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quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Comentário de Mercado 15-09-2010
As bolsas da Ásia Seguindo o tom incerto do fechamento das bolsas de Wall Street, os mercados asiáticos iniciaram o pregão de quarta-feira em queda, mas mantendo-se próximos da estabilidade no início do dia.
O índice Nikkei 225 de Tóquio operava com baixa de 0,08% após os primeiros minutos de negociação, com leve recuperação em relação à abertura. Paralelamente, o índice Kospi, da Coréia do Sul, exibia ganhos de 0,5% durante a primeira hora de negociação de quarta-feira. Na Austrália, a bolsa de Sydney opera com alta de 0,37%, com destaque para o setor de commodities.
Porém após o anúncio do ministro das Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, que confirmou a intervenção durante uma entrevista coletiva, os mercados passaram a puxar forte reação nos pregões. Segundo operadores, o Banco Central do Japão comprou dólares a cerca de 83 ienes. O dólar, que havia atingido nova mínima em 15 anos contra o iene mais cedo neste pregão, subiu. É a primeira intervenção desde 2004. Assim, as ações de empresas ligadas à exportação acumularam forte alta nesta sessão. Os papéis da Toyota subiram 3,8%, enquanto os da Honda avançaram 3,9% e os da Nikon dispararam 4,5%.
Já na China, as ações de empresas do setor imobiliário voltaram a pressionar o índice Shangai Composite. Rumores indicam que o governo da China adotará medidas para o sistema financeiro ainda mais rígidas que as anunciadas pelo acordo de Basiléia, ainda nesta semana.
No fechamento, a bolsa de Tóquio atingiu alta de 2,34%, Hong Kong com apenas 0,14% de alta, Shanghai em queda de 1,34% enquanto Sydney e Bombay com alta de 0,72% ambas.
Na Europa, os mercados operam em leve queda nessa manhã em sessão marcada pela divulgação de dados sobre desemprego e inflação na região, além de indicadores sobre a indústria norte-americana. O número de pessoas empregadas, tanto na União Européia quanto na Zona do Euro, permaneceu estável no segundo trimestre, comparando-se ao anterior. Já a inflação ao consumidor de agosto foi de 1,6% entre os países que utilizam o euro e 2% entre todos os que compõem o bloco.
Já, no Reino Unido, o número de pedidos de auxílio desemprego subiu inesperadamente, pela primeira vez em sete meses. Os investidores aguardam, agora, uma rodada de indicadores dos EUA, com dados sobre a produção industrial no país, bem como pela divulgação de dados sobre a atividade econômica na região de Nova York.
Nesse momento a bolsa de Londres opera em queda de 0,28%, Paris em queda de 0,65%, Frankfurt em queda de 0,45% e Milão com 0,8% de queda bem como Madrid.
Nos mercados futuros por aqui, leve queda na abertura de 0,35% no Ibovespa Futuro e 0,26% de queda no Dow Jones Futuro.
Acaba de ser divulgado nos EUA o New York Empire State Manufacturing Index, que mede a atividade manufatureira no estado de Nova York e veio levemente negativo, caindo à 4,1 em setembro frente uma marca de 7,1 em agosto. Economistas de Wall Street esperavam um leve ganho em torno dos 7,5 pontos.
Juntamente com este indicador, foram divulgados os preços de bens importados e exportados nos EUA, com exceção de algumas commodities. Os preços das importações sobem 0,6% ante previsão de 0,3%, na maior alta desde abril. Os preços das exportações subiram cerca de 0,8% em agosto, o maior ganho desde abril.
Apesar da perspectiva levemente negativa dos indicadores, o índice futuro do Dow Jones acentuou a queda porém sem fortes oscilações. Nesse momento segue com 0,45% de queda. Já o Ibovespa Futuro apresenta queda mais acentuada, nesse momento 0,62%. O dólar opera agora em leve alta de 0,12%, cotado à R$ 1,717.
Ainda na agenda econômica temos alguns indicadores previstos para o dia. Às 10h15 serão divulgadas a Produção Manufatureira dos EUA e a Capacidade de Utilização das indústrias norte-americanas. Ainda às 11h30 sai o indicador semanal de Estoques de Petróleo.
Por hora os mercados seguem nos mesmos patamares citados acima. Poderemos ter alguma volatilidade com os indicadores a serem divulgados mais tarde.
Bons negócios à todos!
Atenciosamente.
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