segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 31-01-11


A maioria dos mercados na Ásia fecharam em queda no pregão de hoje. O mercado está preocupado com a turbulência no Egito e que a mesma se espalhe para outros países do Oriente Médio. A Bolsa de Tóquio fechou com queda de 1,2%, amparada com resultados decepcionantes de algumas empresas. Hong Kong também fechou no campo negativo, com queda de 0,7%. Shanghai por sua vez fechou em alta, a 1,4% de valorização, apoiada por empresas do setor de saneamento e do setor ferroviário. Seul fechou com queda de 1,8% e Taiwan não teve pregão por conta de feriado.

No Oriente Médio, as bolsas de valores desabaram no pregão deste domingo. Dubai liderou as quedas das bolsas, com desvalorização de 4,3%. Abu Dhabi teve queda de 3,7%. A bolsa de Cairo se manteve fechada neste domingo, depois de ter caído 16% em dois dias na semana passada. Além disso, a agência de classificação de risco Moody's reduziu a avaliação de dívida do Egito de "Ba1" para "Ba2", e mudou sua perspectiva sobre a nota de estável para negativa.

Na Europa, as bolsas abriram em queda nesta segunda-feira, seguindo o embalo dos mercados asiáticos e do Oriente Médio. Com a turbulência no Egito, os preços do petróleo se aproximaram de US$ 100,00 por barril Brent em Londres. O maior problema da turbulência no Egito se concentra justamente no canal de Suez, principal rota de distribuição de petróleo para a Europa. Os analistas avaliam que dependendo do que acontecer no Egito, o preço e a oferta de petróleo pode ser pesadamente prejudicada no mercado mundial.

Na agenda de indicadores desta data, a inflação ao consumidor europeu aparece como dado de maior peso. A Eurostat, órgão oficial de estatísticas da União Européia, revelou que a inflação anual de janeiro ao consumidor foi estimada em 2,4%, levemente maior que o projetado por analistas.

Nesse momento, Londres opera com queda de 0,1%, Paris com queda de 0,22%, Frankfurt com queda de 0,3%, Milão com queda de 0,35% e Madrid com alta de 0,36%.

Por aqui, os mercados futuros apontam para uma possível abertura em alta. Nesse momento o dólar opera em queda acentuada de 0,6% cotado à R$ 1,673. O euro também opera em queda de 0,13%, cotado à R$ 2,289.

A agenda econômica começa movimentada essa semana. Às 11h30 teremos o Personal Income & Spending, que avalia os gastos e a renda individual dos americanos, às 12h45 será divulgado o Chicago PMI, que mostra a atividade industrial da região e no mesmo sentido às 13h30, o Dallas Fed Manufacturing divulga dados referentes à atividade industrial do Estado do Texas.

Por aqui, notícias no cenário corporativo começam a ganhar atenção com o início da divulgação dos balanços do 4º trimestre de 2010. O Bradesco divulgou lucro líquido de R$ 2,987 bi, avanço de 37% em relação ao ano anterior. Chamam a atenção ainda para o pregão de hoje o Banco Panamericano e a TAM. O primeiro anunciou que está à venda caso sejam pagas suas dívidas em troca e a segunda teve sua fusão com a LAN congelada pela justiça chilena.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 28-01-11


Os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta sexta-feira, em uma ampla rodada de realização de lucros que inverteu os ganhos da semana. O principal pivô da baixa de hoje foi a rebaixamento de rating de crédito do Japão pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s.

No longo prazo, o corte da S&P pode levar os investidores estrangeiros a reavaliar sua posição em papéis japoneses, disse Norihiro Fujito, estrategista da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities. "Fundos de pensão e fundos mútuos devem avaliar se é apropriado continuar investindo no Japão", afirmou.

O Índice Nikkei, em Tóquio, fechou em baixa de 1,13% enquanto que o Índice MSCI, que reúne as bolsas da região exceto Japão fechou com queda de 0,56%. Alta apenas nas bolsas da China, com suporte dos ganhos em imobiliárias de segundo e terceiro escalão, após duas das maiores cidades do país anunciaram taxas para o setor menores do que o esperado. O índice Shanghai Composto subiu 0,1%, na semana o índice acumulou ganhos de 1,4%. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,9%.

As bolsas europeias seguem sem rumo definido, de olho nos mercados externos. As ações foram pressionadas no começo do dia pelo tom negativo que predominou no pregão asiático em razão do rebaixamento do rating do Japão pela S&P ontem. Além disso, os investidores aguardam a divulgação de dados sobre o PIB dos EUA no quarto trimestre do ano passado.

A Bolsa de Londres nesse momento opera com forte queda, puxada pelo forte declínio das mineradoras, com 0,77% de desvalorização. Paris segue com 0,07% de baixa, Frankfurt com 0,12% de alta, Milão com 0,26% de alta e Madrid com 0,64% de alta. Não há previsão de indicadores na Europa hoje.

Nos mercados por aqui as indicações são de abertura em leve queda, de certa forma ainda indefinido o rumo do mercado. Destaque para a agenda econômica de hoje, que conta com a divulgação do PIB dos EUA às 11h30. As estimativas dão conta de expansão de 3,5% na economia norte-americana no quarto trimestre. Teremos ainda o Productivity & Costs, que mede a produtividade da mão-de-obra americana às 11h30 e às 12h55 será divulgado o Sentimento do Consumidor da Universidade de Michigan.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 27-01-11



Os principais índices acionários fecharam em alta no mercado asiático hoje, com forte destaque para o Nikkei e para o índice de Shanghai, após a divulgação de números animadores quanto às exportações e com forte alta nas ações ligadas às commodities na China. Após o fechamento do mercado em Tóquio, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou o rating da dívida soberana do Japão de AA para AA-, com perspectiva estável, dizendo prever que os déficits fiscais do país continuarão elevados nos próximos anos. A Bolsa de Hong Kong fechou no campo negativo, liderada pelas imobiliárias chinesas, após Pequim adotar novas medidas de aperto no setor.

Logo, o fechamento dos mercados ficou com a bolsa de Tóquio em 0,74% de valorização, Hong Kong com 0,27% de queda, Shanghai com 1,49% de alta, Seul com 0,22% de alta, Taiwan com 0,52% e Sydney fechou estável.

Na Europa, os mercados iniciaram o dia com leve queda e passaram a operar no campo positivo agora pela manhã. Destaque para a divulgação de indicadores de Confiança do Consumidor e Confiança da Indústria na Zona do Euro.

Nesse momento Londres opera com alta de 0,36%, Paris com alta de 0,31%, Frankfurt com alta de 0,52%, Milão com alta de 1,01% e Madrid com alta de 0,77%.

Por aqui, os mercados futuros denotam um mercado ainda indefinido pela manhã. Destaque hoje fica por conta da agenda de indicadores norte-americana que está bem movimentada. Segue:

11h30 - Durable Goods Orders - O US Census Bureau divulga os números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes.
11h30 - Chicago Fed National Activity Index - O CFNAI analisa indicadores já divulgados para avaliar o nível de atividade de econômica de Chicago.
11h30 - Initial Jobless Claims - O indicador mede a quantidade de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
13h00 - Pending Home Sales - O indicador revela os contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio.
13h00 - New Home Sales - O indicador do US Census Bureau calcula as vendas de imóveis novos nos Estados Unidos.

De olho ainda na divulgação de alguns balanços nos EUA hoje, tais como Caterpillar, Microsoft, Nokia e Amazon. Aqui no Brasil, será divulgada a Ata do COPOM, onde foi decidido o aumento da taxa básica de juros (SELIC) para 10,25% ao ano.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 26-01-11


As bolsas da Ásia avançaram nesta quarta-feira, após discurso do presidente Barack Obama, que prometeu congelar o gasto doméstico nos próximos cinco anos para ajudar a reduzir o déficit. O mercado acionário deve ficar bem com o congelamento do gasto", disse Christopher Low, economista-chefe da FTN Financial em Nova York.

A bolsa de Tóquio caiu 0,6%, uma vez que a valorização do iene e os fracos resultados corporativos nos EUA abriram espaço para uma realização de lucros. A queda das ações do laboratório Eisai e da montadora Toyota - esta última ante a notícia de um recall - pesaram fortemente no resultado do pregão.

Já o Índice MSCI, que reúne bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão exibia alta de 0,67% no fechamento hoje pela manhã.

Na Europa, as bolsas operam com bons ganhos na manhã de hoje com os investidores animados pelo sucesso do primeiro leilão de bônus da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e pelo discurso do Estado da União, feito pelo presidente dos EUA, Barack Obama.

Nesse momento, Londres opera com alta de 1,34%, Paris com 0,97% de alta, Frankfurt com 1,29% de valorização, Milão com 0,83% e Madrid com 1,14% de alta. Não há indicadores previstos na Europa hoje.

Já nos mercados por aqui indicações de abertura em alta hoje. O Índice Futuro acabou de abrir as cotações hoje com alta de 0,36%. O Dólar futuro opera com queda de 0,2%, cotado à R$ 1,671 e o Euro futuro opera com alta de 0,02%, cotado à R$ 2,286.

A agenda nos EUA para o dia de hoje está recheada de indicadores. Segue:

10h00 MBA Mortgage Applications - O Mortgage Bankers Association (MBA) divulga o número de solicitações de empréstimos hipotecário.
13h00 New Home Sales - O indicador do US Census Bureau calcula as vendas de imóveis novos nos Estados Unidos.
13h30 Estoques de Petróleo - O Departamento de Energia dos Estados Unidos atualiza semanalmente o relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo.
17h15 Decisão do Federal Reserve - O Fomc (Federal Open Market Committee) anuncia sua decisão após reunião para deliberar sobre os rumos da política monetária americana. Atualmente, a taxa básica dos Estados Unidos encontra-se no patamar mínimo histórico, entre 0% e 0,25% ao ano. A última alteração no juro americano foi feita no dia 16 de dezembro de 2008.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 21-01-11

As bolsas da Ásia fecharam as negociações com mais um dia de baixa em sua maioria. A realização de lucros e os temores em relação à economia da China nortearam os investidores nesta sexta-feira. A Bolsa de Tóquio fechou com forte queda, depois que o crescimento das expectativas de uma elevação de juros na China deflagrou vendas generalizadas. Ações como as da Sony e da Komatsu empurraram o índice Nikkei para a maior baixa do ano, fechando com 1,56% de queda.

De acordo com um comentário do jornal estatal China Securities Journal, o índice de preços ao consumidor chinês pode chegar a 6% ao ano no primeiro semestre. O cenário é "chocante, mas não completamente irrealista", disse Soichiro Mori, estrategista da FXOnline Japan.

Exceto o índice de Shanghai, na China, o restante das principais bolsas fecharam em queda. Shanghai fechou com alta de 1,41% hoje, liderada pelos grandes bancos, com a perspectiva de fortes balanços em 2010 e as expectativas de que o Banco Central não irá aumentar a taxa de juros no fim de semana. Além disso, o Goldman Sachs elevou a recomendação da indústria e do setor imobiliário chinês.

Já no Velho Continente, os sinais são diferentes. Agora pela manhã os principais índices europeus operam em alta, num movimento de recuperação após as quedas dos dias anteriores. Na agenda de indicadores de hoje, novos dados sobre a economia alemã e números sobre o setor varejista britânico chamam a atenção dos investidores. Em suma, os indicadores superaram as previsões dos analistas.

Nesse momento Londres opera com alta de 0,61%, Paris com alta de 1,2%, Frankfurt com alta de 0,54%, Milão com alta de 1,44% e Madrid com alta de 1,98%.

Por aqui, os mercados futuros apontam para uma abertura em leve alta. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,15%. O dólar futuro opera em queda de 0,03%, cotado a R$ 1,677 e o euro futuro opera com alta de 0,59%, cotado a R$ 2,268.

A agenda econômica hoje dá uma trégua aos investidores, sem divulgações de peso esperadas. O mercado norte-americano deverá seguir pulsando conforme os resultados corporativos forem apresentados no dia de hoje. Destaque para o Bank of America.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 20-01-11

Os mercados asiáticos fecharam em queda nesta quinta-feira. O fraco desempenho de Wall Street ontem e os números econômicos divulgados pela China, que indicam aumento na taxa de juros, contribuíram para o mau resultado nas bolsas da região.

A China divulgou nessa madrugada vários indicadores. O PIB apresentou um crescimento de 10,3% em 2010, contra um avanço de 9,2% em 2009, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas (NBS). Segundo Ma Jiantang, diretor do NBS, a economia chinesa está em um momento crucial, em que o período de retomada passa a um crescimento firme. Já a inflação em dezembro, indicador muito aguardado pelos investidores, fechou com 3,3%, comparado com os preços de 2009, o que mostra uma leve redução. Os preços ao produtor (PPI) tiveram alta de 5,5% em 2010, apesar de avanço menor em dezembro, comparado à novembro. As vendas ao varejo apresentaram avanço de 18,4% em 2010, frente ao ano anterior.

Apesar de em suma os dados da economia chinesa serem positivos, este crescimento econômico maior que o esperado alimentou novas projeções de reflexos na inflação e, consequentemente, de um posterior aperto monetário. "Isto forma uma tendência de preocupação por uma inflação geral de preços", escreveu o analista do Société Générale, Yao Wei.

Sendo assim, Tóquio fechou com queda de 1,13%, Hong Kong com queda de 1,7%, Shanghai com forte queda de 2,92%, Sydney com baixa de 1,06%, Seul com queda de 0,43% e Bombai com alta de 0,36%.

Os principais índices de ações da Europa operam em queda, com destaque para a queda das mineradoras, repercutindo o noticiário econômico chinês, e o setor de aviação, com o preço do combustível em alta. A agenda de indicadores deste pregão é escassa em relação à Europa, e um dos poucos dados de maior peso divulgados nesta data foi a inflação ao produtor na Alemanha. O PPI (Producer Price Index) alemão ficou acima do esperado em dezembro ao registrar taxa de 0,7%.

Nesse momento, Londres opera com queda de 1,29%, Paris com baixa de 0,4%, Frankfurt com 0,55% de queda, Milão com 0,2% de alta e Madrid com 0,59% de alta.

Por aqui os mercados futuros apontam para uma abertura em queda. Nesse momento (09h15) o Dow Jones Futuro opera com baixa de 0,21%. O Dólar Futuro opera estável, cotado à R$ 1,673. O Euro ainda não apresentou negócios hoje. Segue cotado à R$ 2,257.

Destaque hoje para a agenda econômica dos EUA e o encontro de Barack Obama com o primeiro-ministro chinês, Hu Jintao, que gera expectativas sobre um possível ajuste no câmbio chinês.

A agenda econômica de hoje está recheada de fortes indicadores. Segue:

- 11h30: Inicial Jobless Claims – indicador que mede a quantidade de pedidos de auxílio-desemprego.
- 13h00: Existing Home Sales – indicador calcula as vendas de imóveis usados.
Leading Indicators – o Conference Board divulga o Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia.
Philadelfia Fed Index – índice que avalia a atividade industrial da região da Filadélfia, nos Estados Unidos.
- 13h30: Estoques de Petróleo – O Departamento de Energia dos Estados Unidos atualiza semanalmente o relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo.

Esses indicadores poderão impactar no mercado, trazendo alguma volatilidade e podendo até inverter os sinais.

Por aqui, as notícias dão destaque principalmente para o aumento de 0,50 pontos na taxa básica de juros, a Selic, divulgado na noite de ontem, após a primeira reunião do COPOM, a primeira sob o comando do novo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Porém esse aumento já era esperado pelos analistas, logo, nenhuma grande novidade.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 19-01-11

As bolsa da Ásia fecharam o pregão de hoje em alta na maioria das praças. O Índice MSCI que mede as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão fechou em alta de 1,1%, com destaque para a Bolsa de Shanghai, com forte alta de 1,8%, sustentada pela notícia de que houve redução da inflação no mês passado e por reportagem sobre a possibilidade de empresas chinesas participarem de projeto de trem de alta velocidade nos Estados Unidos.. O movimento foi apoiado principalmente por empresas dos setores de tecnologia, petróleo e matérias-primas.

No Japão, o Índice Nikkei fechou com alta de 0,36%, graças aos ganhos iniciais das ações tecnológicas depois dos números estelares apresentados pela Apple e pela IBM. A cotação mais firme do euro impulsionou as ações de exportadoras específicas.

Na Europa, os mercados operam com certa instabilidade com o mercado avaliando a evolução da crise fiscal no continente e alguns indicadores econômicos divulgados nesta sessão. Há pouco, o BCE (Banco Central Europeu) divulgou o saldo da conta corrente da Zona do Euro no último mês de novembro. No período, o déficit foi de € 11,2 bilhões, ampliação de € 1,6 bilhão na passagem mensal. A Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia, publicou dados sobre a atividade da indústria de construção no último mês de novembro. Nesse período, foi observada queda de 0,9% na Zona do Euro e 0,4% na União Europeia, em comparação com o mês anterior. No Reino Unido, a taxa de desemprego em novembro aumentou em 49 mil desempregados, atingindo o patamar de 2,5 milhões. Já o número de pedidos de auxílio desemprego caiu em dezembro e o ganho médio por trabalhador aumentou em 2,1% (anualizado) em novembro.

Nesse momento a Bolsa de Londres opera com queda de 0,37%, Paris com queda de 0,18%, Frankfurt com queda de 0,05%, Milão com alta de 0,4% e Madrid com queda de 0,24%.

No lado ocidental do globo, os mercados apontam para possível abertura em alta. Nesse momento o Dow Jones Futuro opera instável, cotado a 0,04% de queda apenas. Por aqui, o dólar futuro opera com queda de 0,3%, cotado a R$ 1,674 enquanto o Euro opera com alta de 0,36%, cotado a R$ 2,255.

A grande expectativa nos mercados fica por conta dos balanços trimestrais a serem divulgados nos EUA. O Goldman Sachs divulga resultados trimestrais ainda nesta quarta-feira, com analistas esperando queda no lucro trimestral, atingido por fraqueza no ambiente de negócios com renda fixa. Amanhã será a vez do Morgan Stanley, seguido pelo Bank of America na sexta.

Além disso, na agenda econômica de hoje, temos a previsão de indicadores importantes. Segue abaixo agenda para o dia:

10h00 | MBA Mortgage Applications | Semanal
O Mortgage Bankers Association (MBA) divulga o número de solicitações de empréstimos hipotecário nos EUA.

11h30 | Building Permits | Dezembro
Trata-se do índice mensal de permissão para novas construções nos EUA.

11h30 | Housing Starts | Dezembro
Será publicado o índice mensal de construção de novas casas nos EUA.

Por aqui, o que anda movimento um pouco algumas ações são os resultados preliminares de algumas empresas, principalmente as construtoras. Hoje, a Log-in (LOGN3) divulgou sua carga movimentada em outubro e dezembro de 2010, onde obteve um crescimento de 34,3%, atingindo 44,6% de média anualizada. Outra notícia foi a aquisição do frigorífico uruguaio Pul pela Minerva (BEEF3).

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 18-01-11


Os mercados voltam a subir nesta terça-feira. As bolsas da Ásia fecharam em sua maioria com alta no pregão de hoje, impulsionadas principalmente pelo setor de tecnologia diante da expectativa de recuperação nos preços de componentes de tecnologia. O Índice Nikkei, em Tóquio, fechou com alta de 0,15%. O Índice MSCI, que reúne bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão, fechou com alta de 0,67%. O índice de empresas de tecnologia MSCI Asian IT avançou 1,45% hoje.

Os principais índices de ações na Europa operam em alta nesta terça-feira, com destaque para os setores de mineração e financeiro. Na agenda do dia, destaque para a continuação do encontro entre os chefes financeiros dos países membros da União Europeia. Em meio ao cenário de crise fiscal e após os recentes êxitos de países membros da União Européia na rolagem de suas dívidas, o encontro dos líderes de finanças dos países do bloco, que acontece em Bruxelas, era bastante aguardado. Entre os analistas, expectativa pela aprovação de alguma forma de extensão dos recursos para auxílio financeiro. Segundo analistas, a expectativa de curto prazo é que os países membros da União Européia aprovem algum mecanismo de ampliação de recursos da Linha de Estabilidade Financeira.

Foram divulgados indicadores na Alemanha e no Reino Unido hoje. Na Alemanha, a confiança do investidor alemão mostrou avanço de 11,1 pontos em janeiro, para 15,4 pontos, o que é positivo, porém ainda se encontra abaixo da média histórica, na casa dos 26 pontos. No Reino Unido, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido subiu para 3,7% em dezembro, frente a 3,3% no mês anterior, registrando o terceiro mês de aceleração.

Nesse momento, a Bolsa de Londres opera com alta de 1,19%, Paris com alta de 0,91%, Frankfurt com alta de 1,03%, Milão com alta de 1,17% e Madrid com 2,54% de valorização. Destaque geral para as ações de bancos e mineradoras.

Por aqui, os mercados ensejam um dia positivo, por conta das boas notícias na Europa principalmente. Nesse momento o Dow Jones Futuro, em New York, opera com alta de 0,35%, enquanto o dólar por aqui opera com queda de 0,30%, cotado a R$ 1,680. O euro opera com alta de 0,35% cotado a R$ 2,252.

Não temos muitos indicadores na agenda de hoje, apenas o Empire State Manufacturing Index às 11h30 e ficando aí ainda a expectativa com a reunião do COPOM nessa semana em Brasília onde deverá ser definida a taxa básica de juros, SELIC.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 17-01-11

As bolsas asiáticas fecharam o pregão com movimento de queda no dia de hoje. O movimento de baixa foi puxado por recuo em Xangai, após a mais recente tentativa da China de conter a inflação no país. O índice MSCI que reúne bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão fechou em queda de 0,65%. A bolsa de Tóquio fechou com leve alta de 0,04%. A bolsa de Shanghai, na China, fechou com forte queda de 3,03%.

Os principais índices acionários da Europa operam em ligeira queda nesta segunda-feira de instabilidade, em pregão que deverá ser marcado pela expectativa ante encontro dos chefes financeiros dos países membros da União Europeia.

O presidente do banco central europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, aprovou no domingo a criação de um fundo de resgate de maior porte para a região, um dia antes da reunião ordinária de ministros das finanças da Zona do Euro, que devem discutir um aumento na efetiva capacidade de financiamento do Instrumento Europeu de Estabilidade Financeira.

Alguns analistas descartaram as chances de se chegar a uma decisão objetiva ainda nesta semana e apostam na reunião de 4 de fevereiro como a mais provável para resultar em tais decisões. Ainda assim, a reunião desta segunda-feira deve garantir aos investidores uma noção mais clara sobre a concordância, ou não, existente entre os membros da região quanto a um aumento do fundo.

Qualquer decepção pode fazer com que o euro volte a sofrer pressão. Nesta segunda-feira, a moeda estava cotada a US$ 1,3330, após atingir a máxima em um mês na sexta-feira passada, de US$ 1,3456.

No mais, o mercado não deve reservar nenhuma surpresa para o pregão de hoje, apenas com todas as atenções voltadas para o encontro de lideranças na Europa.

Os mercados futuros por aqui apontam abertura em alta para o dia de hoje. Nesse momento o dólar futuro opera com queda de 0,27% cotado a R$ 1,687 e o euro com baixa de 0,64% cotado a R$ 2,242.

Nos EUA não teremos pregão hoje devido ao feriado em homenagem à Martin Luther King.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 14-01-11


As Bolsas da Ásia fecharam com sinais mistos no pregão desta sexta-feira. Enquanto muitos investidores seguiram realizando lucros em alguns mercados, em outros o setor financeiro ajudou numa alta para os mercados. Outro fato importante é a especulação sobre um novo aumento de juro na China. Esse temor se acentuou nesta sexta-feira, já que o banco central chinês costumam tomar importantes decisões no fim de semana.

Essa conversa abateu a confiança do investidor... Mas (a bolsa) deve ter pouco potencial para cair fortemente no curto prazo, devido a uma ampla liquidez e ao otimismo com os resultados corporativos", disse Zhang Qi, analista sênior do Haitong Securities.

O índice Nikkei de Tóquio fechou com queda de 0,86% enquanto o Índice MSCI apresentou queda de 0,1%.

Na Europa a maioria dos mercados operam em baixa na expectativa de indicadores econômicos que serão divulgados nos EUA hoje. Além disso, foram divulgados na Europa hoje dados importantes.

Destaque para a inflação alemã, a qual acelerou no maior ritmo em dois anos no mês de dezembro, cuja alta nos preços é atribuída, em grande parte, à elevação no setor de energia e combustíveis. O órgão oficial de estatísticas do país anunciou que o número avançou 1,9% sobre o mês anterior. Já no Reino Unido o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) registrou alta de 3,4% em dezembro, em relação ao mês anterior. Em novembro, o índice havia registrado alta de 0,9%. A inflação na Zona do Euro avançou 2,2% em dezembro, ante 1,9% no mês anterior. No conjunto dos 27 países da União Europeia (UE), a inflação atingiu 2,6%, contra 2,3% em novembro.

A balança comercial da Zona do Euro registrou em novembro déficit de € 400 milhões, ante um saldo negativo de € 3,1 bilhões no mesmo mês do ano anterior. Em outubro, o superávit foi de € 4,7 bilhões.

Nesse momento, Londres opera com queda de 0,85%, Paris com queda de 0,34%, Frankfurt com 0,37% de baixa, Milão com queda de 0,14% e Madrid com 0,65% de baixa.

Por aqui, os mercados futuros indicam abertura em queda. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,2% enquanto o dólar futuro apresenta forte alta de 0,66%, cotado à R$ 1,690. O euro opera em alta também, de 0,91%, cotado à R$ 2,260.

Na agenda econômica de hoje teremos a divulgação da Balança Comercial do Brasil às 11h, o Construction Spending, que revela as despesas com a construção de imóveis nos EUA, às 13h, juntamente com o ISM Index, que mede o nível de atividade industrial nos EUA.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 12-01-11

As bolsas da Ásia encerraram em leve alta hoje, impulsionadas por ganhos em Wall Street após início da temporada de resultados corporativos do fim de 2010. A Bolsa de Tóquio fechou com oscilação positiva de 0,02%, praticamente estável. Por outro lado, o índice MSCI fechou com forte alta de 1,18%.

Ações do setor financeiro operaram em alta com as compras de investidores internacionais, disseram participantes do mercado, enquanto tradings avançaram após ralis nos preços do ouro, petróleo e outras commodities.

No Velho Continente os principais mercados acionários operam em alta na expectativa do leilão de títulos de dívida em Portugal cuja operação pretende captar entre € 750 milhões e € 1,25 bilhão. Além de Portugal, amanhã será a vez da Espanha fazer o mesmo.

Por outro lado, foram divulgados indicadores econômicos por lá hoje e estes vieram com viés positivo. A economia da Alemanha expandiu ao maior ritmo em duas décadas no último ano, a uma taxa de 3,6%, segundo o órgão oficial de estatísticas do país. Já a produção industrial na Zona do Euro avançou 1,2% em novembro, mais do que o registrado em outubro. Destaque negativo para a balança comercial do Reino Unido, que apresentou déficit de £ 4,1 bilhões em novembro, ante £ 4,0 bilhões no mês anterior.

Por aqui, os mercados futuros indicam abertura em alta. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,53% nesse momento enquanto o Ibovespa Futuro acaba de abrir com 0,57% de alta. O dólar opera com queda de 0,27% cotado à R$ 1,687 enquanto o euro apresenta queda de 0,18%, cotado à R$ 2,191.

A agenda econômica de hoje é de peso. Segue:

11h30 | Import Prices | Dezembro
O indicador mede os preços de bens importados nos Estados Unidos, excluindo petróleo.

11h30 | Export Prices | Dezembro
O indicador mede os preços de bens exportados nos Estados Unidos, excluindo produtos agrícolas.

13h30 | Estoques de Petróleo | Semanal
O Departamento de Energia dos Estados Unidos atualiza semanalmente o relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo.

17h00 | Livro Bege
O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) divulga o relatório sobre o desempenho atual da economia do país.

17h00 | Treasury Budget | Dezembro
O Departamento de Tesouro americano fornece os dados mensais do orçamento governamental.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Comentário de Mercado 11-01-11

As bolsas da Ásia fecharam com leve alta hoje, apesar de alguns índices apresentarem encerramentos negativos em seus pregões. O Índice Nikkei recuou 0,29%, com os investidores preocupados com a Zona do Euro e fraqueza em Wall Street. O índice MSCI, que reúne as bolsas da Ásia-Pacífico com exceção do Japão fechou com ligeira alta de 0,2%.

O foco dos mercados está sobre Lisboa e a capacidade de Portugal levantar recursos no mercado de dívida nesta semana. O primeiro leilão de bônus do ano ocorrerá amanhã. Portugal é considerdao por muitos nos mercados como o próximo país na série de nações da Zona do Euro com necessidade de ajuda financeira depois da Grécia e da Irlanda, mas o governo de Lisboa tem repetidamente negado que buscará ajuda externa.

Apesar do anúncio do Japão de que iria comprar bônus em euros este mês para um plano de resgate da Irlanda, o mercado acabou duvidando de que a medida possa dar alívio à crise. "Não creio que estes comentários (do ministro das Finanças do Japão, Yoshihiko Noda) vão mudar o cenário para o euro", disse Todd Elmer, estrategista de moedas do Citi, em Cingapura.

Na Europa, os principais índices operam em alta hoje apoiados pelo setor bancário, após o anúncio do Japão de uma possível ajuda à Europa. Outro fato relevante é a compra de bônus da dívida portuguesa pelo BCE (Banco Central Europeu).

Nesse momento Londres apresenta alta de 1,09%, Paris alta de 0,74%, Frankfurt com alta de 0,53%, Milão sobe 0,41% e Madrid apresenta valorização de 0,64%.

Nos mercados futuros por aqui indicações de abertura em alta para o dia de hoje. O Dow Jones Futuro opera com alta de 0,32% e o dólar opera estável, com tendência à realização, ao menos pelo período da manhã. Após as 13h00 poderemos ver alguma volatilidade nos mercados com a divulgação do Wholesale Inventories, que congrega os dados das vendas e dos estoques no atacado americano.

No front corporativo, algumas notícias chamam a atenção dos investidores hoje. A primeira é relacionada à Ambev, que sofre com escassez de cerveja em Santa Catarina, no verão que promete ser o melhor da indústria. O Banco Panamericano volta às manchetes após passar a gestão de fundos de recebíveis para a Caixa Econômica Federal. A TAM informou hoje problemas com pilotos, o que está colaborando para maiores atrasos nos vôos nessa época.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.