quinta-feira, 31 de março de 2011

Comentário de Mercado 31-03-11

A maioria dos mercados asiáticos voltou a apresentar bons resultados, estendendo os ganhos do dia anterior. A alta em Wall Street foi um dos fatores que animou os investidores da região.

A Bolsa de Tóquio fechou o pregão com alta de 0,5%, estimulados pela desvalorização do iene, fechando o mês com queda de 8,5%. Hong Kong fechou em alta de 0,32%, Seul com alta de 0,7%, Taiwan com alta de 0,43%, puxada pelo setor de tecnologia e Sydney com alta de 0,3%. O destaque de queda ficou por conta da bolsa de Shanghai, com os investidores preocupados com a adoção de medidas de aperto monetário por parte do Governo Chinês, visando controlar a alta da inflação. O principal índice acionário da China fechou com queda de 0,94%.

Na Europa as bolsas operam em sentido oposto, pressionados pela crise fiscal e aguardando o anúncio do teste de estresse dos bancos irlandeses. Portugal também continua na pauta dos investidores. A perspectiva de que o país ibérico seja o próximo a necessitar de auxílios econômicos segue ganhando força no mercado, e as taxas de juro para a dívida soberana portuguesa voltam a atingir patamares recordes, com o título com vencimento de 5 anos com juro superior a 9% ao ano. Ao mesmo tempo, o índice de ações PSI 20, da bolsa de Lisboa, marca baixa de 0,90%.

Na agenda de indicadores econômicos europeus, destaque para a prévia da inflação na Zona do Euro. Segundo os dados divulgados mais cedo pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Europeia, a taxa de inflação anual em março na região foi de 2,6%. Caso essa projeção seja confirmada, o ritmo de aumento dos preços teria aumentado neste mês - em fevereiro, a inflação na Zona do Euro foi de 2,4%.

Nesse momento, Londres opera com queda de 0,2%, Paris com queda de 0,41%, Frankfurt com queda de 0,02%, Milão com queda de 1,05% e Madrid com queda de 0,92%.

Por aqui os mercados futuros mostram certa indefinição quanto aos rumos do mercado. O Dow Jones Futuro opera com 0,03% de alta apenas enquanto que o Ibovespa Futuro abre o dia com leve alta de 0,26%. O dólar opera em queda, perfazendo o menor valor nos últimos 2 anos, cotado a R$ 1,622.

Na agenda de indicadores para o dia de hoje temos às 9h30 o Initial Jobless Claims, com expectativa de queda para 380.000 pedidos, frente os 382.000 da semana anterior. Às 10h45 será divulgado o Chicago PMI, que mede a atividade industrial da região, com previsão de uma queda para 70 pontos frente os 72 do mês anterior e às 11h00 será divulgado o Factory Orders, com expectativa de alta de 0,4%.

No Brasil o que está chamando a atenção hoje é a notícia de que o Banco Central decidiu afrouxar a meta de inflação, dando sinais de que o problema pode estar mais grave do que o inicialmente projetado. A meta será revista.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

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