quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Comentário de Mercado 10-11-10


Mercado asiático fechou hoje sem tendência definida, com o índice MSCI apresentando queda de 0,56%, ao passo que o índice Nikkei, de Tóquio, fechou com alta de 1,4%. O dólar teve uma leve alta hoje, atingindo a máxima desde o fim de outubro contra uma cesta de moedas, enquanto o euro ampliava queda por receios sobre os problemas de dívida soberana na zona do euro. A alta da moeda americana beneficiou as ações de empresas exportadoras em Tóquio. "O pico de julho formou uma resistência para o Nikkei e se ele conseguir encerrar um pregão acima desse nível, mais ganhos estarão no horizonte", disse Koichi Nosaka, analista de mercado na Securities Japan.

Ainda na Ásia destaque para a balança comercial da China, que apresentou um avanço no superávit em outubro. As exportações chinesas cresceram 22,9% no último mês, contribuindo para um saldo positivo de US$ 27,15 bilhões. No acumulado do ano o superávit da China atinge US$ 147,77 bilhões. O governo chinês espera atingir US$ 180 bilhões este ano.

No velho continente, as bolsas operam no vermelho agora pela manhã. Londres opera com baixa de 0,5%, Paris com queda de 0,73% e Frankfurt com queda de 0,44%. Nenhum dado de impacto foi divulgado na Europa hoje, abrindo assim algum espaço para realizações nos mercados. Apenas na França foi divulgado o CPI (inflação ao consumidor), que veio estável e dentro das expectativas dos economistas.

Nos mercados por aqui, indefinição por enquanto com perspectiva de leve queda na abertura. O Dow Jones Futuro opera estável, no 0x0. O dólar futuro opera com leve alta de 0,15%, cotado à R$ 1,710.

A agenda econômica para o dia de hoje tem indicadores de peso. Às 10h30 serão divulgados a Balança Comercial dos EUA, o Import Prices, que mede os preços de bens importados nos EUA excluindo petróleo e os Pedidos de Auxílio-desemprego. Ainda às 16h00 teremos o Treasury Budget, que mostram dados mensais do orçamento governamental.

Na área de resultados corporativos, as empresas que divulgaram seus balanços positivos foram a Equatorial Energia (EQTL3), a Copel (CPLE6) e a Providência (PRVI3). Pelo lado negativo, o Banco Panamericano (BPNM4) entrou no alvo de especuladores após o Banco Central identificar falhas no seu balanço, sugerindo uma possível quebra do banco. Porém inicialmente isso já foi sanado, após aporte de 2,5 bilhões de reais de seu acionista controlador, o Grupo Silvio Santos.

Por hora é isso. Bons negócios à todos!

Atenciosamente.

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