sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 29-10-10


Bom dia,

Os principais mercados asiáticos fecharam com números negativos nesta sexta-feira. A realização de lucros e os fracos resultados trimestrais de empresas blue chips determinaram a baixa.

A Bolsa de Tóquio fechou em queda, na menor pontuação das últimas sete semanas. Dados econômicos decepcionantes e a valorização do iene prevaleceram sobre os bons resultados corporativos e os aumentos de projeções da Hitachi, da Komatsu e de outras companhias. O Índice Nikkei fechou com queda de 1,75%.

Outros índices asiáticos também fecharam em queda nesta sexta. Hong Kong desvalorizou 0,49% e Shanghai apresentou 0,46% de queda. A Bolsa de Seul recuou 1,3% influenciada por um movimento de realização dos lucros.

Na Europa, foram divulgados indicadores de peso hoje. A taxa de desemprego avançou 0,1% em setembro, atingindo 10,1% na Zona do Euro. Na União Europeia a taxa de desemprego ficou estável em 9,6%. Destaque de alta no desemprego ficou com a Espanha enquanto o país com melhor recuo foi a Holanda. Foi divulgado também o CPI, que mede a inflação na Zona do Euro, demonstrando leve alta, passando de 1,8% em setembro para 1,9% em outubro. Na Alemanha, o volume de vendas no varejo em setembro cresceu 0,4%.

Com base nisso, os mercados europeus operam em queda agora pela manhã. Londres nesse momento apresenta queda de 0,46%, Paris 0,51%, Frankfurt 0,31%, Milão 0,7% e Madrid 0,19% de queda.

Os mercados futuros indicam abertura em queda hoje. O Dow Jones Futuro apresenta baixa de 0,37% enquanto o dólar opera em alta de 0,18%, cotado à R$ 1,708.

Destaque fica por conta da agenda econômica norte americana de hoje. Ás 10h30 será divulgado o Produto Interno Bruto. Às 11h45 o Purchasing Managers Index mostra pesquisa referente ao nível de atividade industrial na região de Chicago. Ainda às 11h55 a Universidade de Michigan divulga a versão preliminar do sentimento do consumidor.

Na esfera corporativa, destaque para os balanços de Cielo, Suzano, Cia Hering, Embraer e Santos Brasil. A Cielo apresentou avanço de 23,1% no lucro líquido, a Suzano Papel e Celulose reportou aumento de 33,5%, a Cia Hering registrou alta de 45,8%, a Embraer apresentou lucro líquido de R$ 220 milhões, porém isso denota um recuo em comparação com o mesmo período do ano anterior. O Destaque ficou por conta da Santos Brasil, que anunciou resultado recorde no terceiro trimestre, praticamente mais que o dobro apresentado um ano atrás.

Muita expectativa também em torno da PETROBRÁS hoje. O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, informou que a agência divulgará hoje (29/10) o tamanho da reserva de óleo no campo de Libra. As especulações dão conta de um volume potencial entre 7,9 bilhões de barris a 16 bilhões de barris de petróleo, volume superior ao campo de Tupi, maior reserva atual do Brasil.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 28-10-10


Os mercados asiáticos apresentaram números mistos nesta quinta-feira. O setor bancário determinou a maioria das direções adotadas pelos investidores, que também andaram de lado em alguns pregões.

O Banco do Japão detalhou o plano de compra de ativos para estimular a economia do país, após ter decidido manter os juros do país próximos de zero, como esperado pelo mercado, e adiantou a reunião que faria em 15 e 16 de novembro para a próxima semana.

O índice MSCI, que reúne bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, exibia alta de 0,75% no fechamento hoje. Enquanto isso, a bolsa de Tóquio fechou em baixa de 0,22%, no menor nível em seis semanas.

Na Europa, as bolsas operam em leve alta no dia hoje puxadas por balanços corporativos positivos mais uma vez. O mercado recebeu com satisfação os balanços de Shell e Sanofis-Aventis. Outra notícia positiva é o desemprego na Alemanha que apresentou recuo.

Nos mercados futuros as indicações são de abertura com leve alta. Dow Jones Futuro opera nesse momento com 0,13% de alta enquanto o dólar opera com queda de 0,3%. Na agenda econômica apenas um indicador de destaque para hoje, o Initial Jobless Claims, que mede a quantidade de pedidos de auxílio desemprego nos EUA e será divulgado às 10h30.

No mercado aqui destaque para as “queridinhas” do Brasil. Ontem a Petrobrás apresentou um rally intenso após notícia de descoberta de reservas de petróleo em Sergipe e Alagoas. Correram boatos nas mesas de operações de corretoras de que essa nova descoberta seria 11x maior que Tupi, ou seja, uma das maiores do mundo. Porém isso é somente um boato e já foi desmentido pela Petrobrás, que afirmou desconhecer até o momento o tamanho desta reserva.

A Vale do Rio Doce divulgou ontem à noite seu balanço trimestral e para surpresa de muitos, apresentou recorde histórico com elevação de 253%, atingindo R$ 10,5 bilhões no terceiro trimestre. Principal fator que promoveu esse crescimento estratosférico foi o reajuste nos preços do minério de ferro, que representa um aumento de 124% se comparado ao valor negociado no mesmo período do ano passado.

Foram divulgados ainda os balanços do Banco Santander, com aumento de 31%, da Usiminas, aumento de 14% e da Redecard, com queda de 2,7%.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 27-10-10


As bolsas da Ásia fecharam hoje negativas em sua maioria. O índice Nikkei registrou leve alta com o iene perdendo força frente ao dólar. Já na China, os papéis ligados às commodities recuaram, em ajuste após recentes ganhos.

Tóquio registrou alta de 0,1%, Hong Kong fechou em baixa de 1,85%, Shanghai em baixa de 1,47% e Sydney com baixa de 0,86%.

No Velho Continente o destaque fica por conta de divulgações de balanços trimestrais de grandes bancos e outras grandes empresas. No geral, os mercados operam em alta, com exceção da Bolsa de Londres, que nesse momento apresenta recuo de 0,43%, pressionada por ações do setor de mineração. Enquanto isso, na Alemanha, o Índice Dax sobe cerca de 0,16%, puxados principalmente pelos bancos, após o Deutsche Bank ter divulgado balanço melhor que o estimado por analistas. Na Espanha, o Índice IBEX sobe 0,35%, puxado também por ações de bancos, com o BBVA encabeçando a lista de bons resultados. No lado negativo, foram divulgados os balanços da Heineken e da SAP.

Por aqui, os mercados futuros indicam abertura com leve queda. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera com queda de 0,2% enquanto o dólar sobe 0,21%, cotado à R$ 1,708.

Na agenda econômica do dia, teremos às 10h30 o Durable Goods Orders, que mede o número de pedidos de bens duráveis para a indústria nos EUA, às 12h00 será divulgado o New Home Sales, que calcula a venda de imóveis novos nos EUA, e às 12h30 saberemos o relatório de Estoques de Petróleo nos EUA.

No Brasil, destaque para a agenda de resultados corporativos que começa a ganhar corpo essa semana. Ontem foi divulgado o balanço das Lojas Marisa (MARI3) que teve um excelente desempenho. O lucro líquido da rede de lojas Marisa alcançou R$ 41,6 milhões no 3º trimestre, um avanço de 57,9% ante o mesmo período do ano passado.

O Bradesco (BBDC4) apresentou seus resultados corporativos referentes ao terceiro trimestre de 2010 nesta quarta-feira, destacando a elevação de 40,3% no lucro líquido ajustado frente a 2009, para o montante de R$ 2,518 bilhões.

Ainda no dia de hoje serão divulgados os balanços de Vale do Rio Doce (VALE3, VALE5) e de Redecard (RDCD3) após o fechamento do mercado.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 26-10-10

O índice MSCI que reúne bolsas de valores da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão exibia às 7h45 queda de 0,43%, logo antes do fechamento, mas se mantinha próximo da máxima em 28 meses atingida na semana passada.

"Apesar de não serem caras, as ações na Ásia estão sendo negociadas a um prêmio em relação ao restante do mundo", disse Andrew Pease, estrategista-chefe de investimentos para Ásia-Pacífico da Russell Investments em Sydney.

A bolsa de Tóquio recuou 0,25%, em um pregão volátil, influenciado pela alta do iene contra o dólar para perto do recorde, o que adicionou cautela aos investidores antes do auge da temporada de resultados de empresas.

Os principais índices das bolsas européias caem nesta terça-feira, após divulgação de resultados trimestrais e em resposta a publicação das estimativas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) inglês, que veio em linha com o topo das projeções, apresentando crescimento de 0,8% no trimestre.

Nesse momento Londres opera com queda de 0,85%, Paris com 0,7% de queda, Frankfurt com 0,29% de queda, Milão com 0,8% e Madrid com 0,7% de queda.

Os índices futuros por aqui apontam abertura dos mercados com leve queda no pregão de hoje. Dow Jones Futuro opera nesse momento com 0,2% de queda enquanto o dólar opera com alta de 0,25%, cotado à R$ 1,702.

Para o dia de hoje, teremos uma agenda econômica de peso. Às 11h00 será divulgado o Case-Shiller Home Price, às 12h00 serão divulgados o Consumer Confidence, o Richmond Fed Manufacturing e o Housing Price Index. Ainda às 19h00 será divulgado outro indicador de Confiança do Consumidor, elaborado pela ABC News e pelo Washington Post.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 25-10-10


Os mercados asiáticos apresentaram números positivos nesta segunda-feira. A alta das commodities de petróleo e metais estiveram entre os fatores que influenciaram os investidores. Não houve negociações nas Filipinas e na Tailândia por ser feriado.

No Japão, foi divulgado o saldo da Balança Comercial, que atingiu superávit de 587 bilhões de ienes (US$ 7,3 bilhões) em setembro, alta de 3% ante o registrado no mês anterior. Mesmo com esse dado positivo, o índice Nikkei fechou em queda de 0,25%.

Outra notícia que movimentou os mercados na Ásia foram os resultados da reunião do G-20, tendo como principal impacto, apesar de poucas atitudes práticas frente à guerra cambial, o aumento da participação dos mercados emergentes no FMI, ficando a China como o terceiro integrante mais poderoso, a frente de economias européias como Alemanha, Itália e França. Outro fator que acabou impulsionando a Bolsa de Shanghai foram alguns resultados corporativos, de empresas ligadas ao setor de commodities. Sendo assim, Shanghai fechou em alta de 2,57%.

Ainda no mercado asiático, a Bolsa de Sydney passou por uma onda de ofertas de compra de empresas depois que a Bolsa de Cingapura apresentou uma proposta de 8,4 bilhões de dólares australianos pela operadora da Bolsa de Sydney. A oferta chamou a atenção para o valor do setor de serviços financeiros australiano. O Índice S&P ASX fechou em alta de 1,3%.

Na Europa, as bolsas apresentam alta em sua maioria nesta segunda-feira, após a recepção inicial positiva sobre a reunião de ministros de finanças do G-20, ocorrida durante o último final de semana. Destaque ainda para a alta nos papéis de mineradoras. Também se destaca a divulgação do aumento nas encomendas à indústria em agosto. Comparado com julho de 2010, o índice teve alta de 5,3%, de acordo com a Eurostat - órgão oficial de estatísticas da Comissão Europeia.

Londres opera nesse momento com alta de 0,65%, Paris com 0,5%, Frankfurt com 0,67% puxada pelas ações da Volkswagen após divulgação do balanço, ao passo que os Índices de Milão e Madrid operam com baixa de 0,5% e 0,33% respectivamente.

Nos mercados futuros por aqui, sinalizações de abertura positiva nos mercados. Dow Jones Futuro opera com alta de 0,5% nesse momento, enquanto o dólar opera com leve queda, cotado à R$ 1,708.

Na agenda econômica, poucos indicadores importantes para hoje. Apenas às 12h será divulgado o Existing Home Sales, que mede o número de venda de casas usadas nos EUA.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fechamento da Semana


Na semana passada vimos o mercado testando a máxima do ano por vários pregões consecutivos e nessa semana teve início um movimento corretivo, já esperado por alguns analistas, que levou o IBOVESPA a fechar com queda de 3,2% na semana, aos 69.500 pontos.

Entre indicadores econômicos apontando arrefecimento da economia chinesa e a recuperação lenta do mercado norte americano, o centro das atenções nessa semana acabou em torno do mercado de câmbio. Após o governo anunciar o aumento na cobrança de IOF para investidores estrangeiros, os mesmos se sentiram pressionados a realizarem seus lucros. Ao mesmo tempo, o governo optou por não mexer na taxa básica de juros, que é justamente o que mais motiva o investidor estrangeiro a aplicar seu capital em mercados como o brasileiro.

O dólar conseguiu respirar novamente e fechou a semana com alta de aproximadamente 1,5%, cotado à R$ 1,708.

Resta agora acompanhar os acontecimentos no final de semana, já que foi iniciada a reunião do G20 nesta sexta-feira, que seguirá até domingo, de onde poderão sair notícias importantes para a próxima semana.

O principal tema a ser discutido nesse G20 será justamente o mercado de câmbio. As economias ao redor do mundo aguardam por uma solução para essa enxurrada de dólares nas economias emergentes.

Atenciosamente.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 21-10-2010


As bolsas da Ásia fecharam o dia de hoje tecnicamente mistas influenciadas pelo dólar e por dados da China. O dólar subiu depois que o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse que as principais moedas do mundo estão em alinhamento, o que forneceu algum suporte para ações no Japão. Entretanto, a bolsa de valores de Tóquio reverteu curso até o fechamento depois que os ganhos do dólar enfraqueceram. Tóquio fechou hoje com 0,06% de variação negativa.

Na China, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 9,6% no terceiro trimestre do ano, comparado com o mesmo período de 2009, segundo informou hoje a agência de estatísticas do país. Apesar de ter havido uma queda no ritmo em comparação com o último trimestre (10,3%), esse índice veio levemente acima do esperado por economistas de Wall Street. A produção industrial avançou 13,5% no terceiro trimestre, desacelerando ante a taxa de 15,9% do trimestre anterior.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), divulgado hoje, aponta inflação de 3,6% em setembro (ante o mesmo mês do ano passado), o maior valor em 23 meses. No acumulado do ano, a inflação atingiu 2,9%. Apesar dessa alta, o valor ainda segue dentro da meta do governo chinês para este ano, que é de 3%. Ainda na China, foi divulgado o índice de vendas no varejo, que cresceram 18,8% em setembro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2009.

O fechamento do restante das bolsas asiáticas se deu em alta em sua maioria. O índice MSCI que reúne mercados acionários da região Ásia-Pacífico exceto Tóquio operava em alta de 0,44% pouco antes do fechamento.

Seguindo o embalo positivo vindo da China e com dados positivos da Alemanha, as bolsas européias operam em alta nessa manhã. O Ministro da Economia alemão Rainer Bruederle divulgou nova revisão da previsão de crescimento do seu PIB em 2010, que agora é de 3,4%. Para o próximo ano, a projeção também foi aumentada, para 1,8%.

Foram divulgados hoje por lá o PMI da Zona do Euro o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da Zona do Euro e que recuou para 53,4 em outubro, ante 54,1 em setembro. Ainda assim, o indicador está acima do nível de 50 pontos, que separa a expansão da contração. Além do PMI, saiu também uma notícia positiva no Reino Unido, onde o volume de vendas no varejo do Reino Unido cresceu 0,5% em setembro deste ano, ante o mesmo mês de 2009.

Nesse momento, Londres opera com alta de 0,7%, Paris com alta de 0,9%, Frankfurt com alta de 0,8%, Milão com alta de 0,67% e Madrid opera estável, com leve alta de 0,03%.

Os mercados futuros por aqui ameaçam uma abertura em leve alta tomando por base as indicações do Índice Futuro do Dow Jones, que opera com alta de 0,6% antes da abertura dos mercados e o dólar que começa a dar sinais de fraqueza após a forte alta de terça-feira e que nesse momento opera em queda de 0,05%, cotado à R$ 1,679.

Para a agenda econômica de hoje temos o Initial Jobless Claims (Pedidos de Auxílio Desemprego) às 10h30, é esperado o Leading Indicators (Indicadores Antecedentes), que resume a situação econômica do país às 12h00 e ainda nesse mesmo horário sai o Philadelphia Fed Index, que mede a atividade manufatureira no respectivo Estado.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 20-10-2010


As bolsas da Ásia abriram o pregão em queda, absorvendo o impacto negativo dos mercados ontem, mas reduziram perdas as iniciais, com recuperação após o choque inicial gerado pelo primeiro aumento de juros na China em quase três anos. O reajuste fez os investidores temerem a entrada do país em um ciclo de aperto monetário.

"A alta de juro na China foi um choque, mas a intenção do país não parece ser de resfriar a sua economia. Em vez disso, seria para evitar estouro de bolhas. É uma medida natural, se você olhar para o longo prazo", disse Tomomi Yamashita, gerente de fundos no Shinkin Asset Management, em Tóquio.

"Os mercados financeiros ainda estão apoiados por expectativas de mais medidas de incentivo nos Estados Unidos, com a ampla liquidez ajudando ativos como bônus e commodities. O foco a partir de agora é se esses fluxos de recursos vão mudar de direção", complementou Yamashita.

O índice MSCI que reúne bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão exibia queda de 0,25% enquanto o Índice Nikkei encerrou em queda de 1,65%.

Os principais índices das bolsas européias operam em instáveis, sob influencia da divulgação da decisão política monetária inglesa e resultados trimestrais das empresas. Destaque para a alta nos papéis do setor de mineração.

O BoE (Banco Central Inglês) divulgou a ata da sua última reunião de política monetária. Na ocasião, a autoridade monetária manteve a taxa básica de juros em 0,50%, em meio à destacada divisão de seus membros sobre os rumos da política monetária no país. Houve votos tanto para a elevação do programa de alívio quantitativo, quanto para maior rigidez com as taxas de juro.

Nesse momento Londres opera com 0,27% de alta, Paris com 0,56%, Frankfurt com 0,25%, Milão com 0,83% de alta e Madrid negativo em 0,19%.

Nos mercados por aqui, os índices futuros sugerem uma abertura positiva nos pregões. Dow Jones Futuro nesse momento indica alta de 0,25% enquanto o dólar aponta queda de 0,59%, cotado à R$ 1,677 após forte repique ontem. Ainda nos EUA, o mercado aguarda com ansiedade agora pela manhã a divulgação de balanços corporativos importantes da Boeing, Morgan Stanley, Wells Fargo e eBay.

Na agenda econômica de hoje temos às 11h30 o relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA sobre o nível dos estoques de petróleo e às 16h00 será divulgado o Livro Bege do FED, que mostrará um relatório geral do desempenho atual da economia dos EUA.

No campo técnico, após o Ibovespa testar a resistência em 72 mil pontos por três pregões consecutivos, acabou cedendo e iniciou um movimento de correção, porém longe de perder sua tendência primária de alta. Temos como suporte inicial agora a região dos 69500/69300 pontos.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 19-10-2010


Os principais mercados da Ásia fecharam mistos nesta terça-feira, influenciados por fatores locais, principalmente pela cotação do dólar, que trabalhou em alta por mais uma sessão. Outras bolsas voltaram a sofrer com a realização de lucros. Na Coreia do Sul, a transportadora marítima STX Pan Ocean viu suas ações fecharem em alta depois de anunciar um contrato de US$ 5 bilhões com a Fibria Celulose.

O índice que reúne mercados acionários da região Ásia-Pacífico, com exceção do Japão, o MSCI, fechou em queda de 0,14%, com a fraqueza nos setores de tecnologia e de matérias-primas, minizando os ganhos em empresas de energia elétrica e petróleo. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,4%.

Na Europa, mesmo após a divulgação de indicadores econômicos desfavoráveis, as bolsas operam em alta, puxadas por ações dos setores de tecnologia e financeiro, após divulgação de seus respectivos balanços trimestrais. O saldo da conta corrente na Zona do Euro registrou déficit de 7,5 bilhões de euros em agosto, praticamente dobrando o déficit de 3,5 bilhões de euros do mês anterior. Na contramão, a balança comercial e a balança de serviços fecharam o mês superavitárias. Ainda na Zona do Euro, composta por 16 países, foi divulgada a atividade do setor de construção que recuou 0,4% em agosto, ante o mês anterior, segundo dados divulgadas nesta terça-feira pela agência de estatísticas, Eurostat. Nos 27 países da União Europeia (UE), o indicador subiu 0,3% na mesma base de comparação.

Na Alemanha, a confiança do consumidor teve queda de 2,9 pontos no mês de outubro, atingindo -7,2 pontos. Os dados foram divulgados hoje (19/10) pelo instituto de pesquisas Zew. No mês anterior, o indicador registrou forte queda de 18,3 pontos para -4,3. O índice está bem abaixo da média histórica, de 27 pontos.

Nesse momento, Londres opera em alta de 0,28%, Paris em alta de 0,4%, Frankfurt com 0,32% de valorização, Milão com 0,99% e Madrid com 1,12% de alta.

Nos mercados futuros por aqui pessimismo na abertura. O Dow Jones Futuro nesse momento opera com queda de 0,35% sendo que há meia hora operava levemente positivo. O dólar nesse momento opera com forte alta, apresentando valorização de 0,86%, cotado à R$ 1,691. Ao que tudo indica teremos uma abertura negativa nos mercados brasileiros.

GANHA DESTAQUE a notícia de que ontem o Ministro Guido Mantega anunciou novo aumento no IOF para aplicações estrangeiras em renda fixa e mais, um aumento no imposto sobre margem de garantia depositada na BM&F, na expectativa de conter a desvalorização do dólar. Opiniões pessoais à parte porém essa medida nada mais é do que, como outros já falaram, enxugar gelo. Logo terá mais água para enxugar. O problema mesmo, que é o dos juros altos, o Governo não resolve e faz pouca questão de tocar no assunto.

Nos EUA, a agenda econômica de hoje traz indicadores do mercado imobiliário. Às 10h30 serão divulgados o Housing Starts e o Building Permits, que medem a construção de casas novas e as permissões para novas construções, respectivamente. Às 18h00 sai ainda o Índice de Confiança do Consumidor divulgado pela ABC News e pelo Washington Post.

Hoje também, Ben S. Bernanke, presidente do Federal Reserve (FED), oferece coletiva de imprensa e revela como a autoridade monetária observa o atual desempenho da economia local e o valor do dólar.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 18-10-2010


AVISO: Novo horário de negociação na Bolsa, das 11h00 às 18h00 para mercados BOVESPA.

As bolsas da Ásia iniciaram a semana em queda. O índice Nikkei fechou o pregão em leve queda de 0,02%, em dia de valorização do iene frente ao dólar. Na China, o Shanghai Composite também registrou baixa, de 0,53%, quebrando a sequência de alta vista nas sessões anteriores. O Índice Hang Seng, de Hong Kong, sucumbiu às preocupações sobre a crise da execução hipotecária nos EUA e fechou igualmente em baixa, com variação negativa de 1,21%. Seul fechou em baixa de 1,4%.

Na Europa, os mercados continuam em um movimento de alta, sem muita força, com atenção ao cenário corporativo, em meio ao anúncio de acordos de fusão e aquisição e o fim da criação de parceria entre BHP Billiton e Rio Tinto. Seguem puxados também por empresas do setor financeiro, e contra-balanceado por um movimento de realização do mercado.

"Há um sentimento crescente de que é tempo de tomar lucros. Você viu o ouro e as ações subirem todos ao mesmo tempo e isto não é algo sustentável. Um deles tem de ceder em algum momento," disse Justin Urquhart Stewart, diretor da Seven Investment Management.

A Bolsa de Londres opera nesse momento com alta de 0,23%, Paris opera estável, Frankfurt com alta de 0,37%, Milão com alta de 0,7% e Madrid no campo negativo, com 0,26% de desvalorização.

Os mercados futuros nos EUA operam em queda nessa manhã, com o Dow Jones Futuro em queda de 0,34%. O dólar futuro opera nessa manhã com leve alta, cotado à R$ 1,676. Com o novo horário de negociação da bolsa ainda não foi aberto o mercado futuro por aqui mas de acordo com os índices analisados pela manhã tudo indica que deveremos ter uma abertura com leve queda hoje.

Essa notícia do fim da criação de parceria entre BHP Billiton e Rio Tinto pode trazer especulações positivas para a Vale do Rio Doce, já que as duas maiores concorrentes não mais irão se juntar.

Na agenda econômica de hoje temos apenas às 11h15 os relatórios de Produção Industrial e de Utilização da Capacidade Instalada nas indústrias nos EUA. A expectativa é de que os dados venham em linha com o apresentado um mês atrás, 0,2% de alta para o primeiro e 74,8% para o segundo.

Foi divulgado também o relatório Focus aqui no Brasil, com a revisão das projeções de inflação e câmbio para o término deste ano e para 2011. As projeções para inflação foram elevadas enquanto as projeções para o dólar foram reduzidas.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 15-10-2010


A Bolsa de Tóquio fechou em queda, uma vez que as perdas em ações financeiras anularam os ganhos em papéis ligados à indústria de chips, favorecidos pelo forte lucro divulgado pela norte-americana Advanced Micro Devices (AMD). O índice Nikkei 225 perdeu 0,9% hoje.

As bolsas da Ásia fecharam no campo negativo em sua maioria nesta sexta-feira. Na China, o mercado de ações operou em forte alta, com o índice Shangai Composite disparando mais de 3%. Os papéis dos bancos se destacaram, após o Citigroup divulgar que os bancos do país deverão ter ganhos sólidos no último trimestre deste ano.

No mais, a bolsa de Hong Kong fechou em baixa de 0,4%, Sydney em baixa de 0,16% enquanto a Bolsa de Seul fechou praticamente estável.

Na Europa, as bolsas operam em baixa com exceção do índice DAX de Frankfurt. Foram divulgados hoje na Europa indicadores de inflação na Zona do Euro que avançou para 1,8% em setembro, no mês anterior a alta foi de 1,6%. Nos 27 países da União Europeia (UE) o indicador registrou aumento de 2,2% e em agosto de 2%. Ainda falando de indicadores, a balança comercial da Zona do Euro registrou em agosto um déficit de € 4,3 bilhões, ante um déficit de € 2,8 bilhões no mesmo mês do ano anterior. Em julho, o superávit foi de € 6,2 bilhões.

Nesse momento Londres opera com queda de 0,43%, Paris praticamente estável, com 0,04% de baixa, Frankfurt com alta de 0,25%, Milão com queda de 0,11% e Madrid com queda de 0,31%.

Os mercados futuros por aqui abriram o dia com leve queda, Dow Jones Futuro com 0,1% de queda e o Ibovespa com 0,08% de alta. O dólar opera nesse momento com queda de 0,25%, cotado à R$ 1,662.

Na esfera econômica, temos uma agenda lotada para hoje. Às 9h30 serão divulgados nos EUA o CPI (inflação ao consumidor), o New York Empire State Index (mede a atividade industrial no Estado de NY) e o Retail Sales (vendas mensais do varejo). Às 10h55 a Universidade de Michigan revela o Michigan Sentiment (pesquisa de sentimento do consumidor) e logo depois, às 11h00, sairá o Business Inventories, indicador responsável por contemplar o nível dos estoques das empresas, considerando os setores atacadista, manufatureiro e varejista.

No campo técnico segue a mesma projeção dos últimos dias. O Ibovespa ontem fechou estável, sentindo um pouco uma pressão vendedora na resistência dos 72 mil pontos. Ao que tudo indica deve seguir buscando novas altas, com o objetivo fixo no topo histórico nos 74 mil pontos. Para que isso ocorra segue sendo importante que não perca o suporte de 68750 pontos, caso isso ocorra, a tendência altista de curto prazo se anulará.

Vale a pena ficar de olho na esfera corporativa, nas empresas que divulgarão seus balanços. Nas primeiras empresas que divulgaram dados positivos, a gente pode perceber fortes movimentos do mercado, sinalizando que o mesmo está atento aos fundamentos das corporações.

Uma notícia interessante veiculada hoje foi o acordo entre o HSBC e a Brasil Brokers. Esta fechou um contrato de exclusividade na concessão de crédito de financiamento imobiliário com o HSBC. Isso pode trazer resultados positivos para a Brasil Brokers.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 14-10-2010


As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, impulsionadas pelo aumento nos preços das commodities, que conferiram fôlego às ações do setor. O mercado ainda se mostrou otimista diante dos primeiros resultados desta temporada de balanços nos Estados Unidos. Os fortes ganhos anunciados pela Intel e pelo JP Morgan elevaram a confiança na recuperação global, embora os investidores ainda aguardem medidas de incentivo por parte do Federal Reserve.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 subiu 1,91%. Foi divulgado no país que os preços aos produtores registraram queda de 0,1% no mês passado sobre o mesmo período do ano anterior, a primeira retração desde julho. Comparando-se com agosto, os preços permaneceram estáveis.

Os mercados no Velho Continente operam com leve alta agora pela manhã, sob expectativa dos anúncios de medidas de estímulos monetários por parte de bancos centrais, bem como em avaliação aos resultados corporativos, com destaque para o setor de mineração. Em meio aos temores sobre dificuldades nos países desenvolvidos por conta de uma deflação, analistas destacam a possibilidade do anúncio de novas medidas de flexibilização quantitativa, como a aquisição de títulos públicos e privados, reforçadas desde a divulgação da última ata da última reunião do FOMC.

Nesse momento somente Londres apresenta leve queda, 0,15%. Na outra ponta, temos Paris com 0,16%, Frankfurt com 0,57%, Milão com 0,26% e Madrid com 0,55% de valorização.

Por aqui, os mercados futuros abriram em leve alta, com o Dow Jones Futuro apresentando alta de 0,16% e o Ibovespa Futuro com alta de 0,17%. O dólar abre mais uma sessão em queda, cotado à R$ 1,652.

Na agenda econômica de hoje teremos três indicadores importantes logo às 9h30 da manhã nos EUA e que deverão ditar os rumos do mercado hoje. São eles o Producer Price Index (medidor da inflação), o Trade Balance (saldo mensal da balança comercial) e o Initial Jobless Claims (pedidos de auxílio desemprego).

No campo técnico o Ibovespa testou ontem o topo de 72 mil pontos e fechou levemente abaixo, aos 71.670 pontos. A expectativa agora é de que o índice tente romper esse patamar de 72 mil pontos. Caso perca força é importante que não perca o suporte mencionado ontem de 68750.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 13-10-2010


As bolsas de valores da Ásia fecharam em alta hoje influenciadas pela expectativa de que o Federal Reserve afrouxará a política monetária para incentivar a economia dos Estados Unidos. O resultado trimestral acima do esperado da Intel também influenciou as compras de ações, em especial do setor de tecnologia.

O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 1,21% e o índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, fechou em alta de 0,16%, depois que o governo japonês informou que as encomendas de máquinas e equipamentos no país cresceram 10% em agosto frente ao mês anterior.

Os mercados europeus operam em forte alta agora pela manhã impulsionados pela mesma expectativa com o Fed e ajudados principalmente pelos dados recebidos à respeito da Produção Industrial na Zona do Euro, que veio acima do esperado pelos analistas, marcando expansão de 1% na passagem mensal. Os destaques ficaram por conta de Grécia, com alta de 5,6% e Irlanda, com queda de 13,6%. Nem mesmo após os pedidos de auxílio desemprego no Reino Unido registrarem avanço pelo segundo mês consecutivo em setembro, ao maior passo em oito meses, o mercado desanimou.

Nesse momento, Londres está sendo cotada com 1,4% de alta, Frankfurt com 1,78%, Paris com 1,71%, Milão e Madrid com 1,3% de alta.

Por aqui, os mercados futuros seguem o mesmo caminho. Dow Jones Futuro opera nesse momento com 0,8% de alta e o Ibovespa Futuro com 0,9% de alta. O dólar segue o mesmo caminho dos últimos pregões, operando em queda nesse momento, cotado à R$ 1,669.

Na agenda econômica teremos apenas um indicador às 15h00, o Treasury Budget, que fornece os dados mensais do orçamental governamental norte americano.

No campo técnico, o pregão de segunda-feira não alterou as perspectivas para o mercado. Seguimos tendo como objetivo altista a marca dos 72 mil pontos não podendo perder o suporte em 68750 mil pontos. Caso isso ocorra, poderemos ter maiores implicações baixistas, mas que por enquanto não se confirmam.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 11-10-2010


Provavelmente teremos um dia fraco hoje em vista dos feriados hoje nos EUA e amanhã aqui no Brasil. Mesmo assim as bolsas nos EUA operarão, ficando apenas o mercado de bônus fechado.

Também não tivemos nenhuma novidade vinda da reunião do G-7 neste final de semana. O principal tema da reunião seria a atual “guerra cambial”. Mas ao final do encontro decidiu-se por deixar o tema para ser discutido no mês que vem na reunião do G-20, onde os países emergentes teriam a oportunidade de debater o assunto em conjunto.

As bolsas na Ásia fecharam o primeiro pregão da semana com alta em sua maioria, apesar de alguns índices operando no campo negativo. Há a expectativa de que esta semana o governo dos EUA adote novas medidas de estímulo à economia.

Tóquio não operou hoje devido a feriado, ficando o destaque da sessão por conta da China, que ainda volta aos negócios após uma semana de feriado. O Índice de Shanghai registrou alta de 2,5%, seguido por Hong Kong com 1,15%. Sydney apresentou leve valorização também. No campo negativo ficaram as bolsas de Seul e Bombay, ambas com aproximadamente 0,4% de queda.

Na Europa, os mercados operam com leve alta agora pela manhã, sem nenhum indicador que possa dar maior corpo ao movimento do mercado, basicamente na expectativa dos indicadores previstos para a semana.

Nesse momento Londres apresenta 0,35% de alta, Paris 0,25% de alta, Frankfurt e Milão 0,27% de alta e apenas Madrid no campo negativo com 0,39% de queda.

Os mercados futuros por aqui iniciaram as negociações em alta também e para não sair da linha do restante do globo, o movimento é fraco. Ibovespa Futuro opera com 0,2% de alta, mesmo valor apresentado pelo Dow Jones Futuro. O dólar futuro apresenta leve queda, cotado nesse momento a R$ 1,669, renovando as mínimas mais uma vez.

Novidade por aqui é que foi dada a largada para a temporada de divulgação de balanços corporativos do 3º trimestre. Quem inaugurou o período foi a Localiza, que apresentou lucro recorde de R$ 74,9 milhões, ajudado pela queda na depreciação dos veículos e uma melhora nas tarifas praticadas. O lucro acumulado no ano já supera com folga o lucro obtido no ano de 2009 inteiro.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Procura-se Sócio


Oferta da Petrobrás abre caminho para novos IPO´s

Baixada a poeira da mega oferta da Petrobrás, que há aproximadamente duas semanas conseguiu captar cerca de US$ 70 bilhões de dólares (R$ 120 bi), a expectativa agora é de que os tão famosos IPO´s (Initial Public Offering ou simplesmente aberturas de capital de empresas) na bolsa decolem para este final de ano e em 2011.

Publicamente não vemos ninguém se arriscando a palpitar em números exatos mas, nos bastidores, fala-se em até oito negócios até o final desse ano que podem movimentar até US$ 10 bilhões. Isso é mais que o dobro do valor acumulado no ano, excetuando-se a Petrobrás, que totaliza cerca de R$ 8 milhões de reais.

Segundo Guilherme Paes, sócio responsável pela área de Investment Banking do BTG Pactual, entre 2005 e 2007, investidores dos EUA compraram, em média, cerca de 50% dos papéis nas ofertas do País. Os europeus foram responsáveis por 25% e os próprios brasileiros, pelos outros 25%. No primeiro semestre de 2010, as participações atingiram, respectivamente, 40%, 20% e 40%.

Essa fatia de participação dos estrangeiros tende a aumentar, visto que no segundo semestre os principais motivos de cautela e ceticismo no mercado brasileiro tendem a diminuir.

Atualmente temos sete pedidos para IPO´s abertos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas gostaria de me ater ao IPO da HRT Petróleo.

A petrolífera brasileira HRT Participações em Petróleo prepara uma oferta inicial de ações que pode levantar cerca de R$ 3 bilhões segundo os termos do prospecto publicado nesta quinta-feira.

A companhia, criada em 2008, tem direitos de exploração de 21 blocos na bacia do Solimões, na Amazônia, e possui duas subsidiárias, uma de exploração e outra de serviços petrolíferos. Entre os nomes de destaque no corpo executivo da HRT estão John Forman, ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo, além de antigos executivos da Petrobras como Antônio Agostini e Eduardo Teixeira.

Ainda segundo o prospecto divulgado pela Cia, o período de reserva se iniciará no dia 14 e se encerra no dia 20 de outubro. O início das operações com os novos papéis deverá ocorrer no dia 25 de outubro.

Sendo assim, em suma, surge uma nova opção no setor petrolífero nacional, além das atuais Petrobrás e OGX Petróleo. Temos ainda na CVM pedidos de IPO´s de outras empresas do setor, que por sinal nunca esteve tão em alta no Brasil como atualmente.

Atenciosamente.

Comentário de Mercado 08-10-2010


Grande parte dos mercados asiáticos fechou em queda nesta sexta-feira, influenciados pela baixa em Wall Street. O destaque, contudo, ficou com a China, que retornou do feriado de sete dias com forte rali, ajustando assim a posição em relação aos mercados internacionais.

A Bolsa de Tóquio fechou em queda, ante as preocupações com a valorização do iene, juntamente com a antecipação dos dados sobre o nível de emprego nos EUA, a serem divulgados nesta sexta-feira, e a reunião do G-7 no fim de semana. Tóquio fechou com 1% de queda na sessão de hoje.

A Bolsa da China atingiu a maior pontuação em cinco meses no primeiro dia de negociações após a longa semana de feriado. A alta nas commodities elevou o preço dos papéis de empresas de metais e mineradoras. O índice Shanghai Composite subiu 3,1%. Além disso, a Moody´s colocou o rating da China em revisão para uma possível alta. Essa alta da China acabou impulsionando também a Bolsa de Hong Kong, que fechou com alta de 0,3%.

Os principais índices de ações da Europa apresentam queda nesta sexta-feira, pressionados pela queda na exportação alemã e uma desaceleração no crescimento da economia inglesa. Também movimentam as operações no Velho Continente a alta no PPI (Índice de preços ao produtor) inglês, importante índice para cálculo da inflação.

Esses dados econômicos na Europa com viés negativo estão segurando os mercados pela manhã. Nesse momento Londres opera com queda de 0,8%, Paris com queda de 0,55%, Frankfurt com 0,23% de baixa, Milão 0,1% e Madrid 0,55% de queda também.

Nos mercados futuros por aqui iniciamos o dia com novas quedas. O Dow Jones Futuro operam com 0,32% de queda nesse momento e o Ibovespa Futuro com queda de 0,37%. O dólar apresenta uma reação após várias medidas do governo no intuito de conter a queda do mesmo, sendo cotado à R$ 1,696.

Na agenda econômica teremos hoje às 9h30 a divulgação do Nonfarm Payrolls, que mostra o número de empregos gerados, excluindo os setores de agricultura e pecuária, o Hourly Earnings, relatório que estima a média de remuneração por hora trabalhada, e o mais esperado do dia, o Unemployment Rate, que nada mais é do que a taxa de desemprego dos EUA. Ainda hoje, às 11h00 será divulgado o Whosale Inventories, que congrega dados decorrentes das vendas e dos estoques no atacado americano.

No campo técnico, o Ibovespa iniciou seu movimento de correção, tendo como suporte inicial a região de 68750/68500 pontos.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 07-10-2010


As bolsas de valores da Ásia fecharam sem rumo comum nesta quinta-feira, com o índice da região mostrando leve alta, apesar da fraqueza nas ações de empresas do setor de tecnologia. O índice MSCI, que acompanha as bolsas da região da Ásia-Pacífico exceto Japão, apresentou valorização de 0,31%, maior nível desde junho de 2008.

O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, fechou praticamente estável, com oscilação negativa de 0,07%, mas ainda acumula alta de 3% na semana. "O afrouxamento promovido pelo Banco do Japão estimulou os preços, mas agora os investidores estão se preparando para os dados de emprego dos Estados Unidos para determinar a próxima medida do Federal Reserve", disse Nagayuki Yamagishi, estrategista na Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities, em Tóquio.

Na Europa, as bolsas operam com leve alta com notícias à respeito da produção industrial do Reino Unido e da Alemanha, além dos anúncios do BoE (Bank of England) e do BCE (Banco Central Europeu).

A produção industrial do Reino Unido cresceu pelo sexto mês consecutivo em agosto, na maior taxa anual em mais de 15 anos. A alta foi de 0,3% sobre julho, cujo dado foi revisto para cima para 0,4%. Em relação a agosto do ano passado, a atividade expandiu 6%, contra a taxa anual de 5% em julho. Foi a maior leitura desde dezembro de 1994.

Na Alemanha, a produção industrial apresentou expansão de 1,7% em agosto, na comparação com julho, ampliando os sinais de que a economia dos país está se recuperando em um ritmo constante, segundo informou hoje o Ministério da Economia. Economistas previam uma alta de 0,7%, em termos ajustados sazonalmente, em relação a julho.

Em relação à taxa de juros, tanto o BoE quanto o BCE, optaram por manter as taxas nos atuais patamares, 0,5% e 1% respectivamente.

Nesse momento, Londres opera estável, com 0,03% de alta, Frankfurt opera com leve alta de 0,09%, Paris com 0,21% de alta, Milão com 0,77% de alta de Madrid com 0,45% de alta.

Os mercados futuros por aqui operam com leve alta na abertura. Dow Jones Futuro apenas 0,03% de valorização e Ibovespa Futuro com 0,35% de alta. O dólar abre com boa queda novamente, após um dia de repique no pregão de ontem, cotado à R$ 1,682.

Destaque na agenda econômica de hoje será o Initial Jobless Claims, que mede a quantidade de pedidos de auxílio desemprego nos EUA. Esse indicador está sendo aguardado com ansiedade pelo mercado, principalmente após o péssimo resultado visto ontem na criação de vagas de trabalho. Às 16h00 temos ainda o Consumer Credit, índice mensal aborda o volume total de crédito ao consumidor americano, porém de menor impacto no mercado.

No campo técnico, o Ibovespa sentiu um resistência em 71250/300 pontos e pode produzir uma configuração de baixa, abrindo assim espaço para alguma correção no curto prazo.

Por hora é isso! Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 06-10-2010


As bolsas asiáticas registraram fortes ganhos nesta quarta-feira, impulsionadas pela alta nos preços das commodities e pela decisão do banco central do Japão de reduzir os juros do país a quase zero. A sessão foi impulsionada por notícias favoráveis no dia de ontem, como os ganhos significativos das bolsas norte-americanas, após o JPMorgan divulgar a expectativa de que os bancos batam as estimativas de ganhos no terceiro trimestre e com dados econômicos melhores que o esperado.

A bolsa de Tóquio fechou o dia com alta de 1,81%, Hong Kong com alta de 1,07% e Shanghai na China não teve pregão devido ao feriado da República Popular da China. Em Sydney, a valorização das commodities garantiu a alta de 1,73%.

No velho continente, as bolsas operam em alta, impulsionadas por expectativas de novas medidas de estímulo à economia e pela divulgação do PIB da Zona do Euro. Este cresceu 1% no segundo trimestre, em relação aos três meses antecedentes, quando registrou expansão de 0,3%. Na União Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) também apresentou ampliação de 1% entre abril e junho, seguindo avanço de 0,4% no trimestre inicial de 2010. Essa notícia foi divulgada hoje pela Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia.

Outro destaque do relatório da Eurostat é a Alemanha. O país apresenta o segundo maior desempenho da região, com uma expansão da atividade de 2,2%, comparada com o trimestre anterior.´

Ainda na Europa, saiu há pouco o anúncio de que a Fitch, agência internacional de classificação de risco, rebaixo a nota da dívida de longo prazo da Irlanda. "A perspectiva negativa reflete a incerteza sobre o ritmo e a força da recuperação econômica e o esforço de consolidação fiscal a médio prazo", citou Chris Pryce, diretor da Fitch.

Nesse momento, Londres opera com alta de 0,79%, Frankfurt com alta de 1,02%, Paris com alta de 1,22%, Milão com alta de 0,90% e Madrid com alta de 1,03%.

Nos mercados futuros por aqui a expectativa é de mais um dia de alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,43% e o Ibovespa Futuro com alta de 0,38%. O dólar, após forte queda ontem, opera com leve alta no início dessa manhã, cotado à R$ 1,678. Apesar dos esforços do governo em conter a queda da moeda americana, esta segue dando espaço para novas quedas.

Na agenda econômica de hoje temos dados importantes a serem divulgados no mercado de trabalho norte-americano. Acaba de sair o ADP Employment, que mede a variação no número de postos de trabalho no setor privado norte-americano, que veio bem abaixo da expectativa do mercado. Enquanto analistas esperavam por uma criação de mais de 20 mil postos de trabalho o indicador apresentou um corte de 39 mil vagas. Dado este que já acabou derrubando os índices futuros em alguns pontos percentuais.

Às 11h00 temos ainda a divulgação dos estoques semanais de petróleo nos EUA.

Mercado ainda apresenta pontuação altista, apesar do impacto negativo causado pelos dados do mercado de trabalho dos EUA.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 05-10-2010


Mercado asiático fechou no campo positivo no pregão de hoje. O Índice Nikkei fechou com alta de 1,47% após o BoJ (Bank of Japan) reduzir a taxa de básica de juros para entre zero e 0,1% ao ano. A decisão foi unânime. A última alteração tinha ocorrido em 19 de dezembro de 2008. O BoJ anunciou ainda um programa de compra de ativos — como títulos do governo e corporativos, papéis comerciais, fundos de índices (ETFs), entre outros, no valor de aproximado de 35 trilhões de ienes (US$ 420 bilhões). Apesar da boa reação da maioria das ações, as empresas exportadoras e atreladas à cotação do iene não tiveram o mesmo desempenho.

Em Hong Kong, o número de casas vendidas em setembro caiu 40,5% sobre o mês anterior. Os papéis da Sun Hung Kai, principal empresa do setor, caíram 2,36% nesta sessão. No cenário corporativo, rumores apontam que a AIG planeja uma oferta pública de ações para levantar US$ 14,9 bilhões em Hong Kong. O Índice Hang Seng fechou estável, com 0,09% de alta apenas.

Apenas a bolsa de Sydney apresentou uma queda no dia de hoje entre os mercados asiáticos de maior importância.

Já na Europa, tivemos a divulgação do PMI (Purchase Manager´s Index) da Zona do Euro que recuou para 54,1 em setembro, ante 56,2 em agosto. O valor registrado é o mais baixo dos últimos sete meses. De acordo com a entidade, as disparidades entre os países foram destaque, com França e Alemanha registrando crescimento e aumento de emprego, enquanto Espanha e Irlanda tiveram contração.

Foram divulgadas também as vendas no varejo da Zona do Euro, que caíram 0,4% em agosto, após terem avançado 0,1% em julho, mostraram os dados divulgados nesta terça-feira (5/10) pela agência de estatísticas Eurostat. No conjunto dos 27 países da União Europeia (UE), o indicador recuou 0,3% na comparação mensal. Em julho, as vendas varejistas da região subiram 0,1%.

No geral, apesar de não tão animadores, os indicadores vieram levemente acima das expectativas. Com isso, as bolsas no Velho Continente operam em alta nessa manhã. Londres opera com alta de 0,05%, Paris com 0,59%, Frankfurt com 0,01% de alta apenas, Milão com 0,48% de alta e Madrid com alta de 0,43%.

Uma notícia anunciada hoje na qual vale a pena fixar a atenção é no anúncio de que a Moody´s, uma agência de classificação de risco, estuda um possível rebaixamento da nota da Irlanda, em consequência das incertezas sobre a situação econômica e o déficit orçamentário do país, provocadas por um novo plano de resgate bancário.

Os mercados futuros por aqui operam alta nesta manhã. Dow Jones Futuro apresenta alta de 0,40% e o Ibovespa Futuro apresenta alta de 0,64%. O dólar, mesmo após o anúncio do governo brasileiro de que vai aumentar a taxação de IOF sobre aplicações estrangeiras na renda fixa a partir de hoje de 2% para 4%, segue em queda, cotado à R$ 1,703.

Na agenda econômica temos hoje apenas o ISM Index (Institute for Supply Management) às 11h00, que mede basicamente o nível da atividade industrial dos EUA.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comentário de Mercado 04-10-2010


As principais bolsas asiáticas atingiram suas máximas em dois anos nesta segunda-feira, impulsionadas pelo interesse dos investidores mundiais em mercados emergentes. O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,7% enquanto o Nikkei (Tóquio) fechava em queda de 0,25%.

"Os estrangeiros continuam comprando em meio à recente fraqueza do dólar e uma preferência crescente por ações de mercados emergentes", disse Lee Jin-woo, analista de mercado na Mirae Asset Securities, em Seul. "

"A volatilidade provavelmente continuará esta semana, tanto após o evento de terça-feira quanto com dados de emprego nos Estados Unidos também previstos para esta semana", disse Hiroaki Kuramochi, diretor na Tokai Tokyo Securities. "

Os mercados acionários da Europa operam no vermelho nesta segunda-feira, com os investidores em compasso de espera, atentos aos dados da economia americana que serão divulgados nesta manhã.

A preocupação quanto aos bancos aumentou após um painel na Suíça, nesta segunda-feira, indicar que os bancos UBS e o Credit Suisse devem elevar suas reservas de capital para o dobro do proposto pelas regras de Basilia III, as novas regras propostas no comitê de Basiléia. Na Irlanda, as ações do Allied Irish Banks caem 3,8%, ainda em repercussão do anúncio da semana passada quando o governo declarou possível aumento da participação no banco.

Foi divulgado hoje também os preços ao produtor industrial na Zona do Euro, que apresentaram alta de 0,1% em agosto ante alta de 0,2% no mês de julho. Nos 27 países da União Européia o índice registra estabilidade em agosto, ante alta de 0,2% no mês anterior.

Nesse momento a bolsa Londrina opera em queda de 0,11%, Paris em queda de 0,86%, Frankfurt com queda de 0,93%, Milão com queda de 1,17% e Madrid opera com estabilidade próxima do 0.

Os mercados futuros por aqui operam em leve queda. Ibovespa futuro nesse momento trabalha em queda de 0,13% enquanto o Dow Jones Futuro apresenta queda de 0,35%. O dólar opera com queda de 0,35%, cotado à R$ 1,693.

No dia de hoje temos uma agenda econômica com dois indicadores de maior importância pela manhã. Nos EUA, às 11h00, serão divulgados as Vendas de Casas Pendentes (Pending Home Sales) e o Índice de Serviços (ISM Index Non Manufacturing).

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bolsa vai da lanterna ao topo do ranking de investimentos em setembro


Dólar também foi destaque no mês, após fechar setembro no menor patamar em dois anos.

A capitalização da Petrobrás e a grande publicidade da Bolsa brasileira no mercado internacional foram positivas para a BM&F Bovespa. Em setembro, a Bolsa teve o melhor resultado entre os investimentos, com alta de 6,58%. As duas ações mais líquidas do mercado – Petrobrás PN e Vale PNA – ajudaram na alta. O papel da mineradora subiu 11,75%, enquanto a petrolífera avançou 4,72%.

A alta se deve a dois fatores, segundo especialistas. "Houve muita publicidade, o que atraiu mais recursos de estrangeiros para a Bolsa, e a tendência da queda dos juros, apesar de algumas altas em 2010, continua. O interesse das pessoas físicas por renda variável tende a crescer", diz o agente autônomo de investimentos e autor do livro MoneyFit, André Massaro.

Segundo o professor de finanças da FIAP, Marcos Crivelaro, lembra que a Bolsa vive de notícias boas e ruins. "Em setembro, o que percebo que é as notícias positivas superaram as negativas. Há chances de a Bovespa romper os 70 mil pontos ainda em ano, o que dá espaço para ganhos significativos, de até 20% no curto espaço de tempo", acredita. Ele sugere que os investidores aumentem a posição em renda variável, para até 40%, já que, em sua visão, as perspectivas são boas.

As ações da Vale, neste mês, foram fortemente influenciadas pela alta do preço das matérias-primas (commodities). Já as da Petrobrás atraíram o dinheiro dos investidores por conta da oferta de ações.

No lado oposto do ranking, o dólar também mereceu a atenção dos investidores neste fim de mês. No mês, teve queda de 3,64% e fechou a R$ 1,692, o menor nível desde 3 de setembro de 2008. Especialistas recomendam a compra da moeda para quem vai viajar ao exterior no fim do ano, pois uma intervenção mais forte do governo pode fazer com que o dólar não se mantenha nesse patamar tão baixo nos próximos meses.

Renda fixa

Entre as aplicações conservadoras, os fundo de renda fixa se mostraram a melhor opção de aplicação. Subiram 0,75% em setembro. Os fundos Di aparecem logo em seguida, com retorno de 0,67%.

Os especialistas lembram que é importante manter pelo menos uma parte da carteira nessas aplicações consideradas menos arriscadas. "A poupança é interessante para investidores que não têm acesso a fundos DI e renda fixa, com taxa de administração inferior a faixa de 2% a 2,5% ao ano, para movimentações em até seis meses e Imposto de Renda de 22,5%, ou de 2,5% a 3%, para mais de dois anos e IR de 15%. A poupança rendeu 0,58% em setembro.

Por Yolanda Fordelone, do Economia & Negócios