instituições subavaliaram ativos de dívidas potencialmente arriscadas de governos durante os "testes de estresse" realizados para avaliar a capacidade dos bancos de enfrentar crises. Segundo a matéria, os bancos do continente europeu, especificamente os franceses mas também o britânico Barclays, preencheram os formulários dos testes de estresse de maneira escusa, omitindo grande parcela de sua exposição à dívida pública de alguns países do continente, como Grécia e Espanha.

Na Ásia, as bolsas fecharam o pregão de hoje em queda também, com os grandes exportadores do Japão registrando as maiores perdas diante da alta do iene frente ao dólar para nova máxima em 15 anos. A bolsa de Tóquio encerrou em baixa de 2,2%, com os setores de equipamentos elétricos, varejo e veículos tendo os maiores pesos sobre o índice Nikkei. O índice MSCI que reúne bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão registrava queda de 0,54%.

Os índices de referência das bolsas européias operam em instabilidade, em mais um pregão marcado por forte desvalorização dos papéis no setor financeiro. Apesar de não demonstrar confiança, nesse momento as bolsas por lá estão em sua maioria apresentando uma leve alta. Londres opera com alta de 0,2%, Paris 0,6% de alta, Frankfurt e Milão com 0,4% de alta e Madrid 0,52%.

Na agenda de indicadores econômicos, destaque para os preços de imóveis no Reino Unido, que avançaram pelo segundo mês consecutivo em agosto, ao registrar alta de 0,2%, ante previsão expectativa de queda de 0,5%. Já as exportações na Alemanha registraram uma queda de 2,2% na passagem mensal, o que pode "sinalizar o final do 'milagre de crescimento alemão'", afirmaram os analistas do banco Société Générale.

Nos mercados futuros por aqui, descorrelação. Enquanto os mercados futuros norte-americanos operam em leve alta nesse momento, por aqui o índice Futuro do Ibovespa opera em forte queda, impactando ainda a queda no mercado acionário mundial vista ontem. Nesse momento temos o IBOVESPA Futuro com queda de 0,85% e o Dow Jones Futuro em alta de 0,3%. O dólar opera em alta de 0,1%, cotado à R$ 1,737. O Euro opera estável cotado à US$ 1,2698.

Na agenda econômica de hoje, foi divulgado o número de solicitações de empréstimos hipotecários nos Estados Unidos que recuou 1,5% na semana encerrada no dia 3 de setembro, com ajustes sazonais, em relação à semana anterior. Fora isso, temos apenas às 15h00 o Livro Bege, onde o Federal Reserve divulga o relatório sobre o desempenho atual da economia do país. Às 16h00 será divulgado um índice mensal que aborda o crédito ao consumidor nos EUA e às 18h00 teremos o índice de confiança ao consumidor.

Por hora é isso. Tenham todos um bom dia!

Atenciosamente.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 03-09-2010


As principais bolsas asiáticas fecharam em alta hoje, mas os ganhos foram tímidos antes de dados de emprego nos Estados Unidos, que servirão de termômetro sobre os rumos da maior economia do mundo. Muitos analistas acreditam que as economias asiáticas podem se sair bem, mesmo com o crescimento inconsistente nos Estados Unidos, graças à forte demanda dos gigantes China e Índia.

Na China, foi divulgado o Índice do setor de serviços que atingiu a máxima em 4 meses. O HSBC disse que o índice do setor de serviços chinês subiu para 57,6 em agosto, o maior valor em quatro meses, ante 56,3 em julho. Uma leitura acima de 50 indica expansão; um número abaixo de 50 denota contração no setor.

O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,5%. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,57%.

Os principais índices das bolsas européias operam em alta nesta sexta-feira, à espera de indicador sobre o mercado de trabalho nos EUA, previsto para às 09h30, fato que poderá abalar os mercados. Saíram também na Europa alguns indicadores importantes hoje. O volume de vendas no varejo, tanto na Zona do Euro quanto na União Europeia, teve avanço levemente melhor que o esperado, a 0,1% em julho sob junho, aponta estudo da agência de estatísticas Eurostat. Já o ritmo da recuperação do setor de serviços da Zona do Euro praticamente estagnou em agosto. O índice Markit mostrou nesta sexta-feira aumento das encomendas e contratações ligeiramente maiores. A leitura do setor ficou em 55,9 em agosto, ante 55,8 em julho e 55,6 no dado preliminar do mês passado. A agenda européia ainda revelou o PMI (Purchasing Manager’s Index), indicador que mede a atividade industrial, para o setor de serviços do Reino Unido, e surpreendeu negativamente ao registrar 51,3 pontos em agosto, pior que os 52,9 pontos esperados por economistas, atingindo assim o menor ritmo desde abril de 2009.

Nesse momento as bolsas no Velho Continente operam em leve alta, Londres 0,4%, Paris 0,53%, Frankfurt 0,25%, Milão 0,3% e Madrid -0,08%.

Acabou de ser divulgado o PIB Brasileiro, que cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2010, em comparação com o primeiro trimestre de 2010, informou o (IBGE). Dos componentes da demanda interna, a Formação Bruta de Capital Fixo (aquisição de máquinas, equipamentos e instalações) teve o maior destaque, com expansão de 26,5% em relação ao segundo trimestre de 2009. Segundo o IBGE, trata-se da maior taxa desde o início da série histórica iniciada em 1996. Em relação ao primeiro trimestre de 2010, os investimentos mantém o destaque, com alta de 2,4%.

Por aqui os futuros operam em leve alta, com o IBOVESPA Futuro atingindo 0,3% de alta nesse momento. Já o Dow Jones Futuro opera estável, apresentando queda de 0,01% nesse instante. O foco central está na divulgação dos dados do mercado de trabalho norte-americano às 9h30, que poderá alterar todo o cenário do pregão.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Comentário de Mercado 02-09-2010


As principais bolsas asiáticas fecharam em alta hoje, para o maior valor em duas semanas, com o Nikkei chegando a subir mais de 2% na máxima, graças a fortes dados do setor manufatureiro dos EUA no pregão de ontem. Mas o ganho na Ásia, também reforçado pelo setor tecnológico, pareceu contido por cautela sobre o real rumo da economia global.

"É muito cedo para dizer que os receios sobre uma recessão profunda na economia foram apagados somente pela produção chinesa, PIB australiano e dados dos Estados Unidos", disse Masahuko Sato, diretor-executivo na Nomura Securities.

O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,81% no fechamento hoje pela manhã enquanto Tóquio apresentou alta de 1,52%.

Na Europa, tivemos a divulgação de vários indicadores econômicos.Inicialmente, o BCE (Banco Central Europeu) decidiu manter a taxa de juro básico em 1% ao ano pelo sétimo mês seguido, junto à mínima histórica. Também fora divulgados dados de desemprego em alguns países. Na Espanha, o desemprego voltou a subir em agosto, após quatro meses consecutivos de baixa, com 61.083 pessoas a mais na comparação com julho, o que deixa o número total próximo de quatro milhões, anunciou o ministério do Trabalho. No total, o número de desempregados na Espanha fechou agosto com 3,97 milhões de pessoas. Em ritmo anual, a alta do desemprego foi de 9,3% no país. Na França, O índice de desemprego, que registrou recentemente o maior nível em uma década, caiu 0,2% no segundo trimestre, a 9,3% na parte metropolitana e a 9,7% incluindo os departamentos de ultramar, anunciou o governo.

Ainda na Europa, com maior destaque, o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro, composta por 16 países, registrou expansão de 1% no segundo trimestre deste ano, em relação aos três meses imediatamente anteriores. O desempenho foi puxado pelo crescimento de 2,2% verificado na Alemanha. Por sua vez, a economia da União Europeia, integrada por 27 nações, também cresceu 1% entre abril e junho. No primeiro trimestre, o PIB teve expansão de 0,3% em ambas as regiões.

Nesse momento as bolsas européias operam mistas. Londres opera estável, Paris apresenta leve alta de 0,1%, Frankfurt leve queda de 0,1%, Milão estável e Madrid com queda de 0,15%.

Nos mercados do Ocidente, dois destaques do final do dia de ontem ainda. A taxa básica de juros divulgada pelo COPOM, a SELIC, foi mantida no seu nível anterior, de 10,75% ao ano. A decisão, conforme o esperado, foi influenciada pelos sinais de que a inflação voltou a ficar abaixo da meta e de que a recuperação da economia mundial está perdendo força. Outro dado importante foi a divulgação do preço médio do barril de petróleo a ser explorado na camada pré-sal de até seis campos foi estabelecido em US$ 8,51. Com isso, o valor total da capitalização por parte da União será de US$ 42,53 bilhões. Sendo assim, o próximo passo na Petrobrás é a definição da data da capitalização e segundo o ministro Guido Mantega, “o cronograma está mantido” e as coisas devem fluir conforme o esperado inicialmente.

Na agenda econômica de hoje, destaque para os pedidos de auxílio desemprego que acabam de ser divulgados às 9h30 que veio levemente positivo, com queda de 6 mil pedidos, juntamente com o Productivity & Costs, que mede a produtividade da mão-de-obra americana, com a exclusão do setor agropecuário e que apresentou variação negativa de 1,8% no segundo trimestre, em suma, elas por elas. Às 11h00 teremos o Factory Orders, que mostra o volume de pedidos feitos à indústria como todo, incluindo bens não duráveis, e o Pending Home Sales, indicador revela os contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio.

Nesse momento os índices futuros operam em leve queda. Dow Jones Futuro muito próximo do 0 com 0,05% de alta e o Ibovespa Futuro com 0,3% de queda. Dólar também em queda, cotado a R$ 1,752 e o Euro em alta, cotado a US$ 1,2814.

Acredito que quem ditará o ritmo no mercado hoje basicamente será a Petrobrás e a ansiedade pelo indicador de desemprego a ser divulgado amanhã. No campo técnico, o Ibovespa marcou novo suporte forte na região de 64.000 pontos e enquanto este se mantiver respeitado, deverá seguir em busca dos 68.750 inicialmente.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fechamento em alta com otimismo externo


Os mercados hoje fecharam bem positivos, puxados em sua maioria pelos dados do setor manufatureiro na China e pelo forte impacto positivo causado pela divulgação do ISM Index nos EUA hoje pela manhã, que veio bem acima do esperado pelos analistas.

O Índice BOVESPA fechou com alta de 2,96% aos 67.000 pontos praticamente enquanto o principal índice da bolsa de NY, o Dow Jones, fechou com alta de 2,54%, aos 10.270 pontos.

O único dado negativo pela manhã havia sido o ADP Employment, que mede a criação de postos de trabalho nos EUA, e que veio abaixo do esperado pelos analistas, mostrando uma retração no mercado de trabalho norte-americano. Mas mesmo assim foi de certa forma "engolido" pelo otimismo do setor manufatureiro.

Essa alta no dia de hoje marcou um outro ponto interessante, o dólar fechou no menor patamar desde 3 de maio deste ano, cotado a R$ 1,747. De acordo com a maioria dos profissionais de mercado ouvidos pela Reuters, não houve uma entrada de dólares relevante nesta sessão que pudesse justificar a queda do dólar - o que reforça a associação com o comportamento externo.

Destaque fica agora após o fechamento da sessão. O mercado aguarda notícias sobre o preço do barril de petróleo a ser pago pela Petrobras dentro da cessão onerosa de sua capitalização.

O valor ajudará o mercado a estimar a quantidade de dólares que devem ingressar no país com a operação. O valor deverá ficar entre US$5 e US$12 segundo divulgado à pouco pelo senador Delcídio Amaral do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele declarou que as reuniões desta quarta-feira "são para fechar tudo".

Fora isso, ainda neste final de tarde vale a pena ficar de olhos atentos na divulgação da taxa SELIC, porém dificilmente teremos alguma surpresa e o mercado espera manutenção da taxa no patamar de 10,75% ao ano.

Atenciosamente.

Comentário de Mercado 01-09-2010


Os mercados asiáticos fecharam o pregão desta quarta-feira em alta impulsionados por boas notícias na China e Austrália. Inicialmente os mercados abriram em alta puxados por setores específicos, porém a alta ganhou força depois que foram divulgados o Índice HSBC na China, que mede a atividade manufatureira no país e apresentou a maior marca dos últimos três meses, e do crescimento da economia na Austrália, que veio bem acima do esperado pelos analistas, 1,2% em relação ao primeiro trimestre, o maior em três anos.

Às 7h45 o índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão subia 1,88%, com destaque para papéis ligados a commodities. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,17%, com o setor de tecnologia se recuperando da acentuada baixa da véspera. Em Sydney, o mercado australiano subiu 2,08%, maior alta diária desde o início de julho.

Na Europa, tivemos a divulgação do índice de atividade manufatureira na região do Euro (PMI) às 5h00, que atingiu 55,1 pontos em agosto, ante 56,7 no mês anterior. Apesar do recuo na expansão, o índice se manteve acima das expectativas, que projetavam uma desaceleração para 55 pontos. Destaque positivo para França e Alemanha que mantiveram os avanços na atividade manufatureira e seguem acima do marco de 50 pontos pelo 11º mês consecutivo.

Ainda na Europa, o governo alemão adotou nesta quarta-feira um plano de austeridade de € 80 bilhões (aproximadamente US$ 100 bilhões) até 2010 para sanear as finanças públicas, abaladas pela crise européia. O plano adotado pelo conselho de ministros prevê cortes nos gastos sociais, em particular na indenização aos desempregados de muito tempo ou no auxílio aos pais.

As bolsas na Europa nesse momento operam em alta, Londres 1,42%, Frankfurt 1,17%, Paris 1,95% e Milão e Madrid com 1,4%.

Os mercados futuros por aqui iniciaram o dia em alta. Acaba de ser divulgado nos EUA o ADP Employment, que avalia a variação nos postos de trabalho no setor privado, e apresentou um corte de 10 mil vagas, bem abaixo do esperado pelos analistas e economistas. Ainda na agenda econômica temos para hoje às 11h00 o Construction Spending, que avalia os gastos com o setor de construção nos EUA e o ISM Index que mede o nível da atividade na indústria norte-americana. Às 11h30 teremos também a divulgação dos estoques de petróleo.

Aqui no Brasil, atenção para a divulgação da Balança Comercial mensal às 11h00 e destaque maior para a decisão do COPOM. O Comitê de Política Monetária anuncia o novo patamar da taxa básica de juro Selic, atualmente em 10,75% ao ano, após o fechamento do pregão. A expectativa do mercado é de manutenção da taxa.

Destaque também no campo corporativo para a Petrobrás. Após várias datas, estipuladas tanto pelo ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, quanto pela ministra-chefe da Casa Civil, Eurenice Guerra, criou-se a expectativa de que o preço será divulgado após reunião do Conselho Nacional de Política Energética, prevista para essa quarta-feira.

Nesse momento os mercados futuros operam em alta, pouco impactados pela notícia negativa do mercado de trabalho norte-americano. Dow Jones Futuro opera em alta de mais de 1%, basicamente tal qual o IBOVESPA Futuro. O dólar nesse momento apresenta queda de 0,7%, cotado à R$ 1,754 enquanto o euro opera em alta de 1,3%, cotado à US$ 1,2826.

No campo técnico, apesar da alta volatilidade, ficar de olho na região de 63.500/200 caso o mercado perca as mínimas dos últimos dias. Porém acredito que a preocupação para o dia não seja esta. Inicialmente os mercado deverão prosseguir em alta após as mínimas dos últimos dias.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.