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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Comentário de Mercado 27-08-2010
Segue a cautela no mercado. As principais bolsas asiáticas fecharam a sexta-feira sem tendência comum, mas o principal índice da região caiu em uma semana de persistentes temores sobre possível recessão nos EUA.
O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico com exceção do Japão apresentava desvalorização de 0,14%, pela manhã, derrubado pelo setor de tecnologia, em parte pela visão de que o fraco crescimento dos Estados Unidos irá minar a demanda por eletrônicos.
Em Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,95%, após um artigo afirmar que o primeiro-ministro japonês vai anunciar medidas para intervir na cotação do iene.
Na Europa, de mais importante saiu hoje o PIB do Reino Unido que registrou expansão de 1,2% no segundo trimestre deste ano ante uma alta de 1,1% na leitura preliminar, segundo a agência de estatísticas nacionais (ONS). Quando comparado ao segundo trimestre de 2009, a economia do Reino Unido apresenta crescimento de 1,7%.
Nesse momento as bolsas européias estáveis, Londres com alta de 0,1%, Paris com queda de 0,1%, Frankfurt e Milão com 0,05% de queda e Madrid com 0,2% de alta.
Por aqui, os mercados estão de olho na divulgação do PIB norte-americano, que foi revisado para baixo nessa manhã em um ponto percentual, passando de 2,4% para 1,4% de expansão em 2010. O PIB deverá ser divulgado logo mais às 9h30. Nouriel Roubini, economista famoso por ter antecipado a crise global em 2008, aposta que caso o resultado do PIB indique crescimento igual ou abaixo de 1%, os mercados acionários sofrerão forte correção.
Ainda às 11h00 teremos um discurso com o presidente do FED, Ben Bernanke, num simpósio anual do Fed do Kansas onde os temas da economia norte-americana deverão ser fortemente abordados.
O índice futuro do Dow Jones nesse momento opera com alta de 0,22% e o Ibovespa Futuro com alta de 0,27%.
No campo corporativo tivemos finalmente o anúncio do preço do barril de petróleo a ser utilizado na capitalização da Petrobrás. O Governo está decidido: caso não haja qualquer argumentação extraordinária, o barril da cessão onerosa para a Petrobras ficará em US$ 8,50. O valor está exatamente no meio entre o mínimo e o máximo sugerido nos laudos das consultorias contratadas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) e a estatal para avaliar a área de Franco, que será cedida pela União à companhia dentro de seu processo de capitalização.
Por hora é isso. Bons negócios à todos!
Atenciosamente.
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